Trigo: falta de caminhões é o maior problema
Já o Paraná tem moinhos abastecidos, interessados apenas em janeiro e fevereiro
Agrolink
- Leonardo Gottems
Foto: Eliza Maliszewski
No mercado de trigo do Rio Grande do Sul a falta de caminhões, que eleva o frete, é o maior problema, de acordo com a TF Agroeconômica. “No mercado, um dia extremamente calmo, sem negócio reportados. Foco segue em entregar/carregar aquilo que já está contratado. Moinhos fora de mercado. Preços de pedra em Panambi foram cotados em R$ 83,00 (inalterado). No mercado de exportação tanto para trigo milling como ara trigo feed não houve indicações. Trigo de ração (PH 72 acima), que era a grande esperança de redução da disponibilidade, acabou sem indicação e até com alguns cancelamentos”, comenta.
Em Santa Catarina, o mercado está inalterado, mas parado, por falta de caminhões para entrega. “Trigo gaúcho pedidas estão em mínimo R$ 1.585,00 +135 frete até o leste do estado. Trigo paranaense, dependendo do frete, pode ser competitivo. A exportação continua ofertando em Santa Catarina, R$ 1.520/t no porto de Imbituba, para início de janeiro, o que equivaleria a R$ 1.420,00 ou um pouco mais no interior ou R$ 88,00/saca, embora muitos agricultores queiram acima de R$ 90,00/saca. Ofertas de trigo de SC para o PR a R$ 1.620+ICMS CIF”, completa a consultoria.
Já o Paraná tem moinhos abastecidos, interessados apenas em janeiro e fevereiro. “Com relação ao mercado, continua tudo igual, enquanto houver disponibilidade de trigo nacional. Negócios pontuais da mão para boca a R$ 1.700,00 a 1.730,00 FOB. Vendedores com poucas ofertas de R$ 1.750,00, pagamento janeiro de 2022. Moinhos bem abastecidos indicando no R$ 1.680,00 para entrega e pagamento janeiro posto Ponta Grossa. No Oeste, poucas ofertas, todas acima de R$ 1.650 FOB, que não satisfazem os moinhos. No Sudoeste moinho pagando R$ 1630 CIF”, conclui.