Seletrina CI

Geral
Nome Técnico:
Ametrina
Registro MAPA:
42919
Empresa Registrante:
Agro Import
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Ametrina 500 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico

Tipo: Balde
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 1 - 50 L
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 1 - 50 L
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,1 - 0,5 L
Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 100 - 200 L.

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO

SELETRINA é um herbicida seletivo recomendado para o controle de plantas infestantes de folhas estreitas e de folhas largas na pré e até na pós-emergência inicial a tardia, nas culturas de cana-de-açúcar e milho.

Preparo da calda
Definida a dose a ser aplicada, o produto SELETRINA deverá ser colocado diretamente no tanque do pulverizador, contendo ¼ de seu volume em água sob agitação. O volume deverá ser completado com água mantendo agitação até completa homogeneização.

Aplicação em pós-emergência com uso de adjuvantes
Encher ¾ do volume do tanque com água e ligar o sistema de agitação, em seguida adicionar a dose de produto a ser aplicada, adicionar água até quase completar o volume do tanque de pulverização. Adicionar o adjuvante sob agitação até completa homogeneização e então completar o volume do tanque com água sob agitação.

MODO DE APLICAÇÃO

SELETRINA deve ser aplicado por pulverização, com auxílio de pulverizadores terrestres (costais, tratorizados), e, na cana-de-açúcar poderá ser aplicado por pulverização aérea.

Fatores relacionados a aplicação em pré-emergência
Preparação do solo
Cana-planta: O solo deverá ser devidamente arado, gradado e nivelado superficialmente para eliminar quaisquer torrões;
Cana-soca: Logo após as operações de corte da cana, deverá ser feito o enleiramento da palha, cultivo e adubação da soqueira.
Umidade do solo:
O solo deve estar úmido durante a aplicação de SELETRINA, o que assegura melhor ação do produto. A ocorrência de chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o produto, promove a incorporação da SELETRINA na camada superficial favorecendo sua pronta atividade.

Fatores relacionados à aplicação em pós-emergência:
Plantas infestantes e seu estádio de controle:
Para assegurar o pleno controle das plantas infestantes na pós-emergência, se deve observar as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento indicados nas recomendações de uso.
Adjuvantes:
A adição de óleos minerais ou espalhantes adesivos à calda favorece o efeito pós-emergente do produto, melhorando o controle das plantas infestantes.
Fatores ambientais
Umidade do ar: aplicar o produto SELETRINA com umidade relativa do ar superior a 60%.
Umidade do solo: aplicar o produto em solo úmido. Solo seco poderá comprometer a eficiência do produto.
Chuvas/orvalho: Evitar aplicar o produto sobre plantas excessivamente molhadas por chuvas ou orvalho.
Ventos: Evitar aplicar o produto com ventos superiores a 10 Km/h.

ÉPOCAS DE APLICAÇÃO

Cana-de-açúcar: Aplicar o produto através de tratamento em área total na cana-planta logo após o plantio dos toletes, e na cana-soca após o corte da cana, na pré-emergência total (da cultura e das plantas infestantes) O produto pode ser aplicado tanto na cana-planta com na cana-soca até a pós-emergência inicial tardia. Caso a cultura apresente porte superior a 40 cm, recomenda-se realizar aplicação dirigida nas entrelinhas.
Nas infestações foi capim-braquiária e capim-colonião, recomenda-se o controle em pós-emergência e nas infestações provenientes de sementes e nunca nas rebrotas de touceiras, observando-se os estádios indicados para as espécies.

Milho: Aplicar SELETRINA na pós-emergência com o milho germinado, e, porte aproximado de 40 a 50 cm (aproximadamente 30 a 40 dias do plantio), quando este se mostra tolerante ao produto, através de aplicação dirigida nas entrelinhas, evitando-se ao máximo que o jato de pulverização atinja folhagens da cultura.

NÚMERO DE APLICAÇÕES

Apenas uma aplicação de SELETRINA, observadas as recomendações de uso, é suficiente para o controle das plantas infestantes.
Uma segunda aplicação de SELETRINA na cultura de cana-de-açúcar poderá ser necessária nas altas infestações por capim-colonião e, sobretudo, capim-braquiária.

INFORMAÇÕES SOBRE EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

APLICAÇÃO TERRESTRE
SELETRINA deve ser aplicado com auxílio de pulverizadores costais, manual ou pressurizado e pulverizadores tratorizados com barras, adaptadas de bicos leque do tipo Teejet 80.03, 110.03 ou 110.04 ou similares, operando a uma pressão de 30 a 60 lb/pol². Volume de calda varia 200 a 400 L/ha.
Nas regiões com ventos acentuados, entre 10 a 40 km/h, as aplicações poderão ser feitas com uso de bicos anti-deriva do tipo Full Jet, com FL 5, FL 6,5, FL 8 e pressão de 20-25 L/pol².

Aplicação dirigida
SELETRINA deve ser aplicado com auxílio de pulverizador costal (manual ou pressurizado) nas pequenas áreas e pulverizadores tratorizados adaptados de pingentes nas barras de pulverização nas grandes propriedades. Utilizar bicos leque da série TK (TK2; TK3) com volume de calda de 300 a 400 L/ha.
Cana-de-açúcar:
A aplicação dirigida é indicada tanto na cana-planta como na cana-soca com a cultura desenvolvida, apresentando porte superior a 40 cm, que não oferece condições para o tratamento em área total devido ao efeito guarda-chuva.
Milho:
A aplicação dirigida é recomendada somente na cultura desenvolvida, com porte superior a 40 cm, o que viabiliza maior tolerância mesmo após absorção da ametrina por via radicular.

Montagem dos pingentes:
O nº de pingentes na barra deve ser sempre superior ao nº de linhas de plantio da plantadeira. Adaptar um bico TK nos pingentes das extremidades; Adaptar 2 bicos TK nos pingentes centrais;

Procedimentos durante a pulverização:
Centralizar a barra do pulverizador de modo que os pingentes com 2 bicos correspondam às entrelinhas da primeira passada da plantadeira e o pingente lateral com 2 bicos correspondam às entrelinhas da primeira passada da plantadeira e o pingente lateral com 1 bico correspondente à rua formada pelas 2 passadas da plantadeira que é a rua com a largura irregular. Ao retorno da pulverização fazer coincidir o pingente da extremidade com 1 bico na mesma rua de modo que neste repasse venha a completar a meia dose do tratamento. Proceder à operação sempre com a mesma orientação até o tratamento total da área a ser pulverizada com o herbicida.

APLICAÇÃO AÉREA
SELETRINA é recomendada para aplicação aérea somente na cultura de cana-de-açúcar, tanto na cana-planta como na cana-soca com até 40 cm de altura, por meio de aviões e helicópteros.
Parâmetros para aviões Ipanema
Bicos: 80.10; 80.15; 80.20;
Volume de calda: 40 a 50 L/ha;
Altura de voo: 3 a 4 m;
Temperatura ambiente: até 27ºC;
Umidade do ar: mínimo 55%
Velocidade do vento: máximo 10 km/h;
Faixa de aplicação: 15 m
Diâmetro de gotas
- Pré-emergência das plantas infestantes – maior que 400 micrometros
- Pós-emergência das plantas infestantes – 200 a 400 micrometros

INTERVALO DE SEGURANÇA

Cana-de-açúcar e Milho: Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Cana-de-açúcar: Nos tratamentos pré-emergentes SELETRINA é totalmente seletivo para todas as variedades cultivadas. Nos tratamentos pós-emergentes o contato do produto com a área foliar da cana poderá causar sintomas de fitotoxicidade em algumas variedades com manifestação de clorose, leve ou mais acentuada e eventualmente retenção no crescimento das plantas.
Tais sintomas desaparecem em 3 a 4 semanas, sem causar interferência no desenvolvimento ou produtividade final. As variedades mais sensíveis são: IAC 51-205, IAC 52-326, CB 45-3, CB 49-26, CP 5122, CO 997, SP 17-799 e SP 70-1143.
Milho: fitotoxicidade para milho pode se manifestar apenas em plantas com porte superior a 40 – 50 cm, quando a aplicação dirigida se torna viável. O eventual contato do produto com as folhas baixeiras do milho poderá provocar fitotoxicidade, manifestada através de clorose e necrose, porém, as plantas são capazes de se recompor de forma a não prejudicar a produtividade. Aplicação dirigida em planta jovem (12-15 cm) é contraindicada.
• SELETRINA não deve ser aplicado em solos mal preparados e secos;
• Nos tratamentos pós-emergentes não aplicar o produto em dias chuvosos;
• Aplicação em pós-emergência deve aguardar pelo menos 6 horas de estiagem (chuvas ou irrigação);
• Não aplicar SELETRINA nas lavouras de milho jovem, devendo aguardar até que atinja o porte aproximado de 40 a 50 cm quando o milho se torna tolerante ao produto e a aplicação dirigida nas entrelinhas se torna viável;
• Não aplicar em área total em canaviais com porte superior a 40-50 cm, evitando o efeito guarda-chuva das folhagens;
• Não utilizar SELETRINA para o controle de capim-colchão, capim-colonião e braquiária na pós-emergência tardia.
• Não aplicar com ventos superiores a 10,0 km/hora para não promover deriva para regiões vizinhas.
• No momento da aplicação em pré ou pós-emergência verificar a velocidade dos ventos e se há cultivos sensíveis ao produto.
• Aplicação aérea recomendada somente para a cultura da cana-de-açúcar.
• Aplicar o produto SELETRINA com umidade relativa do ar superior a 60%.
• Aplicar o produto em solo úmido. Solo seco poderá comprometer a eficiência do produto.
• Evitar aplicar o produto sobre plantas excessivamente molhadas por chuvas ou orvalho.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O produto SELETRINA é formulado à base do ingrediente ativo AMETRINA, pertencente ao Grupo C1, cujo modo de ação se dá pela Inibição da Fotossíntese no Fotossistema II.

GRUPO C1 HERBICIDA

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação e para o controle dos mesmos alvos que o produto SELETRINA pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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