Sultrax
Geral | ||
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Nome Técnico:
Sulfentrazona
Registro MAPA:
11317
Empresa Registrante:
Willowood |
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Produtos associados:
- Zeronix. |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Sulfentrazona | 500 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Seletivo condicional, Pré-emergência, Pós-emergência, Sistêmico |
Indicações de Uso
Abacaxi | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Brachiaria decumbens (Capim braquiária) | veja aqui | veja aqui | |
Portulaca oleracea (Beldroega) | veja aqui | veja aqui | |
Rhynchelytrum roseum (Capim favorito) | veja aqui | veja aqui |
Bombona (plástico): 2,4; 2,5; 3,0; 5,0; 10; 15; 20; 25; 30; 50 L;
Frasco (plástico): 0,1; 0,15; 0,2; 0,25; 0,3; 0,5; 0,6; 0,75; 0,8; 1,0; 1,2; 1,5; 1,6; 1,75; 1,8; 2,0; 2,4; 2,5; 3,0; 5,0 L;
Tambor (metal): 20; 25; 30; 35; 40; 45; 50 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um herbicida sistêmico, que atua no controle de plantas daninhas em Pré-emergência e Pós-emergência (Dessecação), de acordo com recomendação para as culturas e alvos.
MODO DE APLICAÇÃO
Além das recomendações acima para as culturas, alvos e doses indicadas, levar em consideração que o solo deve estar livre de torrões, previamente eliminados por um bom preparo do solo pela gradagem. Como todos os herbicidas, o produto necessita de umidade no solo para iniciar sua atividade biológica de controle das plantas daninhas. No preparo da calda adicionar água limpa no tanque do pulverizador até a metade de sua capacidade, após estar regulado com a correta vazão. Adicionar na dose previamente determinada. Acionar o agitador e completar com água o tanque de pulverização. Ao aplicar o produto faz-se necessário usar o agitador continuamente durante a pulverização. O registro do pulverizador deve ser fechado durante as paradas e manobras do equipamento aplicador ou poderá haver danos à cultura.
EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
Pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores costais ou tratorizados, com barras providas de bicos de média/alta vazão (1,5 L/min), tais como Teejet leque 110.04, XR Teejet 110.04, Albuz leque 100.04, Fulljet. Espaçamento entre bicos deve ser de 50 cm e a altura da barra de 30-50 cm. Recomenda-se aplicar em dias com baixa velocidade de ventos, com pressão não maior que 40 lb/pol² e volume de água de 250 a 300 L/ha em soja, 300 a 400 L/ha em cana-de-açúcar, 100 a 200 L/ha em fumo e 200 L/ha em abacaxi.
Densidade de gotas
De 40 a 80 gotas/cm².
DMV (Diâmetro Mediano Volumétrico)
De 200 a 300 micra.
A aplicação pode ser também via aérea (culturas da Cana-de-Açúcar e Soja) nas seguintes condições:
Volume
De 40 L/há.
Pressão
De 30 psi.
Bicos
D8 a 45;
Ângulo da barra
De 135° (frente) ou 45° (atrás);
Altura do voo:
De 5 m;
Faixa de deposição
De 15m, de modo a proporcionar uma cobertura uniforme;
- Evitar sobreposição das faixas de aplicação.
- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga restrições existentes na legislação pertinente.
Condições climáticas
Temperatura inferior a 28°C;
Umidade relativa do ar superior a 70%;
Velocidade do vento inferior a 5 Km/h.
Sob critério do Engenheiro Agrônomo ou Técnico responsável, as condições poderão ser alteradas.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- Uso exclusivamente agrícola.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- É obrigatório o uso do produto somente nas indicações constantes na bula.
- Evitar aplicação durante as horas mais quentes do dia;
- Não aplicar quando a cultura estiver sob condição de estresse hídrico ou fitotoxicidade.
- Respeitar um período mínimo de 24 horas para realização da irrigação.
- Na aplicação em cana soca recém germinada podem ocorrer queimas localizadas, onde houver contato do produto com as folhas ou brotações, porém com recuperação rápida sem afetar o desenvolvimento da planta e sua produtividade.
- Na ocorrência de chuvas excessivas, após a aplicação em solos altamente arenosos, poderá ocorrer leve clorose nas folhas de soja, entretanto, estas se recuperam, não havendo prejuízos com relação à produtividade.
- Evitar sobreposição de faixas de aplicação; se isto ocorrer, poderá haver danos à cultura da soja.
- A tolerância de novas variedades ao produto deverá ser estabelecida antes de ser usado em larga escala. Consulte o fornecedor de sementes de sua região ou o representante técnico da Sipcam Nichino Brasil de sua região. A aplicação deverá ser feita sempre antes da emergência da cultura da soja. Aplicado no cracking da soja ou em plantas emergidas causará danos à cultura.
- Injúria na cultura da soja poderá ocorrer em solos pouco drenados, muito compactados ou em solos saturados por longo período de tempo.
- Se houver falhas no plantio devido a condições climáticas, apenas a soja deverá ser replantada. Não reaplicar, pois poderá ocorrer injúria.
- Um período mínimo de 18 meses após a aplicação de CREOX® é exigido para a rotação com a cultura de algodão.
FITOTOXICIDADE
O produto usado na dose e época recomendada, não apresenta efeito fitotóxico para as culturas indicadas na bula.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se que o preparo do solo para o plantio seja realizado corretamente e de acordo com o sistema de cultivo adotado. Além disso, deve-se realizar devidamente as operações de cultivo de modo a diminuir a infestação das plantas daninhas e sua disseminação na área.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo E para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO E HERBICIDA
O produto herbicida é composto por Sulfentrazona, que apresenta mecanismo de ação dos Inibidores da Protox (Protoporfirinogênio oxidase - PPO), pertencente ao Grupo E, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).