Milho na B3: Cotações tem queda momentânea
Em Chicago o milho fecha em queda, pressionada pelo clima favorável e nova exportação dos EUA
As cotações de milho têm queda momentânea na B3, mas a expectativa climática é de alta, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As notícias a respeito das secas no sul do Brasil viraram manchete internacional em sites especializados que, dentre outras coisas, chegaram a cogitar a quebra de pelo menos 40% da safra verão, já que grandes estados produtores poderiam ser afetados”, comenta.
O site FastMarkets, do Reino Unido, comentou em sua publicação no dia de hoje: “Os trabalhos de plantio de verão do milho no Centro-Sul do Brasil alcançaram 91% da área estimada semeada em 2 de dezembro, um avanço de 1 ponto percentual na semana e 3 pontos percentuais a menos no ano [...] Na região Centro-Sul do Brasil o milho está se desenvolvendo em boas condições climáticas”.
Em Chicago o milho fecha em queda, pressionada pelo clima favorável e nova exportação dos EUA. “A cotação do milho para março22 fechou em leve alta de 0,04% ou 0,25 cents/bushel a $ 584,25. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em alta de 0,13% ou $0,75cents/bushel a $ 586,50. As compras de oportunidades permitiram ligeiros ganhos. O petróleo ampliou a recuperação e adicionou suporte aos preços do milho. O mercado aguarda o USDA WASDE e o desenvolvimento da safra sul-americana está sendo acompanhado de perto”, completa.
“A base média nacional de milho do cmdtyView é de menos 13 centavos, à medida que continua a se fortalecer dos -22 centavos da colheita e -20 centavos do ano passado. No leste do Cinturão do Milho, os dados do cmdtyView têm como base média 18 3/4 centavos abaixo, enquanto no oeste do Cinturão as ofertas estão em média 12 centavos abaixo”, indica.