Bula Baris

Composição
Equivalente ácido de Glifosato | 360 g/L |
Glifosato | 480 g/L |
Classificação
Frasco Plástico de 200 mL e 1 L
Bombona Plástica 5, 10 e 20 L
Galão de Plástico e Metal de 50 L
Tambor Plástico de 100 L e 200, 1000 L L
Tanque Portátil de Aço Inox de 20000 L
Tamboe PET/COEX/metálico de 1000 L
IBC Isotanque retornável de plástico 1000 L
Tanque estacionário de polietileno/polipropileno poliester reforçado com fibra de vidro/aço inox de 10000, 15000, 20000, 25000, 30000, 35000, 40000, 45000, 50000, 55000, 60000 L
INSTRUÇÕES DE USO
O BARIS é um herbicida pós-emergente, sistêmico, de ação total, não seletivo.
MECANISMO DE AÇÃO EM RELAÇÃO AOS ALVOS BIOLÓGICOS
O produto é absorvido pelas folhas das plantas. Atua sobre a atividade enzimática, inibindo a fotossíntese, a síntese dos ácidos nucleicos e estimulando a produção de etileno. Os sintomas característicos são o amarelecimento e a consequente morte das folhas e talos, normalmente observado entre 4 a 10 dias após a aplicação do produto.
CULTURAS, PLANTAS DANINHAS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
O uso do BARIS é indicado para aplicação nas seguintes culturas e situações:
a) Pós-emergência da cultura e das plantas daninhas para capina química através de jato dirigido nas entrelinhas das culturas de café, cana-de-açúcar, citros, eucalipto e pinus.
b) Controle de plantas daninhas em aplicação de área total no pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas daninhas para o plantio direto de algodão, arroz, milho, soja e trigo. As doses variam conforme a espécie da planta daninha e seu estágio de desenvolvimento. As doses menores são indicadas para plantas no estágio inicial da atividade vegetativa. E as máximas para as plantas daninhas em fase adulta ou perenizadas.
MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
O produto deve ser aplicado na forma de pulverização com equipamentos terrestres.
Bicos: série 80 ou 110.
Vazão: Bicos de baixa vazão: 70 a 150 L/ha. Bicos de vazão intermediária: 200 a 300 L/ha. Bicos de alta vazão: 400 a 600 L/ha.
Para bicos de baixa vazão recomenda-se peneiras com malha 100. Tamanho de gotas: 100 a 200 micrômetros.
Densidade de gotas: 20 a 30 gotas/cm².
Pressão: 30 a 45 lb/pol² ou conforme especificação do fabricante dos bicos.
Velocidade de trabalho: 6 a 8 km/hora.
INTERVALOS DE SEGURANÇA
Café: 15 dias
Citros: 30 dias
Soja: Não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas daninhas e pré-emergência da cultura.
Algodão, arroz, cana-de-açúcar, milho e trigo: Não especificado devido à modalidade de emprego.
Pinus e eucalipto: uso não alimentar.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
• Evitar contato do produto com as culturas, pois trata-se de herbicida não seletivo. No caso de uso do produto nas entrelinhas, a aplicação deve ser feita dirigida às plantas daninhas, com equipamentos que evitem o contato com as folhas da cultura.
• Evitar aplicação sobre plantas daninhas sob "stress" provocado por seca e geada.
• Aplicar sobre plantas sem orvalho e com umidade relativa do ar acima de 50%, devendo evitar as horas mais quentes do dia.
• Evitar o uso de água barrenta, de rios e lagos, bem como o armazenamento da calda herbicida no tanque do pulverizador.
• Sob ameaça de chuva, suspender a aplicação.
• O produto não tem ação sobre sementes existentes no solo.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre MIP, provenientes da pesquisa pública ou provada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
Quando herbicidas com o mesmo modo de ação são utilizados repetidamente por vários anos para controlar as mesmas espécies de plantas daninhas nas mesmas áreas, biotipos resistentes de plantas daninhas, de ocorrência natural, podem sobreviver ao tratamento herbicida adequado, propagar e passar a dominar a área. Esses biotipos resistentes de plantas daninhas podem não ser controlados adequadamente. Práticas culturais como cultivo, prevenção de escapes que cheguem a sementar, e uso de herbicidas com diferentes modos de ação na mesma safra ou entre safras, pode ajudar a retardar a proliferação e possível dominância de biotipos de plantas daninhas resistentes a herbicidas.
Corrosivo ao Ferro Comum e Galvanizado.