Milho recua na B3 depois de subir para R$ 105,00
Enquanto isso, os futuros do milho fecham em grande alta na Bolsa de Chicago
O mercado de milho na B3 de São Paulo fechou novamente em forte correção, nesta quarta-feira, para corrigir o excesso de alta dos últimos dias, inclusive de hoje, quando maio atingiu R$ 105,17/saca na máxima do dia. Essas informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica nesta manhã.
Com isto, a cotação de maio fechou em queda de R$ 2,95 no dia a R$ 100,95; a de julho recuou R$ 2,57 no dia para R$ 96,74 e a de setembro recuou R$ 1,36 para R92,63. “As notícias de que os negócios físicos internos se consolidam em R$ 100,00, de que as importações de milho argentino continuam (vide nosso comentário sobre SC) e de que há atrasos no plantio de milho nos EUA e preocupações com o clima, que fizeram Chicago subir mais 14,25 cents/bushel nesta quarta-feira", comenta.
“Os executivos destas grandes empresas, ao se antecipar e fazer grandes importações de milho (apesar de negarem), parecem confirmar nossa convicção de que os preços irão subir nos três longos meses que ainda faltam até o início da colheita da Safrinha brasileira”, completa a consultoria.
Enquanto isso, os futuros do milho fecham em grande alta na Bolsa de Chicago. “O petróleo em ascensão e robusta demanda da China operava na mesma direção de alta nesta quarta-feira. O progresso do plantio nos EUA, onde o clima poderia levar a atrasos no andamento das tarefas, é acompanhado de perto”, indica.
“Ajudados e estimulados pelas altas do trigo e da soja marcadamente mais fortes, os investidores em futuros de milho nos EUA estão de olho na marca de US$ 6/bu, com outro ganho de quase 3% na quarta-feira. Maio, julho e setembro ganharam terreno rapidamente ao longo do dia, com o ímpeto ascendente chegando, mesmo com a produção de etanol nos Estados Unidos registrando a primeira queda em três semanas, perdendo as expectativas dos analistas”, conclui.