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Melhores fontes para baixar o elevadíssimos custos elétricos


Climaco Cezar de Souza

Melhores fontes para baixar o elevadíssimos custos elétricos

A energia elétrica no Brasil está ficando cada vez mais cara para os consumidores finais, a maioria residências e industrias (destas, sendo entre 60%-70% agroindústrias, cfe. o local). Atualmente, o custo médio/preço final da conta para um consumo médio mensal de 150 KWh (igual a 210 watts/hora constantes em 24 horas/dia) em uma residência pobre e com baixo consumo é de R$ 0,76/Kwh = R$ 113,70/mês e R$ 758/MWh), já com impostos e todos os acréscimos, inclusive com o aumento de 19,0% depois da nova bandeira vermelha atual, por queda na geração hídrica. A maioria brasileira consome, em média, até 330 watts/hora constantes, ante até 1.200 watts/hora nos EUA, por exemplo.

Como em todos os sistemas brasileiros, a elevada intermediação mais os muitos impostos mais fretes MAIS AS ELEVADAS MARGENS DE LUCROS ESTABELECIDAS em muitos elos das cadeias, EMBORA SEMPRE NEGADAS (em muitos setores há “mark-ups” - vergonhosos e até auto orientados/hetero-fiscalizados/cartelizados - de 500% a 1.000%, sempre se acobertando os custos reais e botando todas as culpas nos Governos e nos demais elos a montante ou a jusante), etc. muito encarecem todas as mercadorias aos consumidores finais. Com isto, os efeitos multiplicativos e encadeados das ampliações de custos com eletricidades mais com transportes, combustíveis e insumos são catastróficos para toda a população, em especial a mais pobre e do interior ou da zona rural. Todos querem tirar suas “muitas lasquinhas e culpar os demais elos”, inclusive remetendo muitos US$ de seus lucros, apenas a títulos de proteções de suas empresas, nas dezenas de paraísos fiscais Mundo afora, vergonhosos. Apenas, pequena parte de um problemão escondido foi revelado, recente, e já causou muitos danos no Brasil, mas sempre para o povo pagar ou repagar ou rebancar/refinanciar.

Segundo estudos da FIRJAN, em 2016, o custo médio da energia elétrica para as indústrias no Brasil já aumentara de R$ 340,10/MWh em 2013 para R$ 504,00/MWh em 2016, um pouco menor do que em 2015 de R$ 564,34/MWh. Do custo de 2016, 59,2% era com a geração “em si” + 27,0 com tributos somados + 7,3% com perdas + 4,8% com outros encargos (como juros, multas etc.) + 1,7% com as margens das bandeiras de vendas finais.  Vide em: https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/13654/TG%20Carla%20Val%C3%A9rio%20Il%C3%A1rio%20-%20Final.pdf?sequence=1&isAllowed=y .

Assim, DIANTE DAS FORTES ELEVAÇÕES RECENTES DAS CONTAS ENERGÉTICA ELÉTRICA E DE AQUECIMENTOS NOS ÚLTIMOS MESES (como o residencial subindo para R$ 758/MWh), atualmente, todos procuram e devem implementar sistemas, urgentes, para reduzirem bastante suas contas elétricas e, se sobrar e for possível, venderem para os demais e/ou gerarem/captarem de forma compartilhada.

Vejam, abaixo no item sobre custos geradores em 2016, que para um valor final médio atual, empurrado goela-abaixo para o consumidor final, de R$ 758/MWh, o valor que o produtor de energia elétrica deve estar recebendo em sua fonte é de cara R$ 448,74/MWh, conforme a fonte, ou seja, cerca de 59,2% cfe. diagnostico acima da FIRJAN, mas já recebeu muito menos conforme comparativos a seguir.

Com isto, também estão mudando rapidamente as fontes futuras de fornecimento, inclusive procurando, não somente, as bem maiores sustentabilidades, mas também bem maiores eficiências e, principalmente, bem menores cursos geradores/captadores solar.

Continuando, segundo reportagem/diagnostico recente da poderosa Consultoria Mundial “Bloomberg New Energy Finance” (vide link ao final), até 2040 as energias eólicas e solar representarão 34,0% da geração de eletricidade no Planeta, sendo que atualmente esse percentual, mesmo que já bem dinamizado, somente chega a 5,0% de toda energia gerada no planeta.

Em tal diagnostico ficou claro que no Brasil, a energia da biomassa bem preparada e já do tipo “rdf = refuse derivative fuel” (para produzir singás ou biogás) já é a terceira mais barata do País e somente perde para as mini eólicas e as mini PCH, verdades conhecidas, mas as energias das biomassas - por terem  oferta diária mais segura e bem mais efetiva ambientalmente e até mais ampla - ainda muito devem reduzir seus custos futuros quando mais escaláveis (também pelos fortes apelos ambientais - e as realidades atuais da elevada, continua e necessária limpeza urbana e rural das biomassas, vias processamentos de lixos, fezes, sobras, aparas, cascas, pneus velhos, plásticos etc..) e, isto, sem criar novos problemas ambientais e sociais, inclusive via descartes de baterias.

No link a seguir, vê-se, claramente, que todas as empresas atuais do petróleo (mesmo a de gás natural, biodiesel e etanol, as duas últimas renováveis, mas não sustentáveis) estão, no momento, desesperadas atras de produzir e de passar também a lucrar com ofertas de suas energias futuras, já anunciando-as como sustentáveis reais (não apenas limpas/renováveis), pois seus acionistas, financiadores e investidores (todos também consumidores, inclusive familiares) já estão reclamando ou cobrando muito ou se desfazendo de seus papeis ou exigindo mudanças e readequações rápidas, sempre lembrando que, para muitos consultores internacionais com alta credibilidade e renome, que, em até 2050,  quase já não haverá novos veículos a venda sendo movidos por derivados de petróleo. Vide em: https://www.brasildefato.com.br/2021/10/13/analise-por-que-o-mundo-nao-quer-explorar-petroleo-no-brasil.

Por outro lado, conforme um bom diagnostico, divulgado em 2016 pela EPA – Empresa de Pesquisa Energética do Ministério das Minas e Energias, entre 2016 e 2015, os custos médios de EXPANSÕES das principais fontes energéticas – ainda isoladas e nada de hibridas/vizinhas, como já muitos se convencem que seria a melhor forma para o Brasil -  na forma de novas plantas geradorAs seriam s seguintes, em ordem crescente: 1) R$ 155,98/MWh da fonte eólica, sobretudo de grande porte, vez que as mini eólicas de qualidades/eficiências comprovadas, nem seus fabricantes, quase não existem no Brasil; 2) R$ 185,24/MWh da fonte hidroelétrica (de grande porte e ainda não de PCH ou por vórtices ou por correntezas - vide a seguir); 3) R$ 189,78/MWh das biomassas (principalmente de bagaços de cana, capins cultivados etc.. e ainda não de lixos, fezes secas, sobras, cascas, pneus velhos, plásticos etc. para singás rápido, como hoje se configuram como as melhores propostas no Mundo); 4) R$ 189,85 das PCH (novamente, exceto ainda por vórtices ou por correntezas); 5) R$ 235,42/MWh do gás natural não sustentável e 6) R$ 286,92/MWh da fonte solar (principalmente se fotovoltaica, pois a solar térmica de grande porte ou das pequenas e minis, via nossas Calhas solares concentradoras PTC, ainda inexistem no Brasil). Vide em: https://jornalcana.com.br/biomassa-fica-em-terceiro-em-ranking-de-custos-para-gerar-energia/

Recente, para a Bloomberg Energy, (vide link a final) com a instalação de painéis solares fotovoltaicos “a economia pode chegar até a 95% na conta de luz (considera-se no mínimo 50%) para quem gera a própria energia através da fonte solar, mas a instalação de um sistema com painéis fotovoltaicos exige um investimento inicial alto. O custo pode ser em torno de R$ 10 mil a R$ 52 mil para uma residência, a depender do consumo de energia e do tamanho da casa”.

“Já instalar energia eólica (na verdade mini eólica), “embora ainda não seja muito difundida no Brasil, o uso de aerogeradores para geração de energia elétrica pode ganhar novos adeptos nos próximos anos no país, assim como vem acontecendo com a energia solar. A energia eólica é produzida com a força dos ventos, através de aerogeradores. As baterias que fazem parte do sistema eólico armazenam a força gerada que depois é transmitida para a instalação elétrica da residência. Um sistema de energia eólica pode custar entre R$ 10 mil e R$ 75 mil. Já os geradores eólicos podem ser de custo baixo e alto, variando entre R$ 1 mil a R$ 3.500 mil. Para decidir se é um sistema vantajoso, é preciso avaliar as condições ambientais onde sistema será instalado, uma vez que é necessária uma boa circulação de ventos”.

“Por fim, outra fonte alternativa é a energia da biomassa. Essa modalidade de captação de energia utiliza a queima (bem melhor é a singaseificação rápida para 42% de hidrogênio ou a biogaseificação lenta e fora dos aterros e para até 60% de metano) de materiais orgânicos como bagaço da cana-de-açúcar, madeira, palha de arroz, óleos vegetais, entre outros. Essa é uma alternativa aos combustíveis fósseis que são altamente poluentes. A produção de energia renovável por meio da biomassa já é utilizada em grandes usinas ao redor no mundo, mas ainda é pouco comum em residências. Uma das formas mais avançadas para uso residencial da energia da biomassa é o biogás. Já existem alguns equipamentos no mercado que transformam os restos de alimentos do lixo doméstico em fonte de energia.”

Continuando, segundo estudo realizado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), gerar um mega watt-hora (MWh) a partir da biomassa custa em torno de R$ 189,78, o que coloca essa fonte de energia no terceiro lugar entre as mais baratas, ficando atrás apenas da energia eólica mini eólica e das hidrelétricas, ou das minis PCH com queda acima de 12 m de altura ou por vórtice horizontal, desviando os córregos e riachos, ou por correntezas de córregos e ou rios com 1,5 de fundura. Acerca visitem a) www.alterima.com.br; b) https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/4170/1/AGNALDO_DIAS_LEAO_FILHO.pdf ; c) https://www.youtube.com/watch?v=vnRa_Ze_Yjc;  e d) https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1947902022-usina-hidreletrica-de-vortice-5-kva-_JM  .

No Mundo, descrevo que a energia de biomassa vem rapidamente ganhando mais espaço na matriz energética e, no Brasil, a biomassa já é a terceira fonte mais utilizada e já responde por cerca de 9% da eletricidade aqui consumida (contudo, sendo a maioria ainda pelas queimas insustentáveis, embora ditas como limpas ou renováveis, dos bagaços de cana e de outros elementos e não para o moderníssimo singás – como se usa para lixos - e mesmo para biogás (é sempre bom lembrar que, atualmente, no Japão (74% da energia dos RSU = lixo urbano bem preparado já é recuperada, via rdf para singás rápido); na Escandinávia (53%); na Suécia (47%); no Reino Unido (38%), na França (35%) e no poderoso EUA apenas 14%) .

Em complemento, cito que também é  fundamental uma boa analise da eficiência temporal continuada, BEM COMPARADA e por local entre as fontes acima, pois não basta apenas identificar, calcular e analisar os melhores ou maiores  benefícios/custos, deixando de lado os riscos de desabastecimentos horários e outros e, pior, o atendimento, real, das exigências ambientais e sociais de cada local e por cada energia envolvida, pois, como vimos acima, os consumidores e a maioria dos agentes atuais já não se contentam hoje apenas com números.  

Assim, no caso da boa eficiência temporal continuada, as energias das biomassas (tanto para limpeza ambiental, como de florestas cultivadas e certificadas para tanto) já SÃO IMBATÍVEIS, POIS PROCESSAM E GERAM POR ATE 24 HORAS/DIA, SEM PRECISAREM DE BATERIAS CARÍSSIMAS E ISTO PODE OCORRER EM TODOS OS LOCAIS (inclusive solucionando os sérios problemas dos lixos urbanos e das fezes animais). Já as minis PCH não participam tanto.

No caso das minis eólicas, a geração MEDIA OPERACIONAL POR 10 HORAS/DIA é de 12 h a 20 horas/dia (mesmo que nublados ou chuvosos), mas, também com exigências de caríssimas baterias estocadoras e gerando APENAS EM ALGUNS LOCAIS com ventos melhores e mais constantes, se possíveis até noturnos como ocorrem mais nas costas do PA, MA, PI, CE, RN e partes de PE, PB, AL, SE e BA.

Finalizando, e melhor comparando com dados reais, somente ocorre a captura solar fotovoltaica máxima e real apenas POR ATÉ 3 HORAS/DIA - não nublados e não chuvosos (= 50% dos dias no Brasil são destas formas, daí o nosso sucesso no agronegócio mundial) cfe. o mapa solar Brasil (no Centro-Sul do País) e POR ATÉ 5 HORAS /DIA INCLUSIVE NUBLADOS OU CHUVOSOS (no Norte-Nordeste). ASSIM, A FONTE FOTOVOLTAICA OU É DEPENDENTE DE CARAS BATERIAS OU DOS PROJETOS JÁ ESTAREM LIGADOS A REDE (“grid- in” como socorro ou “grid-tied” para socorro ou vendas futuras reais), sempre lembrando que nossas redes, VERDADEIRAMENTE NÃO COMPRAM TAIS ENERGIAS, mas, ainda somente dão descontos de 50% - 90% na conta mensal futura do mesmo CPF. Também, elas já cobram muito caro pelos usos de seus cabos, transformadores, mão-de-obra, estacoes etc.., custos estes que tendem a ampliar proximamente.

Vide diagnostico da Bloomberg Energy em português em https://br.financas.yahoo.com/noticias/fontes-alternativas-de-geracao-de-energia-quanto-custa-te-las-em-casa-090004826.html.

Para mais detalhes, PF, contates com [email protected] .

 

 

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