Prevent CI

Geral
Nome Técnico:
Carbendazim
Registro MAPA:
16507
Empresa Registrante:
CropChem
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Carbendazim 500 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea/Tratamento de sementes
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico

Frasco plástico para 1 L.
Bombona plástica para 5, 10 e 20 L.
Galão plástico para 50 L.

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO

PREVENT é um fungicida sistêmico de translocação ascendente, com ação de protetora e curativa, de amplo espectro.
• MECANISMO DE AÇÃO EM RELAÇÃO AOS ALVOS BIOLÓGICOS:
Possui rápida absorção através de raízes e tecidos verdes. Atua pela inibição de tubos germinativos, formação de apressórios e crescimento de micélios.
• CULTURAS:
PREVENT é indicado para aplicação por pulverização nas seguintes culturas: citrus, (antracnose e verrugose) feijão (antracnose) e soja (oídio e doenças de final de ciclo) e também no tratamento de sementes de soja.

MODO DE APLICAÇÃO

Conforme a reavaliação Toxicológica do Ingrediente Ativo Carbendazim, estabelecida pela Portaria Conjunta nº1, de 25/10/01:
- É PROIBIDA A APLICAÇÃO COM EQUIPAMENTO MANUAL OU COSTAL.

MODO DE APLICAÇÃO

• PULVERIZAÇÃO EM CULTURAS:
PREVENT é indicado para aplicação em mistura com água. Recomenda-se agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda. Para o uso nas culturas de feijão e soja, o produto deve ser utilizado na forma de pulverização via terrestre ou aérea.

• TRATAMENTO DE SEMENTES:
Agitar a embalagem do produto e diluir 100 ml do produto em 400 ml de água e distribuir homogeneamente em 100 kg de sementes. Misturar homogeneamente o produto às sementes durante um período mínimo de 10 minutos em tambor giratório, betoneiras ou equipamentos específicos para este fim.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

• PULVERIZAÇÃO DA PARTE AÉREA EM CULTURAS:
CITRUS: Aplicar o produto quando 2/3 das pétalas da florada principal tenham caído, com o máximo de duas aplicações por ciclo de cultura.
FEIJÃO: Iniciar as aplicações preventivamente ao redor de 30 dias após a emergência e repetir a cada 10 a 15 dias de acordo com as condições climáticas e pressão da doença, até o máximo de duas aplicações no ciclo da cultura.
SOJA: Iniciar a aplicação na fase de florescimento à formação de vagem, repetindo 15 a 20 dias após a primeira aplicação, até o máximo de duas aplicações no ciclo da cultura.

• TRATAMENTO DE SEMENTES:
Misturar o produto às sementes de soja antes da semeadura.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
• PULVERIZAÇÃO VIA TERRESTRE:
CITRUS: Recomenda-se a aplicação com turbo atomizador acoplado ao trator. Respeitar a velocidade do trator em torno de 6 km/h, pressão de trabalho entre 200 a 300/pol², com tamanho de gotas entre 200 a 400 micra, e densidade: em torno de 60 gotas/cm².
FEIJÃO E SOJA: Barras dotadas de bicos cônicos da série D ou similar; Velocidade do Trator: em torno de 6 km/h; Pressão de trabalho: 80 a 120 lb/pol²; Tamanho de gotas: 200 a 400 micra; Densidade de gotas: em torno de 60 gotas/cm²; Volume de calda: 200 a 400 l/ha. Condições meteorológicas: ventos de no máximo 10 km/hora; temperatura máxima de 30ºC; umidade relativa do ar: mínimo de 50%.
É PROIBIDA A APLICAÇÃO COM EQUIPAMENTO MANUAL OU COSTAL.

• PULVERIZAÇÃO VIA AÉREA:
FEIJÃO E SOJA: Para aeronaves Ipanema, utilizar barras dotadas de bicos cônicos série D ou similar, com disco (core) com ângulo inferior a 45o ou micronair com 4 atomizadores, seguindo a tabela do fabricante para ajuste do regulador de vazão (VRV), pressão e ângulo de pá. Volume de aplicação: 30 a 50 l/ha. Altura do voo: com barras: 2 a 3 m do alvo a ser atingido largura da faixa de deposição efetiva: 15 m. Tamanho das gotas: 200 a 400 micra. Densidade de gotas: em torno de 60 gotas/cm².
Condições meteorológicas: ventos de no máximo 10 km/hora; temperatura máxima de 30ºC; umidade relativa do ar: mínimo de 50%.
Tanto para pulverização terrestre quanto aérea, a escolha do volume de calda e o tamanho de gotas a serem utilizados, deve levar em consideração as condições climáticas e o stand da cultura, conforme orientações do engenheiro agrônomo.

• TRATAMENTO DE SEMENTES:
Misturar homogeneamente o produto às sementes de soja durante um período mínimo de 10 minutos em tambor giratório, betoneiras ou equipamentos específicos para esse fim.
ATENÇÃO: No tratamento de sementes de soja destinadas ao plantio, deve-se adicionar ao PREVENT, um corante específico para tratamento de sementes. O corante denominado Vermelho Sun deve ser adicionado na água com o fungicida, misturando-se com as sementes que serão plantadas logo em seguida. Recomenda-se utilizar 15 ml de corante / 100 kg de sementes. As sementes tratadas destinam-se única e exclusivamente para o plantio, não podendo ser utilizadas para o consumo humano ou animal.

INTERVALOS DE SEGURANÇA

Citros: 7 dias
Feijão e Soja: 14 dias
Tratamento de sementes de soja: Não determinado.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

• Uso exclusivo para culturas agrícolas.
• O produto é incompatível com calda sulfocálcica e calda bordaleza.
• As sementes de soja tratadas destinam-se exclusivamente para o plantio, não podendo ser utilizadas como alimento humano ou rações animais.
• Não se recomenda o uso de ferramentas manuais ou lonas plásticas no tratamento de sementes.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS

Os EPI’s visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de exposição aos agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o uso de EPI’s específicos descritos nas orientações para preparação da calda, durante a aplicação, após a aplicação, no descarte de embalagens e no atendimento aos primeiros socorros.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças (MID), envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
- Utilizar sementes sadias.
- Utilizar cultivares de gene de resistência, quando disponíveis.
- Realizar rotação de culturas.
- Realizar manejo adequado de adubação.
- Semear/transplantar em época adequada para a região e com densidade de plantas que permita bom arejamento foliar e maior penetração/cobertura do fungicida.
- Alternar a aplicação de fungicidas formulados em mistura rotacionando modos de ação sempre que possível.

PREVENT é um fungicida sistêmico de translocação ascendente do grupo químico benzimidazol, composto por carbendazim que apresenta como mecanismo de ação a inibição da biossíntese de ß-tubulina na mitose (B1), mais especificamente age na inibição de tubos germinativos, formação de apressórios e crescimento de micélios, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO B1 FUNGICIDA

Corrosivo ao cobre, ferro e latão .

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