Como anda o milho no Brasil?
Em Santa Catarina, mais milho argentino foi negociado para o Brasil
Agrolink
- Leonardo Gottems
Foto: Nadia Borges
No estado do Rio Grande do Sul, o dia lento marcou o ritmo dos negócios nesta terça-feira no mercado do milho, segundo informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Dia bastante lento para negócios, com exceções pontuais. Uma grande compradora esteve procurando lotes a R$ 95,00 para entrega abril, e interior girando em patamares de R$ 92,00 a R$ 93,50 para maio”, comenta.
“A região de Não-Me-Toque apresentou ofertas de compra a R$ 91,50, com pedidas do produtor em R$ 92,00 ou acima. Porto permanece sem indicações. No interior as indicações permanecem as mesmas do dia de ontem: compradores no mercado disponível pagam até R$ 90,00 no CIF, e compradores em Erechim e Tapejara dispõe-se a pagar até R$ 93,00 em uma entrega maio com vencimento para 30 dias. Preço encosta em R$ 100,00/saca; indústrias buscam trigo para ração”, completa.
Em Santa Catarina, mais milho argentino foi negociado para o Brasil nesta segunda-feira. “Fontes de Buenos Aires nos revelaram que houve mais lotes negociados para abril e maio, “para o Brasil”. O comprador inicial não eram as empresas brasileiras, mas, os lotes “com certeza acabariam nelas”, como nos foi relatado. Detalhes amanhã. No mercado doméstico indicações recuam com preços dos fretes; negócios no Oeste a R$ 98,00 + ICMS. As indicações de compradores recuaram hoje em Santa Catarina, em um reflexo do preço dos fretes, que diminuiu consideravelmente nos últimos dias”, indica.
No Paraná, as alterações de indicações na safrinha chegam a até R$ 82,00 por saca. “Um mercado regionalizado se estabeleceu no Paraná no dia de hoje e foram vistos vários movimentos “curtos”, onde compradores procuravam se abastecer em um raio de no máximo 300 quilômetros. Nas ofertas, com alguma exceção, perdurou uma faixa de preços entre R$ 97,00 a R$ 100,00 a saca, e quem precisou garantiu lotes de não mais do que 2.000 toneladas”, conclui.