Milho: B3 avança “poucos centímetros”
Em Chicago, o milho fecha em alta para os meses futuros, com petróleo, dólar e redução de embarques
Com pouca vontade e cumprindo a tabela de realização de lucros, o mercado de milho na B3 não andou muito, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “A bolsa de mercadorias subiu “alguns centímetros” no dia de hoje, após uma virada de mês de muito recuo, e com cotações beirando os R$ 90,00 por saca. Analistas acreditam que, com a maior fixação e venda de produtores, bem como a falta de vontade de compradores em “brigar” pelo milho, esse movimento não deva ser repetido e o mesmo tom amistoso deve permanecer no mercado amanhã – se subir, sobe pouco”, comenta.
“Este foi o movimento de hoje no mercado futuro do milho em São Paulo. Nos fechamentos do dia, setembro/21 a R$ 91,89 (+1,5%); novembro/21 a R$ 92,04 (+1,3%); janeiro/22 a R$ 93,34 (+0,2%) e março/22 a R$ 93,70 (+0,6%)”, completa.
Em Chicago, o milho fecha em alta para os meses futuros, com petróleo, dólar e redução de embarques. “O contrato de setembro do milho de Chicago fechou em queda de 0,10% ou 0,5 cents/bushel a $ 515,0; o contrato de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em alta de 0,19% ou 1,0 cent/bushel a $ 538,75”, indica.
“As compras de oportunidade, a alta do petróleo e o dólar fraco deram sustentação aos preços do milho. Por outro lado, as perspectivas de redução dos embarques mantêm temporariamente os preços condicionados. As chuvas para algumas regiões do noroeste do cinturão do milho, proporcionam tranquilidade do lado da oferta. O relatório semanal de vendas de exportação do USDA mostrou que 300.837 toneladas de reservas de milho de safra antiga foram canceladas durante a semana de 26/08”, conclui.