CI

Só compradores, novamente, para o milho exportação

“Os negócios de milho são feitos com base em prêmios"


Foto: Nadia Borges

A demanda por milho brasileiro está muito ativa, mas não satisfaz os preços dos vendedores neste momento, segundo informações da TF Agroeconômica. “Nos portos de Santos-SP e Tubarão-ES 148 para setembro, sem comprador; outubro, 148,; 150 para novembro e 152 para dezembro. Destaque para a cotação de safra de verão, para abril, com prêmio de 35 cents/bushel. Nos portos de Barcarena-PA e Itaqui-MA houve prêmios apenas para setembro a 138”, comenta.

Enquanto o Brasil aumenta os prêmios, a Argentina diminui. “Com a queda de Chicago e alta nos prêmios, os preços equivalentes do milho argentino que utilizam navios Handysize nos portos do UpRiver voltaram a subir para os embarques de agosto e setembro a US$ 269. Para outubro US$ 275, novembro US$ 277, dezembro 279 e abril de 2023 US$ 252. Para os embarques em navios Panamax, nos portos oceânicos de Bahia Blanca e Necochea, setembro recuou para US$ 281 e outubro foi cotado a US$ 283; todos os demais meses também não foram cotados”, completa.

“Os negócios de milho são feitos com base em prêmios, mas nós os convertemos aqui em US$/t para dar uma ideia do que poderiam significar em termos de custo efetivo para os importadores brasileiros”, indica.

“Bons movimentos no mercado de milho ao longo da semana no `Paraguai. O destaque, como havíamos comentado nos dias anteriores, foi pela indústria local, que conseguiu obter um bom volume de produto, cobrindo pelo menos um mês de consumo. O mercado em geral deu preferência à indústria devido à flexibilidade na qualidade, num momento em que muitos estão com problemas”, conclui.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.