Abamectin CCAB 18 EC II
Geral | ||
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Nome Técnico:
Abamectina
Registro MAPA:
39825
Empresa Registrante:
CCAB Agro |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Abamectina | 18 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre, Aérea
Classe Agronômica:
Acaricida, Inseticida, Nematicida
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão
Agricultura Orgânica:
Não |
Indicações de Uso
Algodão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Alabama argillacea (Curuquerê) | veja aqui | veja aqui | |
Polyphagotarsonemus latus (Ácaro branco) | veja aqui | veja aqui | |
Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui |
Alho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Ditylenchus dipsaci (Nematóide-do-alho) | veja aqui | veja aqui |
Batata | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) | veja aqui | veja aqui | |
Phthorimaea operculella (Traça da batatinha) | veja aqui | veja aqui |
Coco | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Eriophyes guerreronis (Ácaro da necrose do coqueiro) | veja aqui | veja aqui |
Crisântemo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) | veja aqui | veja aqui |
Ervilha | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) | veja aqui | veja aqui |
Feijão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) | veja aqui | veja aqui | |
Polyphagotarsonemus latus (Ácaro branco) | veja aqui | veja aqui |
Feijão-vagem | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) | veja aqui | veja aqui |
Figo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Azochis gripusalis (Broca da figueira) | veja aqui | veja aqui |
Mamão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Polyphagotarsonemus latus (Ácaro branco) | veja aqui | veja aqui | |
Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui |
Manga | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Pinnaspis aspidistrae (Cochonilha escama farinha) | veja aqui | veja aqui |
Melancia | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) | veja aqui | veja aqui | |
Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui |
Melão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) | veja aqui | veja aqui | |
Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui |
Morango | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui |
Pera | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui |
Pêssego | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui |
Pimentão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Polyphagotarsonemus latus (Ácaro branco) | veja aqui | veja aqui | |
Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui |
Rosa | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) | veja aqui | veja aqui | |
Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Polyphagotarsonemus latus (Ácaro branco) | veja aqui | veja aqui | |
Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui |
Uva | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui |
Embalagens
Lavabilidade | Tipo de Embalagem | Material | Características | Acondicionamento | Capacidade |
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INSTRUÇÕES DE USO
ABAMECTIN CCAB 18 EC II é um Acaricida, Inseticida e Nematicida de contato e ingestão para o controle de pragas em diversas culturas, conforme recomendações.
MODO DE APLICAÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO DO PRODUTO
PREPARAÇÃO DA CALDA: Para preparo da calda, abasteça o pulverizador com água até 3/4 de sua capacidade mantendo agitador ou retorno acionado. Fazer uma pré-mistura do óleo vegetal com o ABAMECTIN CCAB 18 EC II com o óleo, e por último adicioná-los ao tanque de pulverização com a água agitando constantemente, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante durante a preparação da calda e aplicação do produto. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Aplique imediatamente após o preparo.
APLICAÇÃO TERRESTRE
ABAMECTIN CCAB 18 EC II deve ser aplicado através dos equipamentos descritos na tabela de indicações de uso na coluna “equipamento de aplicação” de acordo com cada cultura. É indispensável o uso de tecnologia que proporcione pelo menos 50% de redução de deriva, visando a produção de gotas grossas a extremamente grossas (acima de 350 micra de diâmetro médio volumétrico – DMV). Devese realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (bicos, barra, medidores de
pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para total eficiência do produto sobre o alvo. As maiores doses devem ser utilizadas em altas pressões da praga e/ou em estádios vegetativos avançados da cultura, bem como os volumes de calda recomendados. O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo para flexibilizar caso necessário a aplicação mediante uso de tecnologia adequada.
BORDADURA: A bordadura deve ter início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será
obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a
menos de 500 metros do limite externo da plantação. Fica obrigatório a utilização de bordadura nas aplicações
realizadas nas culturas indicadas abaixo: CULTURA BORDADURA: Citros, Coco e Rosa = 5 metros.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÕES TERRESTRES: Temperatura ambiente: máximo 28ºC Umidade relativa do ar (UR): mínima 70% Velocidade do vento: 2 a 10 km/hora. Aplicar nas horas mais amenas do dia (manhã e fim da tarde).
APLICAÇÃO AÉREA
Recomendada para as culturas do Algodão e Citros. Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aéreo agrícolas pela ANAC. A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a 3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo. Deve-se utilizar gotas de classe Média – M ou Grossa – C. Volume de calda: 10 – 40 L/ha.
- É obrigatório o uso de sistema fechado para mistura e abastecimento da aeronave.
1. Para aplicação BV com volume entre 20 a 50 L/ha:
- Bico cônico vazio D8/45, D 10/45, posicionado à 90° ou
- Micronair AU-5.000 com ângulo das pás de hélice ajustados à 65°.
Observação: o tamanho do furo dos bicos ou VRU deverá ser escolhido, de acordo com o volume de calda e da velocidade da aeronave.
2. Para aplicação UBV a 5 L/ha:
- Utilizar atomizador rotativo "Micronair AU-5.000", 8 unidades com ângulo das pás de hélice ajustados em 450 e selecionar o furo no 7 no VRU com pressão de 15 psi ou o furo no 5 com a pressão de 22 psi.
- Pode-se utilizar também a barra com bicos hidráulicos usando 20 bicos cônico vazio D4/25 ou D3/45 posicionados a 90°.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO AÉREA
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os equipamentos adequados de pulverização, são:
- Umidade relativa do ar: mínimo 60%; máximo 95%;
- Velocidade do vento: mínimo: 2 km/hora; máximo: 10 km/hora;
- Temperatura: entre 20 a 30ºC ideal;
- Caso haja a presença de orvalho, não há restrições nas aplicações com aviões; porém, deve-se evitar aplicações com máquinas terrestres nas mesmas condições, ou seja, a presença de orvalho na cultura.
- Para o controle de ácaros, não recomendamos UBV, devendo aplicar um volume acima de 30 L/ha.
Equipamentos e bicos de pulverização:
Pode ser utilizado barra com 37 bicos cônico vazio ou com 8 atomizadores rotativos do tipo "Micronair" AU5.000, devendo-se ajustar cada tipo de equipamento utilizado adequadamente, conforme segue:
RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE APLICAÇÃO
- Evitar as condições de inversão térmica.
- Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das barras ou aeronave.
- Ajustar o tamanho de gotas às condições ambientais, alterando o ângulo relativo dos bicos hidráulicos ou o ângulo das pás do “micronair”.
- Os volumes de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as condições ambientais estão próximas dos limites recomendados. Já para lavouras com densa massa foliar, recomendam-se gotas menores e volumes maiores.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura), para tanto o tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.
Algodão:
Volume de calda: 200 a 400 L/ha.
Tipo de bico recomendado: Twinjet ou leque XR
Espaçamento entre bicos: 50 cm
Pressão de operação: 60 a 80 psi
Cobertura na folha: 20 a 30 gotas/cm2
Diâmetro de gotas: 200 a 400 µm.
Alho: tratamento por imersão de bulbilhos para controle de nematóide: fazer a imersão dos bulbilhos na calda do produto na dose recomendada, durante 4 horas, antes do plantio.
Coco: Dirigir as aplicações às inflorescências e frutos em formação. Volume de calda em torno de 400 L/ha.
Tomate: para controle de nematóides: Fazer uma aplicação na bandeja antes do transplantio em forma de rega, seguida de quatro aplicações em esguicho, na superfície do solo ao redor das plantas, de modo a cobrir a zona do sistema radicular.
Aplicação em bandeja (antes do transplante): utilizar volume de calda de 0,5 L/m², suficiente para dar uma boa cobertura, sem escorrimento. Irrigar levemente com água, logo após a aplicação do produto.
Aplicação via esguicho no solo (pós-transplante): utilizar pulverizador costal e fazer aplicação na superfície do solo, ao redor das plantas, de modo a cobrir a zona do sistema radicular. Utilizar volume de calda de 50 a 100 mL/planta. Irrigar logo após a aplicação do produto ou aplicar no solo úmido.
Aplicação Aérea
Algodão:
- Volume de aplicação:
20 a 50 litros/ha para aplicação baixo volume (BV) com água.
2 a 5 litros/ha para aplicação ultra baixo volume (UBV) c/ óleo.
- Largura da faixa de aplicação:
para aplicação UBV: 20 m.
para aplicação BV: 1 5 m.
- Diâmetro de gotas:
aplicação UBV: 150 a 200 micra.
aplicação BV: 200 a 400 micra.
- Cobertura ou densidade de gotas:
20 a 30 g otas/cm2, para aplicação UBV ou BV.
- Tipos de bico:
bico cônico vazio da série "D" com difusor 450 para aplicação UBV e 65° para aplicação BV.
Observação: diâmetro de orifício dos bicos deverá ser selecionado, de acordo com a vazão exigida na calibração, conforme a velocidade de vôo, volume e largura da faixa utilizados.
Citros:
Devido a arquitetura da planta, que dificulta uma distribuição uniforme do produto em toda a copa, é muito importante seguir rigorosamente os seguintes parâmetros:
Aplicação baixo volume (BV) com água mais 1 % de óleo* . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 a 50 L/ha
ou
Aplicação UBV com óleo vegetal ou mineral (sem água) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 L/ha.
Diâmetro de gotas (DMV): . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BV em torno de 200 a 300 µm
UBV em torno de 150 a 200 µm
Cobertura no alvo de: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 a 40 gotas/cm2
Largura da faixa de aplicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 m
Altura de vôo acima da copa . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 m
Velocidade do vento calmo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . abaixo de 10 km/h
Umidade relativa do ar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . acima de 55%
* Fazer uma pré-mistura de óleo e Abamectin CCAB 18 EC II, misturar bem e depois acrescentar a água.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação
Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses e condições recomendadas.
Entretanto, como nem todas as combinações e sequências de aplicações com outros produtos foram testadas, recomenda-se que o usuário aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.
Outras restrições a serem observadas:
- A calda deve ser aplicada no mesmo dia da preparação. Não deixar a calda de um dia para o outro.
- Mantenha a calda em agitação, no tanque de pulverização.
- Não use surfactantes/adjuvantes com ABAMECTIN CCAB 18 EC II em flores e plantas ornamentais (crisântemo e rosa).
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, Controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
GRUPO 6 INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida ABAMECTIN CCAB 18 EC II pertence ao grupo 6 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo glutamato) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do ABAMECTIN CCAB 18 EC II como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 6. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar ABAMECTIN CCAB 18 EC II ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de ABAMECTIN CCAB 18 EC II podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do ABAMECTIN CCAB 18 EC II, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico das Avermectinas não devem exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do ABAMECTIN CCAB 18 EC II ou outros produtos do Grupo 6 quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).
ATENÇÃO: durante 10 dias antes e 10 dias após a aplicação, não devem ser usados produtos que contenham Captan, Folpet ou Enxofre.