Envelope - Ihara - Sugoy - 15/09/2025 - Peça Esq

Appalus 200 SC CI

Geral
Nome Técnico:
Imidacloprido
Registro MAPA:
12309
Empresa Registrante:
Albaugh
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Imidacloprido 200 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico
Agricultura Orgânica:
Não

Indicações de Uso

Tipo: Frasco
Material: plástico
Capacidade: 0,1; 0,25; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5 e 5,0 L

Tipo: Bombona
Material: plástico
Capacidade: 5, 10, 20, 25, 30, 35, 40 45, 50, 100, 200, 250, 300, 350, 400, 450, 500 e 1.000 L

INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um inseticida de ação sistêmica, do grupo químico neonicotinóide, que contém o ingrediente
ativo Imidacloprido na concentração de 200 g/L, na formulação Suspensão Concentrada, indicado para o controle
de pragas de ocorrência foliar nas culturas do algodão, fumo e soja e no sulco de plantio da cana-de-açúcar (cana
planta).

MODO DE APLICAÇÃO:
ESTE PRODUTO É TOXICO PARA ABELHAS. A APLICAÇÃO AÉREA NÃO É PERMITIDA.
Não aplique este produto em época de floração, nem imediatamente antes do florescimento ou quando for observada visitação de abelhas na cultura. O descumprimento dessas determinações constitui crime ambiental, sujeito a penalidades. O produto pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizador manual ou tratorizado, conforme recomendações para cada cultura. Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas. Siga sempre as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento. Consulte sempre o
Engenheiro Agrônomo responsável.
- O equipamento para pulverização terrestre deve estar devidamente regulado e em condições adequadas de utilização;
- Selecione as pontas e a pressão de pulverização para gerar gotas médias a grossas, segundo a norma ASABE S572.1;
- Ajuste a velocidade do pulverizador para uma taxa de aplicação de 200 a 500 L/ha.
- Evite as velocidades excessivas para diminuição do risco de deriva;
- O sistema de agitação no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação;
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva;
- Reduzir a velocidade de aplicação e manter altura de pulverização em no máximo 50 cm do alvo auxilia na redução dos riscos de deriva;
- Evitar aplicação em situações sem vento. Estas condições são iniciativas da ocorrência de inversão térmica ou correntes convectivas, fatores que ocasionam deriva;
- Os equipamentos de pulverização devem ser equipados com filtros adequados a cada tipo de bico. Utilizar pulverizador equipado, preferencialmente, com bicos tipo leque plano com indução de ar ou outra tecnologia antideriva equivalente.

Pulverizador tratorizado:
Volume de calda: Entre 200 a 500 L/ha.
Velocidade do trator: 5 - 6 km/h.
Pressão de trabalho: Entre 60 - 80 Ib/pol² (psi).
Tamanho e densidade de gotas: Acima de 250 micra (gotas médias a grossas).

A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes, aplicando gotas de diâmetros maiores reduz o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis. Leia as instruções sobre condições de vento, temperatura e umidade. Manter a calda de pulverização sob agitação continua e o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras com o equipamento de tal forma a se evitar sobreposição nas áreas tratadas.

RESTRIÇÕES DE USO PARA PULVERIZAÇÃO TERRESTRE EM ÁREA TOTAL:
CULTURA: Algodão
MODO DE APLICAÇÃO: Aplicação terrestre e tamanho de gota média a média/grossa
DOSE DE APLICAÇÃO (ml p.c. /ha): 350
ZONA DE NÃO APLICAÇÃO ATÉ A BORDADURA (m): 1

CULTURA: Algodão
MODO DE APLICAÇÃO: Aplicação terrestre e tamanho de gota média a média/grossa
DOSE DE APLICAÇÃO (ml p.c. /ha): 800
ZONA DE NÃO APLICAÇÃO ATÉ A BORDADURA (m): 2

CULTURA: Algodão
MODO DE APLICAÇÃO: Aplicação terrestre e tamanho de gota média a média/grossa
DOSE DE APLICAÇÃO (ml p.c. /ha): 372
ZONA DE NÃO APLICAÇÃO ATÉ A BORDADURA (m): 2

CULTURA: Soja
MODO DE APLICAÇÃO: Aplicação terrestre e tamanho de gota média a média/grossa
DOSE DE APLICAÇÃO (ml p.c. /ha): 480
ZONA DE NÃO APLICAÇÃO ATÉ A BORDADURA (m): 36

PREPARO DE CALDA:
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto. O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do Appalus 200 SC deve estar limpo de resíduos de outro defensivo. Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do Appalus 200 SC, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação. Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.

EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Equipamentos Costais (Manuais / Motorizados):
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano) e que permita aplicar volume de calda específico para cada cultura e estádio de desenvolvimento, calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento.

Pulverizadores de Barra:
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. Empregar volume de calda que permita uma boa cobertura do alvo. O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento.

Jato Dirigido (específico para cana-de-açúcar):
Utilizar pulverizador autopropelido ou tratorizado de barra, dotado de ponta do tipo leque (jato plano) dirigida ao sulco de plantio, sobre os "toletes", adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo que permita uma perfeita cobertura dos “toletes”. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. Proceder a cobertura imediatamente após aplicação. O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento.

Jato Dirigido (Esguicho/Drench):
Aplicar o produto diluído em água na forma de jato dirigido planta a planta (esguicho) através de pulverizador manual, motorizado ou tratorizado, de forma que o produto atinja o caule e escorra até o solo. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento.

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS PARA PULVERIZAÇÃO:
Respeitar as condições meteorológicas adequadas a boa aplicação. Evite situações com médias de temperatura superior a 30°C, de umidade relativa inferior a 55% e de velocidade média do vento acima de 10 km/h. Nunca aplique quando o vento estiver com velocidade inferior a 3 km/h (condições para a ocorrência de de inversão térmica ou correntes convectivas).
Temperatura: Inferior a 30°C
Umidade do ar: Superior a 55%
Velocidade média do vento: Entre 3 e 10 km

INSTRUÇÕES PARA REDUÇÃO DE DERIVA DURANTE AS APLICAÇÕES:
- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
- Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
- O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.

Diâmetro das gotas:
- A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível (média a grossa), buscando-se aliar segurança da aplicação e eficácia do tratamento.
- A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.

Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
- Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
- Pressão: use, preferencialmente, a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
- Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva como as pontas com indução de ar por exemplo.
- O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS:
- Temperatura do ar: abaixo de 30°C;
- Umidade relativa do ar: acima de 55%;
- Velocidade do vento: média de 3 km/h até 10 km/h;
- Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.

Inversão térmica e correntes convectivas:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites frias com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar. Utilize técnicas de redução de deriva. Consulte um engenheiro agrônomo. Ele poderá alterar as condições da aplicação, visando aumentar a segurança, sem comprometer sua eficácia. O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização, evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes. Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.

LIMPEZA DO TANQUE E EQUIPAMENTOS DE PULVERIZAÇÃO:
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas. Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, para evitar riscos de corrosão, observando as recomendações a seguir. Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Encher novamente o tanque com água limpa e manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Somente utilizar as doses recomendadas O produto deve ser aplicado quando as condições de desenvolvimento das plantas infestantes estiverem em boas condições de desenvolvimento, sem efeito de estresse hídrico. Observar intervalo de segurança.

PROIBIDO A APLICAÇÃO AÉREA.
Não fazer uso deste produto caso a semente tenha sido tratada previamente com produto a base de imidacloprido ou outro neonicotinóide.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e outros visam o melhor equilíbrio do sistema.

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. As seguintes estratégias podem
prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Para manter a eficácia e longevidade do produto como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo de resistência de pragas a inseticidas, tais como:
- Rotação de produtos com mecanismos de ação distintos do Grupo 4A para o controle da mesma praga alvo, quando apropriado.
- Usar o produto ou outro do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
- Aplicações sucessivas do produto podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
- Seguir as recomendações da bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do produto o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico Neonicotinóides e Piretroides não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do produto ou outros produtos do Grupo 4A quando for necessário.
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às frases mais susceptíveis das pragas a seremcontroladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como: rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de inseticidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser consultados e, ou, informados para o Comitê Brasileiro de Ação à Resistência a Inseticidas (IRAC-BR: www.irac- br.org) ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.gov.br/agricultura/pt-br).
GRUPO 4A INSETICIDA
O inseticida é composto por imidacloprido, que apresenta mecanismo de ação de Moduladores competitivos de receptores nicotínicos da acetilcolina, pertence ao Grupo 4A e o uso repetido deste inseticida ou de

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