Confira como está o mercado brasileiro de milho
Santa Catarina teve dia calmo em leve recuo das cotações
Agrolink
- Leonardo Gottems
Foto: Marcel Oliveira
No estado do Rio Grande do Sul, os compradores recuam no mercado do milho com a possibilidade de importação, segundo informações da TF Agroeconômica. “Os compradores do Rio Grande do Sul demonstraram um leve recuo no dia de hoje em suas indicações, e segundo relatos, isso reflete a possibilidade de importação de milho com a isenção da TEC- Tarifa Externa Comum, válido até 31 de dezembro deste ano”, comenta.
“Conforme temos comentado, o milho argentino chegaria a um valor CIF nas localidades a cerca de R$ 98,60, já incluso todos os custos. Ao menos duas empresas já fizeram a operação no país neste mês. Assim, o mercado apresentou um dia calmo, em que basicamente as indicações rodaram entre R$ 96,00 a R$ 98,00, e vendedores pediam R$ 100,00, para todos os vencimentos. Em Marau, indicação de R$ 96,00 para o maio; Arroio do Meio R$ 97,00 a saca para junho, e Tapejara a R$ 98,00 também para o maio. Não ouvimos reportes de negócios”, completa.
Santa Catarina teve dia calmo em leve recuo das cotações, com negócios no Oeste a R$ 100,00 mais ICMS. “Caro ou barato, fato é que pouco se ouve entre os vendedores entre milhos abaixo de R$ 100,00, mesmo para ideias diferidas. Entre os negócios hoje, apenas um relato, de cerca de 500 toneladas vindas do Paraná em direção ao oeste do Estado, negociadas a R$ 100,00 mais ICMS. Indicações de R$ 99,00 tributado no meio oeste, e R$ 98,00 mais ICMS próximo a Braço do Norte”, indica.
Já o Paraná tem safra de verão 95 colhida (14% ruim), e safrinha 99% plantada (7% ruim). “Com exceção de lotes pontuais, bastante restritos em suas negociações, o Paraná hoje não apresentou grandes negócios de milho. Lotes foram vistos rodarem nos Campos Gerais, Sudoeste, Oeste e Norte, mas em volumes bastante reduzidos, não ultrapassando a faixa das 700 toneladas por negociação”, conclui.