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Baixa atrás de baixa para o milho na B3

Em Chicago os futuros de safras antigas sobem


Foto: Nadia Borges

A B3 repetiu o movimento de baixas para o milho nesta segunda-feira, em intenções de investidores que, ao que tudo indica, repetiram os movimentos internacionais, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Nos Estados Unidos, choveu novamente em regiões produtoras, e os números de exportações vieram acima daquilo que traders esperavam, o que levou o vencimento julho, por exemplo, a US$ 6,73 o bushel, com valorização em 5,50 pontos; e setembro a US$ 5,88, em queda de 3,25 pontos”, comenta. 

“Na  expectativa  de  traders  internacionais,  a continuidade  de  chuvas  e  os  relatórios  que  dizem respeito  ao  etanol  americano  puxam  as  cotações abaixo.  Ha  especulações,  nesse  sentido,  para  o relaxamento  do  governo  Biden  em  relação  à  mistura de etanol no combustível. Isso  levou  a  uma  baixa  acentuada  nas  cotações brasileiras, que fecharam de acordo com o que segue: julho encerrado a R$ 87,21 (-1,68%); setembro a R$ 87,70 (-2,34%); novembro a R$ 88,73 (-2,04%) e o vencimento janeiro a R$ 91,10 (-1,25%)”, completa. 

Em Chicago os futuros de safras antigas sobem e a Coreia do Sul compra. “A  firmeza  nos  preços  disponíveis  permitiu antecipações  no  contrato  julho-21.  As  previsões  do clima são favoráveis e os valores de safra mostraram ajustes.  O  comportamento  da  demanda  externa  é monitorado de perto”, indica. 

“Depois de diminuir os ganhos do meio-dia à tarde, os futuros do milho encerraram o dia mistos. Os futuros de julho da safra anterior fecharam 5 1/2 centavos em alta. Os preços das safra nova devolveram seus ganhos de  dois  dígitos  ao  encerrar  a  sessão  do  meio  da semana em 1 1/4 a 2 1/4 centavos no vermelho. O  USDA  relatou  uma  nova  venda  de  exportação  de milho  safra  esta  manhã  sob  o  sistema  de  relatório diário,  uma  vez  que  destinos  desconhecidos adquiriram  153.416  MT.  A  KFA  da  Coreia  do  Sul comprou 60 mil toneladas de milho, provavelmente de origem sul-americana, sem lançar uma licitação”, conclui. 

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