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Plantio nos EUA e atrasos no BR impulsionam soja em Chicago

Os preços do óleo de palma da Malásia também subiram nesta terça-feira


Foto: Nadia Borges

As expectativas de menor plantio nos Estados Unidos e, consequentemente, perspectivas produtivas mais apertadas, continuam a fortalecer os preços da soja na Bolsa de Chicago, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Atrasos na colheita no Brasil e preocupação com rendimentos registrados na Argentina agregam apoio. Óleos vegetais espalham lucros e transmitem firmeza ao mercado”, comenta. 

“A negociação de soja desta terça-feira moveu o complexo mais para cima e aumentou o spread de esmagamento sintético de 6 centavos para 68 centavos/bu. Soja-grão fechou 13/4 centavos a 6 centavos mais alto. Os preços do farelo de soja também terminaram majoritariamente mais altos, exceto por uma retração de 30 centavos nos contratos de agosto. Os futuros do óleo de soja fecharam em 69 a 111 pontos de alta”, completa. 

Os preços do óleo de palma da Malásia também subiram nesta terça-feira, mas ainda assim 3,8% de desconto na alta. “Os preços canadenses de canola também estão em alta com um ganho de CAD/MT de US$ 17,30 até agora, mas ainda estão 7,9% abaixo da alta recente. Informações do Brasil registram que a colheita de soja atingiu 78% em 4/1. Isso segue o ritmo de 2019/20 em 5 pontos por cento. A estimativa de produção é de 133 MT. O relatório semanal da CONAB sugere que a colheita de soja estava 79,1% concluída a partir de 3 de abril. Mato Grosso foi relatado quase terminando em 99,5%. A consultoria Agroconsult elevou sua produção estimada para 137,1 MT, apesar das questões climáticas ao longo da temporada”, conclui a TF Consultoria Agroeconômica. 

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