Milho fecha em alta na B3
Em Chicago, o relatório de plantio do USDA dispara futuros de milho para limite de alta
O mercado de milho na B3 de São Paulo fechou em boa alta, nesta quarta-feira, seguindo o limite de alta de Chicago, diante dos números favoráveis divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Com isto, a cotação de maio fechou em alta de R$ 2,43 no dia a R$ 96,16; a de julho avançou R$ 2,86 no dia para R$ 92,04 e a de setembro avançou R$ 2,03 no dia a R$ 86,04”, comenta.
“O mercado futuro da Be foi grandemente impulsionado pela elevação das cotações de Chicago, que, por sua vez, subiram diante dos números surpreendentes do USDA de área planada menor do que o mercado esperada, forçando estoques menores. No Brasil, há também motivos de alta, com os preços subindo nos dois principais estados produtores, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, para níveis acima de R$ 90,00/saca, como mostramos na descrição dos mercados nestes estados”, completa.
Em Chicago, o relatório de plantio do USDA dispara futuros de milho para limite de alta. “O USDA surpreendeu os participantes do mercado na quarta-feira, uma vez que seu relatório anual Prospective Plantings falhou em entregar o aumento considerável na área plantada que muitos no mercado esperavam”, indica.
“No fechamento, maio e julho permaneceram nos limites de negociação, tendo subido 25 centavos nos minutos após a atualização ser lançada para $ 5,64/bu e $ 5,47/bu, respectivamente. Os dados ofuscaram a divulgação anterior da produção de etanol, que mostrou que o setor havia se recuperado na semana até 26 de março, após uma queda surpreendente na semana anterior”, conclui.