Queda do milho ronda também a Bolsa de Chicago
Os produtores de etanol produziram em média 905 mil barris por dia
O mercado futuro de milho para setembro fechou novamente em forte queda de 3,56% ou 19,0 cents/bushel a $ 515,0 na Bolsa de Chicago, de acordo com informações da TF Agroeconômica. Para julho, principal cotação para as exportações brasileiras, fechou em queda de 2,01% ou 11,0 cents/bushel a $ 537,25.
“Condições de safra melhores do que o esperado nos EUA, boas previsões climáticas e dúvidas sobre a demanda de exportação fizeram os Fundos novamente ficarem do lado vendido e pressionarem as cotações. Continuam as preocupações com os atrasos nas exportações do Golfo. Para o mês de agosto, o milho de dezembro perdeu 11 centavos. A base spot média nacional de cmdtyView se firmou para quase até no Dia do Primeiro Aviso, mas voltou a -3 3/4 centavos para entrega em setembro em 01/09”, comenta.
Os produtores de etanol produziram em média 905 mil barris por dia durante a semana que terminou em 27/8. “Essa foi a oitava queda de produção semanal consecutiva. Os estoques de etanol diminuíram outros 113 mil barris, para 21,110 milhões. Esta tarde, o USDA divulgará o relatório mensal de esmagamento de grãos. As estimativas pré-relatório são de 448,8 mbu de milho usado para produção de etanol em julho, que seria um aumento de 5,8% em relação à moagem de milho de julho de 2020”, completa.
Na B3, “os preços do milho no mercado futuro de São Paulo acompanham o recuo dos preços do milho no mercado físico, como anunciamos há um mês, diante do grande volume das importações e dos preços mais baixos do que os oferecidos pelo mercado loca”.