Magic CI

Geral
Nome Técnico:
Iprodiona
Registro MAPA:
218
Empresa Registrante:
Ascenza
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Iprodiona 500 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre, Tratamento de Sementes
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Contato
Agricultura Orgânica:
Não

Indicações de Uso

Crisântemo Calda Terrestre Dosagem
Botrytis cinerea (Mofo cinzento) veja aqui veja aqui

Embalagens

Lavabilidade Tipo de Embalagem Material Características Acondicionamento Capacidade
Lavável Frasco Plástico Rígida Líquido 0,5 L
Lavável Frasco Plástico Rígida Líquido 1 L
Lavável Bombona Plástico Rígida Líquido 5 L
Lavável Bombona Plástico Rígida Líquido 10 L
Lavável Bombona Plástico Rígida Líquido 20 L
Não Lavável Contentor Intermediário para Granel (intermediate bulk container (IBC)) Plástico Rígida Líquido 1000 L
Não Lavável Contentor Intermediário para Granel (intermediate bulk container (IBC)) Plástico Rígida Líquido 1200 L
Não Lavável Contentor Intermediário para Granel (intermediate bulk container (IBC)) Metálico Rígida Líquido 1000 L
Não Lavável Contentor Intermediário para Granel (intermediate bulk container (IBC)) Metálico Rígida Líquido 1200 L

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um fungicida de contato, utilizado em pulverizações da parte aérea de diversas culturas e para tratamento de sementes de cevada.

MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:

O produto deverá ser aplicado em forma de pulverizações com equipamentos terrestres sendo tratorizados ou costais (manuais ou motorizados) e via tratamento de semente de cevada.

Bicos de pulverizador: deverão ser utilizados em pulverização, bicos de jato cônico vazio com a combinação adequada de ponta difusor (core) de maneira a termos uma distribuição uniforme do produto sem escorrimento para o solo.

Faixa de deposição: a faixa de deposição será específica para cada tipo de equipamento utilizado, de maneira a termos uma deposição mínima de 60 gotas/cm² com gotas, tendo um DMV de 120 micrômetros.

Altura da barra: em equipamentos de barra, esta deverá posicionar-se à uma distância mínima de 0,50 m de alvo desejado. Com turbos pulverizadores, esta distância será no mínimo de 1 m do alvo desejado.

Pressão de trabalho: deverá ser de 80 a 100 psi, com turbos pulverizadores a pressão de trabalho será de 60 a 100 psi.

Condições climáticas:

Temperatura máxima: 27ºC.

Umidade relativa do ar: mínimo 55%.

Velocidade de vento: máximo 10 km/h ou 3 m/seg.

Considerar sempre que a umidade relativa do ar é o fator mais influente na maior ou menor evaporação das gotas, pois gotas muito finas serão perdidas por evaporação e deriva acentuada e gotas grossas escorrerão para o solo perdendo-se a efetividade do produto e contribuindo-se para a poluição ambiental.

Tratamento de sementes: aplicar o produto diretamente sobre as sementes. Utilizar tambor rotativo ou outro equipamento para tratamento de sementes. Colocar as sementes no tambor, ou outro equipamento qualquer, adicionar metade da dose recomendada, misturar bem e acrescentar o restante do produto, misturando novamente até homogeneização total. Retirar as sementes e deixa-las secar a sombra. No caso de dificuldade de aplicação do produto sobre as sementes, recomenda-se a adição de água ao produto a ser aplicado em proporção de até 1,5%. Isto é 1,5 litros de água para 100 kg de sementes a serem tratadas.

Preparo da calda: No preparo da calda, o tanque pulverizador deve ser preenchido com água limpa até a metade de sua capacidade, em seguida adicionar MAGIC, agitado com vigor previamente, na dose recomendada e completar sua capacidade com água sob constante agitação. Para o tratamento de sementes vide item MODO DE APLICAÇÃO.

Recomendações gerais para evitar deriva:
- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
- Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
- O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.

Diâmetro das gotas:
- A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
- A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.

Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
- Volume: use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
- Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
- Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.

Ventos:
- A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.

Temperatura e Umidade:

- Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
- Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.

Inversão térmica:
- O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as plantas tratadas. Somente utilizar as doses recomendadas. Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e na bula.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Quando houver recomendação/informações sobre MIP oriundas de pesquisa pública ou privada, as mesmas devem ser implementadas.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo E3 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO: E3 – FUNGICIDA

O produto fungicida é composto por Iprodiona que apresenta mecanismo de ação dos MAP/ Histidina-cinase na transdução do sinal osmótico (os-1 Dafl) , pertencente ao Grupo E3, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

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