Carfentrazone Nortox CI

Geral
Nome Técnico:
Carfentrazona-etílica
Registro MAPA:
24824
Empresa Registrante:
Nortox
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Carfentrazona-etílica 400 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Pós-emergência, Seletivo condicional

Indicações de Uso

Tipo: Balde
Material: Metálico
Capacidade: 30 L;

Tipo: bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L;

Tipo: Contentor intermediário (IBC)
Material: Plástico com estrutura metálica externa
Capacidade: 1.200 L;

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L;

Tipo: Lata
Material: Metálico
Capacidade: 30 L;

Tipo: Tambor
Material: Plástico / Metálico
Capacidade: 220 L.

INSTRUÇÃO DE USO DO PRODUTO

CARFENTRAZONE NORTOX é um herbicida pós-emergente, seletivo condicional de ação nãosistêmica, cujo mecanismo de ação consiste inibir a formação da enzima protoporfirinogênio oxidase (PROTOX), que participa na síntese da clorofila. É recomendado para o controle das plantas daninhas nas culturas do algodão, arroz irrigado, batata, café, cana-de-açúcar, citros, mandioca, milho, soja e manejo outonal.


MODO DE APLICAÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

CARFENTRAZONE RTX pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores manuais e tratorizados, e por via aérea
Uma única aplicação é suficiente para eliminar as plantas infestantes indicadas. Realizar a aplicação quando as piantas intestantes estiverem no estádio de 3 a 4 folhas. Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura do alvo desejado.
Siga sempre as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável


PREPARO DA CALDA

Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) Indicados para esse fim no item "Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana"
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está impo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente
Adicione o produto ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos 15 de sua capacidade preenchido com água limpa e o sistema de agitação ligado. Complete o volume do tanque do pulverizador com agua até atingir o volume de calda recomendado


INFORMAÇÕES SOBRE O USO DE ADJUVANTE

O adjuvante deve ser adicionado como último componente à calda de pulverização, com o tanque quase cheo, mantendo-se a agitação.
Indicado o uso de adjuvante a base de Óleo Mineral
Função: quebra de lipidios componentes da cuticula e membrana celtlar, que são uma barreira que diminuem a absorção do produto, maior fixação do produto na folha, diminuição da perda do produto por evaporação ou lavagem da chuva. Sendo assim, o uso de adjuvantes a base de dieo
vegetal e óleo mineral podem aumentar a eficiência da absorção do herbicida pela planta Concentração do adjuvarite na calda: de acordo com a tabela de recomendações acima.

CUIDADOS DURANTE A APLICAÇÃO

Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulvertzação, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação
Fechar a salda da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Gerenciamento de deriva: Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possivel, sem prejudicar a cobertura eficiència.
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR

Inversão Térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas
diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao por do sol e frequentemente continuam até a manhä seguinte, Sua presença pode ser indicada pela neblina no nivel de sola No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originaria de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica enquanto, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente ha indicação de um bom movimento vertical do ar.

APLICAÇÃO TERRESTRE

Indicado para culturas, Algodão, Arroz imgado, Batata Café Cane-de-açúcar, Citros, Mandioca Miho e Soja
Deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque simples, defletor ou com pré-orificio, visando à produção de gotas médias a grossas. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta alvo, conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnicas de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo
Para aplicação em jato dirigido, utilizar bicos com indução de ar, ou conico cheio, visando a produção de golas grossas a extremamente grossas. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gola ideal e o volume de aplicação desejado conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Lisar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. A atura da bana e o espaçamento entre bicos deve permite uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na area, conforme recomendação do fabricante. Para volumes de aplicação fora da faixa ideal ou sob condições meteorologicas adversas, utlizar tecnologias) e técnicals) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agronomo


APLICAÇÃO AÉREA

Indicado para culturas Algodão, Arroz irrigado, Batata, Cana-de-açúcar, Milho e Soja.
Utilizar aeronave agricola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agricolas pela ANAC. A aplicação deve ser realizada somente por empresa especializada, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. As mesmas recomendações gerais para "Via Terrestre, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade Deve-se respeitar condições meteorológicas no momento de aplicação para que as perdas por deriva sejam minimizadas
Nota: Sempre verificar o risco de atingir culturas econômicas sensiveis a herbicidas por deriva.


CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO TERRESTRE E AÉREA

As condições cimáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os equipamentos adequados de pulverização, são:
- Limidade relativa de ar: igual ou superior a 55%
- Temperatura: maxma de 30°C
- Velocidade média do vento: de 2 a 10 km/h. Se o vento estiver abaixo de 2 km/h não aplique devido ao risco inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia. Não aplicar quando a velocidade do vento estiver acima de 10 kmh, devido ao potencial de deriva pelo movimento de ar.
Direção do vento: Não aplicar em locais e momentos do dia em que o vento esteja na direção de culturas sensivels


RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE APLICAÇÃO

Evitar as condições de inversão térmica.
Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das barras ou aeronave
Ajustar o tamanho de golas ás condições ambientais, alterando o angulo relativo dos bicos hidráulicos ou o angulo das pas do "micronair"
Os volumes de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as condições ambientais estão próximas dos limiters recomendados. Já para lavouras com densa massa foliar recomendam-se gotas menores e volumes maiores
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao dima (velocidade do vento, umidade e temperatura), para tanto o tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência.
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância infenor a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de agua, moradias isoladas
agrupamentos de animais e vegetação suscetivel a danos. Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concementes as atividades aeroagricolas


LIMPEZA DE TANQUE

Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e fitros) realizando a triplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos/culturas Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho observando as recomendações abaxo
Antes da primeira lavagem , assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque.
Lavar com agua limpa, ceculando a agua por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das portas utilizadas. A quantidade de água deve ser a minima necessária para permitir o cometo funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque.
Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada.
Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com agua limpia e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo fabricante.
Manter o sistema de agitação acionado por no minimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e coloca-los em recipiente com água limpa e solução para limpeza de tanque.
Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.


LIMITAÇÕES DE USO

- Uso exclusivamente agrícola.
- O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando ointervalo de segurança para cada cultura.
- A ocorrência de chuvas em até duas horas após a aplicação pode interferir na eficiência doproduto.
- Aplicar após a secagem do orvalho.
- Não apresenta restrições de uso quanto ao período mínimo entre aplicação na modalidade manejo outonal e o plantio das culturas subsequentes, desde que seguidas as orientaçõesdescritas nesta bula.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas infestantes a ele resistentes. Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes deverão ser aplicados, alternadamente, herbicidas com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtosalternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um Engenheiro Agrônomo.

CARFENTRAZONE NORTOX é um herbicida composto por carfentrazona-etílica que possui mecanismo de ação que inibe a atuação da enzima protoporfirinogênio oxidase (PPO ou PROTOX), pertencente ao Grupo E, segundo a classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distinto do Grupo E para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estrate´gias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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