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Alerta de baixa para o milho na B3 

Em Chicago os futuros registram ganhos lentos com vendas líquidas novamente negativas


Foto: Eliza Maliszewski

O mercado futuro do milho pode iniciar tendência de baixa na B3, acompanhando paridade de exportação, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Apesar da pouquíssima disponibilidade de milho que deve permanecer no mercado interno, em que já são aceitas ao menos 30% de quebra, o olhar de traders hoje na B3 se voltou ao mercado importador, em que se pode afirmar que há uma crescente de empresas em busca por esta modalidade”, comenta. 

“De fato, o milho que chega  em  exportação  compete  em  valores  com  o milho  do  mercado  interno,  em  que  a  saca  se apresenta em números gerais próximos aos R$ 90,00, onde no mercado interno, o valor pode se aproximar de R$ 110,00. Desta forma, com exceção do vencimento julho/2022, todos  os  demais  apresentaram  baixas,  cotando setembro/21 a R$ 100,10 (-1,4%) ; novembro/21 a R$ 100,40  (-1,4%);  janeiro/22  a  R$  101,38  (-1,0%);  e março/22 a R$ 101,37 (-0,37%)”, completa. 

Em Chicago os futuros registram ganhos lentos com vendas líquidas novamente negativas. “A evolução do clima nos Estados Unidos e o desenvolvimento produtivo mais uma vez geraram preocupação. Além disso,  não  estão  descartados  novos  ajustes  na  contribuição  produtiva  do  Brasil.  Novos  aumentos  no  trigo, infectaram o cereal. Demanda externa: teme-se que a China desacelere o ritmo de compras no restante do ano. Os futuros do milho reuniram algum apoio à soja à medida que a semana se aproximava do fim, embora os ganhos relatados não tenham conseguido acompanhar alguns dos movimentos inspirados pelo clima sobre o trigo e a soja”, conclui. 

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