Milho: perdas no RS podem chegar a 60%
Já o Paraná registra negócios no Oeste e no Norte, com produtividade revisada para baixo
Um novo relatório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indica que os problemas climáticos estão assolando as lavouras de milho do Rio Grande do Sul. Nesse cenário, as lavouras mais atingidas foram aquelas que realizam suas colheitas entre janeiro e fevereiro, situadas em boa parte no extremo oeste, onde as percas chegaram a 60%.
De acordo com a TF Agroeconômica, o relatório informa, ainda, que a produtividade média do Estado encontra-se na faixa de 5.411 kg/hectare ou 8,8% acima do verificado na safra anterior. “Isso foi possível graças ao clima de março, que propiciou um replantio de lavouras danificadas. Assim, a produção deve ser 10% superior ao ciclo passado, conforme relatam”, comenta.
No estado vizinho, Santa Catarina, as ofertas estão entre R$ 100,00 a R$ 102,00 para o Oeste, ms os compradores recusam. “O ritmo com que se estabeleceram os negócios ontem em Santa Catarina não foi visto hoje e o mercado se apresentou um pouco mais calmo, até porque foram fechados bons negócios e os compradores aproveitam o dia para reavaliar as ofertas. Um de nossos correspondentes avalia que a quantidade de lotes, por sua vez, também diminuiu, à medida que vendedores já não tinham produto no dia de hoje”, completa.
Já o Paraná registra negócios no Oeste e no Norte, com produtividade revisada para baixo. “A Conab revistou abaixo da expectativa a produtividade do milho paranaense de 1ª safra. Segundo informa o órgão em seu boletim, “essa redução é atribuída ao ataque de cigarrinhas, e, em menor escala, por conta do déficit hídrico e falta de luminosidade”. Assim, os números da Companhia estabeleceram uma produtividade média de 8.395 kg/hectare, ante 8.680 kg previstos em março. Em relação à safra passada, onde se apontava 10.024 kg, uma redução de cerca de 16,3%. A produção total, desta forma, foi revista para 3.045 milhões de toneladas”, conclui.