Pardella/Primitivo/Ourotricx CI

Geral
Nome Técnico:
Trichoderma harzianum, isolado URM 8119; Trichoderma asperellum, isolado URM 8120; Bacillus amyloliquefaciens, isolado CCT 7901
Registro MAPA:
520
Empresa Registrante:
Ballagro
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Trichoderma harzianum, Isolado URM 8119 50 g/kg
Trichoderma harzianum, Isolado URM 8120 50 g/kg
Bacillus amyloliquefaciens, isolado CCT 7901 2 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea/Tratamento de sementes
Classe Agronômica:
Fungicida microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão

Indicações de Uso

Tipo: Saco
Material: Alumínio
Capacidade: 50 g - 10 kg.

INSTRUÇÕES DE USO:
Pardella é um fungicida microbiológico formulado a partir de Trichoderma harzianum, Trichoderma asperellum e Bacillus amyloliquefaciens, indicado para o controle da Podridão radicular (Rhizoctonia solani), Podridão-cinzenta-do-caule (Macrophomina phaseolina) via tratamento de sementes, Mofo branco (Sclerotinia sclerotiorum) e Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum), via aplicação foliar, Podridão
abacaxi (Ceratocystis paradoxa) e Nematoide das lesões (Pratylenchus brachyurus) via sulco de plantio.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Para o controle de Rhizoctonia solani o produto deve ser aplicado uma única vez via tratamento de sementes
Para o controle de Sclerotinia sclerotirum o produto deve ser aplicado duas vezes via foliar, preventivamente, antes do início dos primeiros sintomas e 10 dias após a primeira aplicação.
Para o controle de Antracnose o produto deve ser aplicado duas vezes via foliar, a primeira aplicação do aparecimento dos sintomas da doença e 7 dias após a primeira aplicação.
Para o controle de Macrophomina phaseolina o produto deve ser aplicado uma única vez via tratamento de sementes.
Para o controle de Ceratocystis paradoxa e Pratylenchus brachyurus.O produto deve ser aplicado uma única vez via pulverização no sulco de plantio.
Para o controle de Colletotrichum lindemuthianum o produto deve ser aplicado via aplicação foliar.

MODO DE APLICAÇÃO
Tratamento de sementes: Diluir a dose recomendada do produto na proporção de 600 mL água/100 kg de sementes. A mistura deve ser agitada até completa homogeneização.
Aplicação no sulco de plantio: Utilizar pulverizador costal ou de barra, calibrado para trabalhar com pressão e volume constante de calda, promovendo distribuição uniforme do produto no sulco de plantio.
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a deriva e perdas do produto por evaporação.
Aplicação foliar : Efetuar as aplicações de forma que possibilitem uma boa cobertura da parte aérea das plantas, sem causar escorrimento. Para a aplicação deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra.
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde. Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 27º C ou na presença de ventos fortes (velocidade acima de 10km/hora), bem como com umidade relativa do ar abaixo de 70%. Volume de calda 100L/ha.
Aplicação aérea : A aeronave poderá ser equipada com barra (bico cônico) ou micronaire; altura de voo 2 a 4 m do alvo a ser atingido, pressão da bomba 30 a 50 lb/pol², vazão de 20 a 40 L/ha, largura da faixa de deposição 15 a 18 m;
Efetuar as aplicações de forma que possibilitem uma boa cobertura da parte aérea das plantas, sem causar escorrimento.
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde. Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 27ºC ou na presença de ventos fortes (velocidade acima de 10 Km/hora), bem como com umidade relativa do ar abaixo de 70%.
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a deriva e perdas do produto causadas por evaporação.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Intervalo de segurança não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para estes ingredientes ativos.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente final da tarde. Não aplicar sob vento forte. Nessas condições a exposição dos conídios (esporos) do fungo à radiação UV do sol é menor, propiciando a manutenção da viabilidade do fungo. O produto não é fitotóxico quando aplicado nas doses recomendadas.
Para beneficiar a atuação do PARDELLA, protegendo o inóculo dos fatores climáticos e melhorando as condições microclimáticas, são recomendadas as seguintes práticas culturais:
- Usar a calda no mesmo dia do seu preparo. Aplicar com solo úmido ou realizar leve irrigação após aplicação do produto;
- Após a aplicação, evitar a limpeza mecânica ou química do piquete, pois essas práticas podem diminuir a quantidade de inóculo;
- Conservar o produto sob refrigeração ou lugar fresco e arejado. Nunca deixar o produto exposto ao sol;
- Lavar bem o pulverizador antes de usá-lo, ou usar um novo, sem resíduos de agroquímicos;
- Não aplicar em período de chuvas intensas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitóides), controle microbiano, controle por comportamento, uso de variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.

Qualquer agente de controle de pragas pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o organismo alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC – BR), recomenda as seguintes estratégias de Manejo de Resistência a Fungicidas, visando prolongar a vida útil dos produtos:
- Qualquer produto para controle de praga da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga;
- Utilizar somente as doses recomendadas no rótulo/bula;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o Manejo Integrado de Pragas (MIP);
- Incluir outros métodos de controle (ex. Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de MIP, quando disponível e apropriado.
- Informações sobre possíveis casos de resistência a fungicidas no controle de insetos devem ser consultados e, ou, informados à: Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.fracbr.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.