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Soja disponível tem negócios só no Sul

Em Santa Catarina o mercado de soja continua altamente valorizado


Foto: Divulgação

Os preços da soja no Rio Grande do Sul subiram 1 Real por saca, diante da grande demanda, tanto interna quanto externa, existente neste momento. Isso ocorre, aponta a Consultoria TF Agroeconômica, apesar da decretação, pelo governo brasileiro, da isenção de tarifas de importação para os produtos de soja. 

“Os negócios andaram um pouco, cerca de 30.000 toneladas de soja foram vendidas no Estado, nada muito alto, mas um bom sinal para o resto da semana. Também rodou algo no interior a preços de R$176,50 FOB para embarque em julho e pagamento em outubro. O estado foi o que mais sofreu com a seca da última safra e teve que fazer importações para complementar a demanda”, apontam os analistas.

Em Santa Catarina o mercado de soja continua altamente valorizado, diz a TF Agroeconômica, mas os interesses estão baixos: “Em um melhor momento os preços de hoje chegaram a R$ 181,50, mas o vendedor não está satisfeito e pede R$ 183,00. A colheita se aproxima do fim e após isso o mercado deve contar com um pouco mais de atenção por parte de ambos os agentes mercadológicos”.

Ainda de acordo os especialistas, no Paraná não ocorreram variações consideráveis nos preços de soja disponível. “Os futuros no entanto sofreram boa valorização, com junho chegando a R$ 183,00 e tendo cerca de 3 mil toneladas negociadas. Maio por sua vez chegou a R$ 181,00, mas não teve volumes negociados”, acrescentam.

Por fim, o mercado está parado no Mato Grosso do Sul, mas 75% de todo o volume de soja plantado no Estado já foi vendido. “Dito isso, sabe-se que o produtor bem vendido e capitalizado não tende a ceder, seguram seus preços acima de R$170,00 enquanto o comprador está disposto a pagar no máximo R$165,00, agora com a expectativa pela safrinha de milho a preocupação é ainda menor, os olhos dos produtores estão em sua maioria voltados para o campo, com apenas o tempo seco para dificultar, mesmo as inconstâncias da CBOT e do dólar não simbolizam grande risco”, conclui a TF.

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