Milho está mais firme no mercado internacional
Enquanto isso, o mercado doméstico continuou a aumentar
O milho no mercado internacional está mais firme neste meio de semana, acompanhando Chicago, mas com compradores retraídos, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Na Ásia, não houve seguimento da compra privada de um dos grandes grupos produtores de rações da Coreia do Sul, o FLC, com o resto do mercado permanecendo quieto”, comenta.
“A bolsa de Dalian da China fechou em CNY 2.691/t (US$ 411,45/t) por um valor muito baixo de CNY16/t no dia. A atividade no Vietnã foi tranquila, com a janela de carregamento de maio sendo oferecida a US$ 303/t CFR nos portos do sul de Phu My e Cai Mep, enquanto as ofertas subiram mais em meio ao tom mais forte para CBOT. O mercado de milho ucraniano estava ligeiramente mais firme na quarta-feira, com a oferta mais baixa para carregamento em maio de US$ 265/t FOB HIPP, mas no mercado físico, os compradores ainda estavam ausentes”, completa.
Enquanto isso, o mercado doméstico continuou a aumentar com os lances chegando a US$ 255/t CPT, mas não muitos vendedores estavam aparecendo agora em meio à firmeza nos futuros. “Para a nova safra, as ofertas para o carregamento de novembro foram ouvidas com um prêmio de 80-85 centavos sobre o contrato de dezembro, equivalente a um preço definitivo de cerca de US$ 233/t, contra a falta de compradores evidentes”, indica.
“Nos EUA, quarta-feira trouxe dados de produção de etanol da EIA com analistas em busca de números que deem mais um passo em direção ao nível de um milhão de barris por dia, que era a marca da era pré-bloqueio. No entanto, enquanto os dados foram de 980.000 b/d; a agência dos EUA relatou uma queda de 34.000 b/d para 941.000 b/d, maior baixa de três semanas e equivalente a 2,4 milhões de toneladas de milho consumidas durante a semana. A América do Sul também continuou a oferecer surpresas, já que o contrato doméstico do Brasil com o B3 atingiu novas altas de cerca de BRL105,00/saca (US$ 307/t)”, conclui.