Madison
Geral | ||
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Nome Técnico:
Mesotriona
Registro MAPA:
33524
Empresa Registrante:
Oxon |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Mesotriona | 480 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Cana-de-açúcar | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Amaranthus retroflexus (Caruru gigante) | veja aqui | veja aqui | |
Digitaria horizontalis (Capim colchão) | veja aqui | veja aqui | |
Ipomoea grandifolia (Corda de viola) | veja aqui | veja aqui |
Tipo de embalagem: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2L
Característica / Lavabilidade: Rígida/Lavável
Tipo de embalagem: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L
Característica / Lavabilidade: Rígida/Lavável
Tipo de embalagem: Tambor
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 220 L
Característica / Lavabilidade: Rígida/Lavável
Tipo de embalagem: Contentor Intermediário (IBC)
Material: Plástico/Metalico
Capacidade: 1200 L
Característica / Lavabilidade: Rígida/Não Lavável
INSTRUÇÕES DE USO:
MADISON é um herbicida seletivo, de ação sistêmica, recomendado para controle na pós-emergência das plantas infestantes nas culturas da cana-de-açúcar e milho. Aplicado através de pulverização após plantio, em pós-emergência das plantas infestantes e das culturas de cana-de-açúcar (cana-planta e cana-soca) e milho (convencional e geneticamente modificado). MADISON contém o ingrediente ativo mesotriona na sua formulação, o qual possui amplo espectro de controle
sabre plantas infestantes anuais dicotiledôneas e algumas monocotiledôneas, conforme as recomendações da bula.
MODO DE APLICAÇÃO / EQUIPAMENTOS:
A dose recomendada de MADISON deve ser diluída em água e aplicada na forma de pulverização, com uso de equipamentos terrestres ou aéreos (exclusivamente na cultura da cana-de-açúcar). Em qualquer tipo de aplicação procurar obter uma boa distribuição da calda sobre a área tratada.
Aplicação terrestre:
MADISON deve ser aplicado com auxílio de pulverizadores costais, manual ou pressurizado e pulverizadores tratorizados com barras, adaptados com bicos tipo leque de ângulo 80o ou 110o, respeitando a pressão de trabalho recomendada pelo fabricante. O volume de calda recomendado na pulverização varia de 100 a 300L/ha.
Nas regiões sujeitas a rajadas de ventos, as aplicações poderão ser feitas com uso de bicos de jato plano ou leque anti-deriva e vazão de 200 a 300L/ha, respeitando a pressão de trabalho recomendada pelo fabricante.
Aplicação aérea:
Para áreas extensivas de cana-de-açúcar, MADISON também pode ser aplicado através de pulverização aérea, com o uso de aeronaves agrícolas, observando-se os parâmetros indicados para cada tipo de aeronave.
Parâmetros para aeronave:
Bicos: cônico cheio da série “D”, com difusor 56, bico de jato plano da série 65 ou 80 ou CP Nozzles, utilizando uma pressão entre 15 a 30psi.
Volume de calda: 30 a 50L/ha
Altura de vôo: 3 a 4m
Temperatura ambiente: até 27ºC
Umidade relativa do ar: mínimo 60%
Velocidade do vento: máxima de 10km/hora
Faixa de aplicação: 15m
Diâmetro de gotas: maiores que 400micrômetros
Observação: realizar calibração de pressão e vazão e velocidade, para escolha do bico e furo corretos para a aplicação.
MADISON apresenta atividade herbicida sobre uma gama diversa de plantas.
FATORES RELACIONADOS COM A APLICAÇÃO:
- Plantas infestantes e o seu estádio de controle: para assegurar o controle total das plantas infestantes com o MADISON, devem-se observar atentamente as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento constantes na tabela “Instruções de Uso”. As plantas infestantes mencionadas demonstram maior sensibilidade ao produto no estádio inicial de desenvolvimento estando com 2 a 4 folhas.
- O efeito do produto sobre as plantas infestantes se manifesta de 3 a 5 dias após a aplicação, com o branqueamento do meristema apical e folhas mais jovens, que se tornam, posteriormente, necróticos.
- Adjuvantes / espalhantes-adesivos: a adição de espalhantes ou adjuvantes à calda de pulverização é fundamental para o efeito pós-emergente do produto, imprimindo melhor controle das plantas infestantes. Recomenda-se óleo mineral na concentração de 0,5% v/v.
Influências de Fatores Ambientais na Aplicação:
- Umidade do solo: aplicar o MADISON quando o solo tiver umidade suficiente para o bom desenvolvimento das plantas. Não aplicar o produto com o solo seco, principalmente se ocorreu um período de estiagem prolongado que predispõe as plantas infestantes ao estado de estresse por deficiência hídrica, pois tal condição irá comprometer a eficiência de controle com o herbicida.
- Condições atmosféricas: as aplicações devem ser feitas com umidade relativa acima de 60% e temperatura até 27°C. As aplicações matinais, até as 10:00 horas, e à tarde, após as 15:00/16:00 horas, são as mais propícias para a aplicação do produto, devido à melhor condição para absorção pelas plantas.
- Orvalho/Chuvas: evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas pela ação de chuvas ou orvalho muito intenso.
- Ventos: Evitar aplicações com vento superior a 10km/hora.
- Ocorrência de chuvas: A incidência de chuvas logo após a aplicação interfere negativamente na eficiência do controle por acarretar a lavagem do produto. É necessário um período mínimo de 2 a 3 horas sem chuva após a aplicação para que o herbicida seja absorvido pelas plantas infestantes.
Preparo da Calda: a dose recomendada de MADISON deve ser adicionada ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos ¼ de sua capacidade com água limpa e o sistema de agitação ligado. Completar o volume do tanque do pulverizador com água, mantendo-a sempre em agitação. O óleo mineral é adicionado como último componente à calda de pulverização, com o tanque quase cheio, mantendo-se a agitação. O sistema de agitação do tanque deve ser mantido em funcionamento durante a preparação da calda e aplicação do produto. Seguir estas condições de aplicação ou consultar um Engenheiro Agrônomo.
Limpeza do equipamento de aplicação: proceda a limpeza de todo equipamento utilizado imediatamente após a aplicação do produto. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”. Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cana-de-açúcar: 30 dias.
Milho: 60 dias.
INTERVALO DE REENTRADA DAS PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando o intervalo de segurança para cada cultura.
- MADISON não deve ser aplicado nas condições de solos secos ou nas condições de persistência de estiagens prolongadas com as plantas infestantes no caso de estresse por deficiência hídrica.
- Não aplicar o produto nos dias chuvosos, pois para o pleno funcionamento é necessário um período aproximado de 2 a 3 horas sem chuvas ou irrigação após a pulverização;
- Não aplicar MADISON sobre variedades ou híbridos especiais de milho pipoca e milho doce.
- Após o uso de MADISON na cultura do milho ou da cana-de-açúcar, não plantar outra cultura na mesma área, dentro do período de 4 meses. Em caso de perda da cultura do milho ou da cana-de-açúcar, o replantio destas mesmas culturas poderá ser feito imediatamente após a aplicação do MADISON.
FITOTOXICIDADE:
- Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, o produto não causa fitotoxicidade nas culturas registradas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
A rotação de culturas pode permitir também rotação nos métodos de controle das plantas infestantes que ocorrem na área. Além do uso de herbicidas, outros métodos são utilizados dentro de um manejo integrado de plantas infestantes, sendo eles o controle manual, o controle mecânico, através de roçadas ou cultivadores, a rotação de culturas e a dessecação da área antes do plantio os mais utilizados e eficazes.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo F2 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO F2 HERBICIDA
O produto herbicida MADISON é composto por Mesotrione, que apresenta mecanismo de ação dos Inibidores da biossíntese de caroteno (inibidores da enzima hidroxifenil-piruvato-dioxigenase), pertencente ao Grupo F2, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).