Como está o milho no Brasil?
Santa Catarina tem indicações somem diante de mercado pouco ofertado e dúvidas sobre qualidade
No estado do Rio Grande do Sul já se iniciou o plantio da safra de verão, enquanto os negócios estão parados, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “A comercialização praticamente passou despercebida aos olhos de produtores hoje no Estado, e movimentos de compradores são em torno do milho importado. Conforme divulgamos ontem, os lotes encontram-se em uma pedida que vai de R$ 98,00 no spot com pagamento curtíssimo – haja visto que alguns produtores precisam liberar espaço para o trigo que aí vem – e R$ 95,00 para setembro próximo. Indicações a R$ 98,00 em Itapejara e R$ 100,00 em Marau”, comenta.
Santa Catarina tem indicações somem diante de mercado pouco ofertado e dúvidas sobre qualidade. “Em Xanxerê, indicações de R$ 98,00 no CIF diferido e R$ 96,00 no tributado. Uma indústria não fechou 2 mil toneladas no CIF por lá com preocupações sobre a qualidade do milho que estava sendo oferecido. Em Joaçaba e Chapecó, a indicação foi de R$ 95,00 no CIF mais impostos. Não houve reportes de negócios realizados”, completa.
Enquanto isso, problemas de qualidade preocupam no Paraná e as pedidas mantém-se acima dos R$ 100,00 por saca. “O encerramento de semana apresentou um dia bastante lento à comercialização. Os lotes parecem diminuir dia após dia, ao se renovarem altas nas bolsas. Em Toledo, no único reporte que ouvimos, um lote de 600 toneladas foi negociado a R$ 100,00 com pagamento antecipado. Ademais, indicações a R$ 102,00 CIF norte do estado; R$ 98,00 nos Campos Gerais e R$ 99,00 no sudoeste. Começam a “pingar” ofertas de março 2022, onde produtores pedem R$ 95,00, e indústrias indicam R$ 90,00 a saca”, conclui.