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Peste suína africana controlada: Rebanho aumenta na China

Para o Brasil, isso traz uma boa perspectiva de aumento de demanda por ração


Foto: Embrapa - MORÉS, Nelson

A população de suínos da China aumentou 24% neste ano, de acordo com o rebanho contado até o último mês de maio, aponta a agência Bloomberg. Isso significa que o gigante asiático se recuperou quase totalmente do recente ressurgimento da peste suína africana, de acordo com o Ministério da Agricultura do país. 

Para o Brasil, isso traz uma boa perspectiva de aumento de demanda por ração animal, principalmente soja e milho. Também trigo está sendo introduzido cada vez mais na dieta suína, porém o Brasil possui defasagem nesse cereal de inverno.

O tamanho dos rebanhos está próximo do normal para esta época do ano, disse Xin Guochang, funcionário do departamento de pecuária do Ministério da Agricultura em uma entrevista à televisão estatal. Enquanto isso, cerca de 3,5 milhões de porcas reprodutoras de baixa produtividade foram abatidas nos primeiros cinco meses do ano, disse ele, o que deve levar a uma melhoria na fertilidade do rebanho.

De acordo com a Bloomberg, a peste suína africana devastou o número de suínos na China em 2018 e houve um ressurgimento da doença no início deste ano: “Os preços domésticos da carne suína caíram quase pela metade até agora em 2021, para 22,45 yuans (US$ 3,47) o quilo em meio à fraca demanda e à medida que os produtores reconstruíam seus rebanhos, mantendo as importações baixas”.

De acordo com a informações de Xin na entrevista, cerca de 10% dos suinocultores chineses tiveram prejuízos em maio, enquanto outros ainda são lucrativos, desde que os preços fiquem acima de 12 yuans o quilo, disse ele. O número de porcas de baixa produtividade destinadas à carne em vez de reprodução caiu para 12% do rebanho total de porcas de 22% no final do ano passado, disse o funcionário do Ministério.

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