Carbendazim CROP BR CI

Geral
Nome Técnico:
Carbendazim
Registro MAPA:
8617
Empresa Registrante:
Globachem
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Carbendazim 500 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 5,0; 20 L.

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 1,0 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um fungicida sistêmico, com ação preventiva e curativa, indicado no tratamento de doenças da parte aérea nas culturas de citros, feijão, soja e trigo, e no tratamento de sementes de algodão e soja.

MODO DE APLICAÇÃO/EQUIPAMENTO

Aplicação Terrestre

Feijão, soja, trigo

Utilize equipamentos tratorizados com barras dotadas de bicos cônicos da séria D ou similar, velocidade do trator em torno de 6 Km/h, pressão de trabalho entre 80 a 120 lb/pol², tamanho de gotas entre 200 a 400 micra, e densidade em torno de 60 gotas/cm2.

Citros

Recomenda-se a aplicação com turboatomizador acoplado ao trator. Respeitar a velocidade do trator em torno de 6 Km/hora, a uma pressão de trabalho entre 200 a 300 lb/pol², com tamanho de gotas entre 200 a 400 micra, e densidade em torno de 60 gotas/cm².

Aplicação Aérea

Feijão, soja, trigo

Para aeronaves do tipo Ipanema, utilizar barras dotadas de bicos cônicos série D ou similar, com disco (core) com ângulo inferior a 45º ou micronair com 4 atomizadores, seguindo a tabela do fabricante para ajuste do regulador de vazão (VRV), pressão de pá.

Volume de aplicação: 30 a 50 L/ha.
Altura do voo (com barras): 2 a 3 m acima do alvo a ser atingido.
Largura da faixa de deposição efetiva: 15 m.
Tamanho das gotas: 200 a 400 micra.
Densidade de gotas: em torno de 60 gotas/cm². O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Recomenda-se realizar as aplicações com temparatura entre 15 a 30ºC, umidade relativa superior a 60%, velocidade do vento inferior a 15 Km/h e não aplicar com ausência de vento. Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áereas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente.

Tratamento de sementes

ATENÇÃO

O tratamento de sementes deve ser feito utilizando-se máquinas apropriadas para esta finalidade. No tratamento de sementes de soja e algodão destinados ao plantio, deve-se adicionar ao produto, um corante específico para tratamento de sementes. O corante denominado Vermelho Sun, deve ser adicionado em água com o fungicida, misturando-se com as sementes que serão plantadas logo em seguida. Recomenda-se utilizar 15 mL de corante/100 Kg de sementes.
Misturar homogeneamente o produto às sementes durante um período mínimo de 10 minutos em tambor giratório, betoneiras ou utilizar máquinas específicas para o tratamento de sementes. As sementes tratadas destinam-se única e exclusivamente para o plantio, não podendo ser utilizadas para o consumo humano ou animal.

Algodão

Diluir 80 mL em 400 mL e 900 mL de água, para aplicação nas sementes sem linter e com linter, respectivamente. Distribuir homogeneamente em 100 Kg de sementes.

Soja

Diluir 100 mL em 400 mL de água e distribuir homogeneamente em 100 Kg de sementes. Durante a manipulação de sementes tratadas recomenda-se utilizar luvas e botas.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem complete da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação. No caso de tratamento de sementes, não há necessidade de observância de interval de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada.

LIMITAÇÕES DE USO

- Não é recomendado o uso, em tratamento de sementes com o uso de ferramentas manuais ou com uso de lonas plásticas;
- Sementes tratadas destinam-se única e exclusivamente para o plantio, não podendo utilizados para o consumo humano ou animal;
- As embalagens utilizadas para acondicionar as sementes tratadas devem ser consideradas flexíveis e contaminadas, devendo seguir as orientações para a Destinação de Embalagens Vazias Flexíveis;

Fitotoxicidade para as culturas indicadas

Não foi observado nenhum sintoma de fitotoxicidade na germinação e nas plântulas de algodão e soja nas doses recomendadas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças (MID), envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle:
- Utilizar sementes sadias.
- Utilizar cultivares de gene de resistência, quando disponíveis.
- Realizar rotação de culturas.
- Realizar manejo adequado de adubação.
- Semear/transplantar em época adequada para a região e com densidade de plantas que permita bom arejamento foliar e maior penetração/cobertura do fungicida.
- Realizar manejo adequado de irrigação.
- Alternar a aplicação de fungicidas formulados em mistura rotacionando modos de ação sempre que possível.

O produto é um fungicida sistêmico de translocação ascendente do grupo químico benzimidazol, composto por carbendazim que apresenta como mecanismo de ação a inibição da biossíntese de ß-tubulina na mitose (B1), mais especificamente age na inibição de tubos germinativos, formação de apressórios e crescimento de micélios, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

GRUPO B1 FUNGICIDA

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.fracbr.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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