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Vendas líquidas derrubam soja em Chicago

O dólar engatou trajetória de alta nesta primeira sessão de abril


Foto: Nadia Borges

Os futuros de soja fecharam em baixa nesta quinta-feira, depois de um limite de alta no dia anterior, à medida que as vendas líquidas de exportação dos EUA fracas e o lucro aumentaram a pressão de baixa. É isso que informa a TF Agroeconômica, nesta manhã de segunda-feira. 

“Rumores  de  que  os  Fundos  tinham  comprado  33.000 lotes  líquidos  de  contratos  de  soja  na  quarta-feira, quando  o  USDA  cortou  suas  estimativas  para  os estoques  de  soja  em 31% em relação  ao  ano  anterior, enquanto  as  áreas  de  plantio  prospectivas  para  2021 foram  menores  do  que  o  esperado  anteriormente  e realizaram lucros nesta quinta-feira. Com  isto,  os  contratos  de  maio  caíram  quase  2%  na quinta-feira,  para  US$  14,06/bu  em  1200,  horário  de Chicago,  à  medida  que  os  Fundos  realizaram  os  lucros após a alta significativa do dia anterior”, comenta. 

O  motivo  foram  as  vendas  líquidas  de  exportação  de soja dos EUA para a semana encerrada em 25 de março subiram 4% na semana, para 105.800 toneladas, o que estava perto da parte inferior das expectativas dos analistas de 100.000-450.000 toneladas. “A China recuperou o status de comprador principal, tomando 124.000 t, seguida pelo Egito (49.300 t), Japão (44.100 t), Bélgica (27.700 t) e Colômbia (19.700 t). Os cancelamentos totais durante a semana subiram para 216.500 t”, completa. 

“O  dólar  engatou  trajetória  de alta  nesta primeira sessão de abril  e  véspera de  feriado,  após  encerrar  a  sessão  de ontem em queda de mais de 2%, chegando a R$ 5,7158 na máxima na contramão do movimento frente a moedas de pares  do  real,  que  se  valorizavam,  principalmente  na etapa vespertina dos negócios.  De acordo com especialistas em câmbio, os investidores tomam  posição  defensiva  por  causa  do  imbróglio  em relação  ao  Orçamento  de  2021  que  espelha  os  graves riscos  fiscais  do  país  e,  do  ponto  de  vista  externo,  a expectativa  de  que  dados  mais  fortes  do  mercado  de trabalho  americano”, conclui. 

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