Milho volta a fechar em forte alta na B3
Além disso, as vendas dos Fundos e exportações fracas provocaram forte queda em Chicago
O mercado de milho na B3 de São Paulo fechou novamente em alta, nesta segunda-feira, com exceção de novembro que fechou em forte baixa de R$ 4,77/saca, apesar da forte queda em Chicago. Com isto, a cotação de maio fechou em alta de R$ 1,41 no dia a R$ 101,92; a de julho avançou R$ 1,65 no dia para R$ 97,50 e a de setembro avançou R$ 1,48 no para R$ 91,46.
“As compras de milho feitas pela JBS e pela BRF na Argentina devem contribuir para o fortalecimento do mercado, pois chegam entre R$ 100-103,00/saca, dependendo dos destinos dentro do estado. Houve também compras de 30.000 toneladas de trigo argentino para suas fábricas de ração, o que adiciona fortaleza nos preços. Os executivos destas grandes empresas parecem confirmar nossa convicção de que os preços irão subir nos três longos meses que ainda faltam até o início da colheita da Safrinha brasileira”, indica.
Além disso, as vendas dos Fundos e exportações fracas provocaram forte queda em Chicago. “Desarmamento de cargos pelos fundos, gerou quedas. Além disso, o mercado encontra um bom avanço no plantio para os próximos dias, diante das boas previsões meteorológicas. Os futuros do milho começaram a semana sob pressão em meio a uma venda mais ampla, com milho, soja e trigo registrando perdas de cerca de 1,5% até segunda-feira", comenta.
“O dia foi marcado com a última verificação de temperatura no ritmo de exportação dos EUA, já que os dados de inspeção revelaram um pouco abaixo do esperado 1,5 milhão de toneladas liberadas para exportação na semana até 8 de abril. Isso caiu abaixo das expectativas dos analistas, que esperavam um intervalo mais claro de 1,7-2 milhões de toneladas, mas dado que os números da semana anterior também foram revisados para cima em 13% de 1,9 milhões de toneladas para 2,1 milhões de toneladas, ainda há escopo para que os números aumentem”, conclui.