Aveo EZ/Streat CI

Geral
Nome Técnico:
Bacillus amyloliquefaciens cepa PTA-4838
Registro MAPA:
12320
Empresa Registrante:
Sumitomo Chemical do Brasil Rep. Ltda
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Bacillus amyloliquefaciens cepa PTA-4838 270 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Tratamento de Sementes
Classe Agronômica:
Nematicida Microbiológico
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS)
Modo de Ação:
Nematicida microbiológico

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,25 - 2 litros

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 3 - 60 litros

Tipo: Tambor
Material: Plástico
Capacidade: 60 - 220 litros.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um nematicida microbiológico composto de Bacillus amyloliquefaciens cepa PTA-4838, rizobactéria que apresenta ação nematicida, nematostática e promotora do crescimento de plantas quando presente na rizosfera das plantas. O uso resulta em plantas com menor dano nas raízes e maior sistema radicular. É recomendado para o tratamento de sementes.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

Antes do plantio, realizar uma única aplicação via tratamento de sementes.

MODO DE APLICAÇÃO

Preparo de Calda

Colocar a quantidade de produto desejada em um recipiente próprio para o preparo da calda. Acrescentar parte da água desejada gradativamente, misturando e formando uma calda homogênea. Completar com a quantidade de água restante até atingir o volume de calda recomendado.

Importante

Manter a calda em agitação permanente para evitar decantação.

Equipamento de aplicação

Para o tratamento de sementes deve-se utilizar equipamentos por fluxo contínuo ou batelada, específicos para este fim. O tratamento de sementes deverá ser efetuado em local arejado e específico para esse fim. Utilizar somente sementes limpas (livres de poeira e impurezas) e de boa qualidade (alto poder germinativo e vigor). Para todos os métodos de tratamento de sementes é importante realizar medições periódicas dos equipamentos, fluxos de sementes e volume de calda para que o tratamento efetuado seja o mais uniforme. A utilização de meios de tratamento de sementes que provoquem uma distribuição incompleta ou desuniforme do produto sobre as sementes pode resultar em níveis indesejados ou falhas no controle de pragas. Não tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes das máquinas semeadoras.

Equipamento de fluxo contínuo

Aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período tempo e regular o volume de calda desejado para este peso de sementes no mesmo período de tempo. Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda, a fim de evitar erros na aplicação. Os mecanismos dosadores e pulverizadores destes equipamentos devem ser revisados e limpos diariamente ou a cada parada do equipamento. Resíduos de calda podem reduzir a capacidade das canecas ou copos dosadores ou afetar a regulagem de bicos e ou mecanismos de aplicação da calda sobre as sementes.

Equipamentos de batelada (tambores rotativos, betoneiras ou similares)

Colocar um peso de sementes conhecido, adicionar o volume de calda desejada para este peso de sementes, proceder à agitação/operação do equipamento de forma a obter uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes durante um tempo de 1 a 2 minutos por batelada. O tratamento de sementes danificadas mecanicamente ou sementes com baixo vigor ou de má qualidade pode resultar em germinação reduzida e/ou redução de sementes e vigor de plântulas. Trate e realize testes de germinação em uma pequena porção de sementes antes de tratar o lote de sementes. As sementes tratadas deverão ser semeadas em solo úmido que garanta germinação e emergência uniforme logo após o tratamento. Obedecer às recomendações oficiais de profundidade de semeadura para cada cultivo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada.

LIMITAÇÕES DE USO

Fitotoxicidade: quando utilizado nas doses e condições indicadas no rótulo e bula, o produto não é fitotóxico e não causará danos às culturas indicadas.

Incompatibilidade

O produto não deve ser misturado com substâncias extremamente alcalinas ou ácidas, como cal, calda bordalesa, nutrientes foliares ou fertilizantes líquidos, ou em mistura com herbicidas. O produto deve ser armazenado em ambiente seco e mantido sempre na embalagem original. Manter sempre a embalagem fechada quando não estiver em uso. O tratamento da semente aumenta o atrito entre os grãos, o que provoca uma diminuição da fluidez da mesma durante a semeadura, reduzindo a quantidade de sementes/ha. Por isso, recomenda-se fazer a regulagem da semeadeira com a semente tratada. As semeadoras e seus kits de distribuição de sementes devem ser limpos diariamente para evitar o acúmulo de resíduos nas paredes e engrenagens das mesmas. Sementes tratadas não podem ser utilizadas para alimentação humana e animal. Não deixar sementes tratadas expostas sobre o solo.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitóides), controle microbiano, controle por comportamento, variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.

O fracasso no controle da praga pode estar relacionado ao aparecimento da resistência, tornando-se um problema econômico. O uso repetido deste ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de seleção de populações naturalmente resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do produto como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distintos e com ação efetiva para a praga alvo.
- Seguir as recomendações de bula em relação ao número máximo de aplicações permitidas.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou outros produtos, quando necessário;
- Sempre que possível, realizar aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP), como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e a modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação do produto;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).
- Informações sobre possíveis casos de resistência em doenças devem ser encaminhados para o FRACBR (www.frac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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