Sevin 850 WP CI

Geral
Nome Técnico:
Carbaril
Registro MAPA:
158603
Empresa Registrante:
Tessenderlo
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Carbaril 850 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão

Barricas de fibra de papelão. Peso líquido: 10 e 25 kg.

Cartucho de papel cartão.

Peso líquido: 500 g.

Saco plástico e saco plástico metalizado: 500 g e 1 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

SEVIN 850 WP é um inseticida indicado para o controle de pragas nas culturas de abacaxi, banana, batata, cebola, couve-flor, feijão, maçã, pastagens, pepino, repolho e tomate.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

O produto deve ser aplicado no início da infestação ou reinfestação das pragas indicadas e o intervalo médio de aplicação deve ser de 20 dias, ou quando uma constante e criteriosa observação indicar.
Para preparar a calda, misturar o inseticida em pouca água, até formar uma pasta e a seguir adicionar água até o volume desejado, agitando sempre a mistura (suspensão). Para evitar entupimento dos bicos de pulverização, é aconselhável passar a suspensão por uma peneira fina.
Abacaxi: Iniciar o tratamento no início da floração, aplicando aproximadamente de 800 a 1000 I de calda por hectare visando os frutos. Fazer no máximo três aplicações com intervalo de 7 dias.
Banana: Usar quantidade de água suficiente para boa cobertura de cachos (1000 I de calda/ha). Aplicar o produto preventivamente. Fazer no máximo duas aplicações.
Batata: Para controle da lagarta rosca, pulverizar preventivamente no sulco por ocasião do plantio ou logo no início da infestação. Para controle de vaquinhas, aplicar no aparecimento da praga, repetindo se necessário. Usar de 800 a 1000 I de calda/ha. Fazer no máximo três aplicações durante o ciclo da cultura.
Cebola: Iniciar o tratamento no aparecimento da praga, repetindo no máximo três aplicações, se houver reinfestação. Usar de 800 a 1000 I de calda/ha.
Couve-flor e repolho: Aplicar no início da infestação, repetindo no máximo duas vezes a aplicação se necessário. Usar de 800 a 1000 I de calda lha.
Feijão: Iniciar as aplicações no aparecimento das pragas. Usar de 800 a 1000 I de calda/ha. Repetir no máximo duas vezes o tratamento se houver reinfestação da praga.
Maçã: Aplicar no início da infestação, repetindo o tratamento no máximo duas vezes, se necessário. Utilizar de 2 a 5 litros de calda/planta.
Pepino: Iniciar o tratamento no início da floração, fazendo no máximo 2 aplicações com intervalo de 7 dias. Usar de 500 a 1000 L/ha.
Tomate: Para as brocas dos frutos, iniciar as pulverizações com os frutos ainda pequenos, procurando atingir o local da postura. Repetir a cada 7 dias. Para Trípes, iniciar o tratamento no início da infestação, repetindo a aplicação se necessário. Usar de 800 a 1000 L de calda/há e fazer no máximo seis aplicações por ciclo da cultura.

MODO DE APLICAÇÃO

Este produto pode ser aplicado com equipamentos costais manuais ou/ e aeronaves agrícolas.

BICOS DE PULVERIZAÇÃO

Equipamentos terrestres e aeronaves: Utilizar bicos de jato cônico vazio da série D ou similar com difusores ou core adequado a se obter uma deposição mínima sobre o alvo de 40 gotas/cm² com um VMD de 130 a 150µ. Com aviões do tipo Ipanema poderão ser utilizados barras de pulverização com um total de 40 a 42 bicos. Os bicos de extremidade da asa em número de 4 a 5 em cada uma delas deverão ser fechados a fim de se evitar a influência e arraste das gotas de pulverização pelos vórtices da ponta da asa. Os bicos da barriga em número de 8 (oito) deverão permanecer abertos e no mesmo ângulo dos bicos utilizados nas asas do avião. O uso de MICRONAIR não é recomendado devido a irregularidade de distribuição na faixa de deposição, em função dos volumes de aplicação recomendados para este produto.
PRESSÃO DE TRABALHO:
Equipamentos terrestres: 80 - 100 psi. Aeronaves: 15 - 30 psi
VOLUME DE APLICAÇÃO:
Equipamentos terrestres: 200 - 400 L de calda/ha. Aeronaves: 20 - 30 L de calda/ha.
FAIXA DE DEPOSIÇÃO:
Equipamentos terrestres: A faixa para este tipo de equipamento ficará delimitada ao comprimento da própria barra utilizada no equipamento. Aeronaves: Para aviões do tipo Ipanema a faixa de deposição é de 20 metros.
ALTURA DA BARRA DE APLICAÇÃO:
Equipamentos terrestres: Os bicos deverão trabalhar a uma altura de 50 cm em relação ao topo da cultura. Aeronaves: Aviões do tipo Ipanema a altura de aplicação será de 4 a 5 metros em relação ao topo da cultura ou ao alvo de deposição.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Temperatura máxima: 27°
Umidade relativa do ar mínimo 60%.
Velocidade do vento: máximo 10 km/hora (3m/seg.).
Considerar que o fator mais importante que influencia a maior ou menor velocidade de evaporação de uma gota de pulverização é a umidade relativa do ar.
Gotas finas tendem a uma maior deriva desviando-se do alvo, chegando a secar e contribuindo para a poluição ambientai Gotas grandes tem tendência de escorrimento nas folhas, perdendo-se no solo e reduzindo a sua eficiência, podendo ocasionar fitotoxicídade na cultura.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Abacaxi e maçã: 7 dias;
Banana, cebola, couve-flor e repolho: 14 dias;
Batata: 30 dias;
Feijão, pepino e tomate: 3 dias.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Antes de utilizar o produto, observar atentamente as instruções de uso.
- Seguindo as instruções de uso, o produto não apresenta fitotoxicidade para as culturas registradas.
- Não misturar SEVIN® 850 WP a nutrientes ou hormônios, exceto se a experiência demonstrar que seu uso não prejudica as plantas

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre MIP, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

GRUPO 1A INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida SEVIN 850 WP pertence ao grupo 1A (Inibidores de Acetilcolinesterase – metilcarbamato de naftila) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do SEVIN 850 WP como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
- Usar SEVIN 850 WP ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
- Aplicações sucessivas de SEVIN 850 WP podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do SEVIN 850 WP, o período total de exposição a inseticidas do grupo químico dos Neocotinóides não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do SEVIN 850 WP ou outros produtos do Grupo 3A quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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