Milho não sobe na B3, por pouco
Em Chicago o milho perdeu o ímpeto inicial, mas a semana fechou em alta de 2,39%
Agrolink
- Leonardo Gottems
Foto: Marcel Oliveira
Por mais um dia, os vencimentos da B3 apresentaram elevação em suas cotações e, com exceções de leves baixas em setembro e novembro/21, além de julho/22, os demais apresentaram alta nesta sexta-feira. No entanto, de acordo com informações da TF Agroeconômica, qualquer notícia pode elevar os preços.
“O valor da saca, para os principais contratos, ficou acima de R$ 101,00, sem expectativa de grandes baixas por hora. Os fundamentos que sustentaram os preços são ligados à pouca oferta em um cenário nacional, e no dia de hoje, também internacional: diante da redução de oferta e também de estoques do relatório WASDE, divulgado pelo USDA, a leitura é que se tenha menos milho disponível ao consumo, a nível mundial”, comenta.
“Assim, no fechamento desta sexta-feira a cotação de setembro 21 fechou em queda de R$ 0,27/saca no dia, a R$ 99,76, mas em alta de R$ 2,24 na semana; novembro fechou em queda de R$ 0,17/saca a R$ 100,29 no dia, mas alta de R$ 2,16 na semana; Janeiro 22 fechou em alta de R$ 0,14/saca no dia, a R$ 101,59, e alta de R$ 1,97 na semana”, completa.
Em Chicago o milho perdeu o ímpeto inicial, mas a semana fechou em alta de 2,39%. “O mercado de milho perdeu seu ímpeto inicial na realização de lucros após as altas recentes. O USDA propôs perspectivas de rendimento e produção mais baixas nos EUA, bem abaixo das expectativas do mercado. No Brasil, o volume final de produção também ficou abaixo das expectativas dos analistas. Rally em trigo forneceu firmeza”, indica.
“Os futuros do milho não conseguiram segurar os ganhos durante a madrugada / sessão inicial, já que a maioria dos primeiros meses fechou com perdas fracionárias, com exceção de setembro que subiu 1 ¼. Na semana, o contrato próximo teve alta de 2,39%. Um padrão de clima mais úmido no QPF de 7 dias mostra 1-2 polegadas esperadas em partes do Cinturão do Milho na próxima semana”, conclui.