Sistiva
Geral | ||
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Nome Técnico:
Fluxapiroxade
Registro MAPA:
35422
Empresa Registrante:
Basf |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Fluxapiroxade | 333 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Tratamento de Sementes
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS)
Modo de Ação:
Protetor, Sistêmico |
Indicações de Uso
Algodão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Colletotrichum gossypii (Tombamento) | veja aqui | veja aqui | |
Rhizoctonia solani (Podridão-radicular) | veja aqui | veja aqui |
Arroz | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Pyricularia grisea (Brusone) | veja aqui | veja aqui | |
Rhizoctonia solani (Podridão-radicular) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Rhizoctonia solani (Podridão-radicular) | veja aqui | veja aqui | |
Stenocarpella maydis (Podridão branca da espiga) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Colletotrichum truncatum (Podridão dos grãos e das sementes) | veja aqui | veja aqui | |
Rhizoctonia solani (Podridão-radicular) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Blumeria graminis (Oídio) | veja aqui | veja aqui | |
Puccinia triticina (Ferrugem da folha) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bag in box
Material: Fibra de papel com bolsa plástica interna
Capacidade: 0,5; 1,0; 2,0; 3,0; 5,0; 10; 20 L;
Tipo: Balde
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 1; 5; 10; 20 L;
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 2; 3; 5; 10; 20; 50; 100 L;
Tipo: Caminhão tanque/Isocontainer/Tanque
Material: Metálico
Capacidade: 300; 400; 500; 600; 700; 800; 850; 900; 925; 950; 960; 970; 980; 990; 1.000; 1.800; 2.000; 2.700; 3.000; 5.000; 10.000; 15.000; 16.000; 17.000; 18.000; 19.000; 20.000; 21.000; 22.000; 23.000; 24.000; 25.000; 29.000; 3.0000 L;
Tipo: Contentor intermediário- IBC
Material: Metálico/Metal/Plástico com pallet de madeira/Plástico/Plástico com estrutura metálica
Capacidade: 300; 400; 500; 600; 700; 800; 850; 900; 925; 950; 960; 970; 980; 990; 1.000; 1.800; 2.000; 2.700; 3.000 L;
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,1; 0,25; 0,5; 0,75; 1,0 L;
Tipo: Stand-up pouch com tampa
Material: Plástico/Plástico com estrutura metálica
Capacidade: 0,25; 0,5; 0,6; 1,0; 2,0; 3,0; 5,0; 10 L;
Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 50; 100; 190; 200; 210 L.
INSTRUÇÕES DE USO
Sistiva é um produto que atua por meio do ingrediente ativo Fluxapiroxade como inibidor da enzima SDH (succinato desidrogenase).
Sistiva apresenta excelente ação protetiva devido a sua atuação na inibição da germinação dos esporos, desenvolvimento e penetração dos tubos germinativos. Dependendo do patógeno também apresenta ação curativa e erradicante, pois contém em sua formulação o ingrediente ativo Fluxapiroxade, fungicida com ação sistêmica.
MODO DE APLICAÇÃO
Forma de Aplicação: o produto poderá ser aplicado com o auxílio de máquina específica para tratamento de sementes de fluxo continuo ou tambores rotativos de tal forma que haja uma distribuição homogênea do produto sobre as sementes. O tratamento é feito, diluindo-se a dose recomendada do produto em um volume que não exceda 500 mL de calda por 100 kg de sementes para as culturas da soja e feijão, podendo chegar até 1000 mL de calda por 100 kg de sementes para as culturas do algodão e milho.
Informações sobre os equipamentos de aplicação para tratamento de sementes:
Tambores Rotativos, Máquina Amazone Trans-Mix e Betoneiras: colocar uma quantidade de sementes com peso conhecido no interior do equipamento de tratamento e adicionar a dose indicada do produto agitando até se obter a perfeita cobertura das sementes. O tempo da mistura (agitação) é variável em função de cada equipamento e da quantidade de sementes e deve ser suficiente para que todo o produto cubra uniformemente as sementes (aprox. 3 minutos). Atentar para que no final do tratamento não haja sobra de produto no fundo do equipamento utilizado.
Máquinas específicas com fluxo continuo ou batelada para tratamento de sementes; o tratamento de sementes pode ser realizado com diversos modelos de máquinas que operam desta maneira tais como: Roresti, MecMac, Grasmec, Momesso, Gustafson, Mantis, Niklas, Cimbria entre outras, seguindo as recomendações do fabricante. Observar cuidados especiais com a manutenção, regulagem e limpeza da unidade dosadora de produtos, principalmente com a de formulações viscosas, pois restos de produtos secos nestas unidades podem reduzir a capacidade de volume, interferindo na dose.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não há necessidade de observância do intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao reentrarem na área tratada.
LIMITAÇÕES DE USO
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
- Não há limitação de uso quando utilizado de acordo com as recomendações constantes na bula.
- As sementes tratadas são destinadas unicamente para a semeadura, não sendo aptas para alimentação ou extração de óleo.
- Sistiva é compatível, em aplicação sequencial, com produtos usualmente utilizados para tratamento de sementes.
- Não é recomendado mistura de Sistiva com produtos de reação fortemente alcalina (Hormônios, Fertilizantes, Estimuladores de Crescimento, etc.).
- A regulagem da semeadora deverá ser feita com as sementes já tratadas. A adição de produtos às sementes pode alterar a fluidez das mesmas, interferindo na distribuição uniforme das sementes.
- Os Limites Máximos de Resíduos podem não ter sido estabelecidos em outros paises ou divergirem dos existentes no Brasil, assim, para cultivos tratados ou subprodutos que se destinem à exportação, o Limite Máximo de Residuo no país de destino deve ser respeitado.
- Caso o Limite Máximo de Residuo estabelecido no país de destino esteja abaixo do Limite Máximo de Residuo no Brasil, recomenda-se ao exportador o monitoramento de residuos antes de exportar. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador, importador ou a BASF antes de exportar e/ou aplicar o produto.
- A BASF não se responsabiliza por qualquer impedimento para exportação em razão dos Resíduos gerados pela aplicação dos produtos nem por quaisquer danos ou consequências que possam advir do desrespeito dos Limites Máximos de Residuos.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
A integração de medidas de controle é premissa básica para um bom manejo de doenças nas plantas cultivadas. As diferentes medidas de controle visam desacelerar, integradamente o ciclo das relações patógeno-hospedeiro. O uso de fungicidas adequados, variedades resistentes, rotação de culturas e controle do ambiente devem ser vistos como métodos de controle mutuamente úteis.
Dentro deste princípio, todas as vezes que seja possível devemos associar as boas práticas agrícola como: Uso racional de fungicidas e aplicação no momento e doses indicadas, fungicidas específicos para um determinado fungo, utilização de cultivares resistentes ou tolerantes, semeadura nas épocas menos propícias para o desenvolvimento dos fungos, eliminação das plantas hospedeiras, rotação de culturas, adubação equilibrada, escolha do local para implantação da cultura, etc.
O manejo de doenças de plantas cultivadas deve ser entendido como a utilização de métodos químicos, culturais e biológicos necessários para manter as doenças abaixo do nível de dano econômico.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuizo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C2 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível.
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponiveis, etc.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas.
- Informações sobre possiveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogénicos devem ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), ao Comité de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org) e ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:www.agricultura.gov.br).
GRUPO C2 FUNGICIDA
O produto fungicida Sistiva é composto por Fluxapiroxade, que apresenta mecanismo de ação dos Inibidores do complexo II: Succinato-desidrogenase, pertencente ao Grupo C2, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).