Cigaral CI

Geral
Nome Técnico:
Imidacloprido
Registro MAPA:
2710
Empresa Registrante:
ANASAC Brasil
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Imidacloprido 700 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Sistêmico, Contato, Ingestão
Agricultura Orgânica:
Não

Indicações de Uso

Tipo: envelope trilaminado
Material: plástico/alumínio (contendo bolsa hidrossolúvel)
Capacidade: 0,03; 0,1; 0,2; 0,5 e 1kg

Tipo: barrica
Material: fibra com saco plástico interno
Capacidade: 20, 50 ou 100 kg

INSTRUÇÕES DE USO

Cigaral é um inseticida sistêmico de ação de contato e ingestão, recomendado para o controle de pragas nas culturas de algodão, cana-de-açúcar, citros, feijão, fumo e tomate.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

Algodão: Realize no máximo 4 aplicações durante o ciclo da cultura, obedecendo a intervalos mínimos de 10 dias entre aplicações. Em cultivares suscetíveis a virose, inicie as aplicações quando 5 a 10% das plantas apresentarem pulgões, mantendo o controle até 60 dias após a germinação, principalmente. Use outros inseticidas se necessário. Zona de não aplicação até a bordadura 19 metros para a dose de 70 g p.c /ha; e bordadura de 30 metros para a dose de 100 g p.c /ha.


Cana-de-açúcar: Realize no máximo 1 aplicação durante o ciclo da cultura
Sulco de plantio (cana planta): fazer uma aplicação na operação de plantio, direcionando o jato de pulverização no interior do sulco sobre os propágulos vegetativos (“toletes”, gemas, mudas ou plântulas), fechando o sulco imediatamente após o tratamento. Realizar o tratamento nas áreas onde a amostragem prévia identificar a presença da praga.
- Cupins (plantios novos): aplique preventivamente sobre os toletes, nos sulcos de plantio, antes da operação de cobertura por jato dirigido.

Soqueira (cana soca): Realizar 1 aplicação a partir de 30 dias após o corte, em soqueira de cana, quando constatada a presença de pragas em nível de dano econômico, realizar 1 aplicação a partir de 30 dias após o corte, abrindo os sulcos laterais e procurando sempre colocar o produto abaixo do nível do solo, utilizando equipamentos pulverizadores adaptados para tal função utilizando 100-200 litros de calda/ha em aplicaçãopor jato dirigido.
- Cigarrinha-das-raízes (soqueiras de cana-de-açúcar após a colheita da cana crua): aplique no início da infestação, quando forem encontradas as primeiras ninfas da cigarrinha-das-raízes nas bases das soqueiras da cana-de-açúcar.

Citros: Realize no máximo 4 aplicações durante a safra da cultura, com turbo pulverizador e gotas finas a médias/grossas, obedecendo a intervalos de 14 dias. Aplique no início da infestação, quando 10% dos ramos (ponteiros de brotações novas das plantas) estiverem infestados (presença de larvas do 1º e 2º estágios). Zona de não aplicação até a bordadura 42 metros para a dose de 100 g p.c /ha.

Fumo: Realize uma única aplicação, na bandeja do float ou na lavoura.
- No canteiro (Float) (rega): Aplique CIGARAL® preventivamente, na forma de rega sobre as mudas na bandeja do “float”, durante o período de produção das mudas e antes do transplante para o local definitivo.
A rega do canteiro de mudas com produtos à base de imidacloprido pode ser realizada, desde que sejam retiradas as inflorescências durante o cultivo. Vedado o uso em cultivo destinado à produção de sementes. Aplicação terrestre com barra baixa e gotas finas a médias/grossas. Zona de não aplicação até a bordadura 43 m.

- Na lavoura (drench): Aplique CIGARAL® preventivamente, logo após o transplante das mudas para o local definitivo via esguicho (drench) direcionado ao solo das mudas. A aplicação via esguicho (drench) com produtos à base de imidacloprido pode ser realizada, desde que sejam retiradas as inflorescências durante o cultivo. Vedado o uso em cultivo destinado à produção de sementes.

Tomate: Realize no máximo 5 aplicações durante o ciclo da cultura. Aplicar somente após a floração. Aplique a intervalos de 4 a 5 dias entre cada aplicação. Faça alternância com outros produtos recomendados para a praga e cultura. Zona de não aplicação até a bordadura 48 metros para a dose de 140 g p.c /ha.


MODO DE APLICAÇÃO

CIGARAL deve ser aplicado diluído em água. Adicione a dose recomendada diretamente no tanque do pulverizador contendo cerca de ¾ do volume total de água. Mantenha a calda sob agitação. Complete o volume do tanque com água, e mantenha a calda em agitação até o final da aplicação. Utilize um espalhante adesivo não iônico, para as aplicações em algodão e cana-de-açúcar.


PREPARO DE CALDA

APLICAÇÃO TERRESTRE: Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto;
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do CIGARAL® deve estar limpo de resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade; em seguida é necessário que se faça uma pré-diluição do CIGARAL® em um recipiente não reativo (plástico, fibra de vidro), adicionando a dose recomendada para cada cultivo do CIGARAL® em 5 a 10 litros de água agitando-o com um bastão plástico até que a pré-calda esteja homogênea, assegurando-se a completa umectação e dispersão dos aglomerantes presentes na formulação, após esta etapa, inserir a pré-mistura no pulverizador e completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.


EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

EQUIPAMENTOS COSTAIS (MANUAIS/ MOTORIZADOS):
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização que permita aplicar volume de calda específico para cada cultura e estádio de desenvolvimento, calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado.
Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento. Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de instruções de uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas para cada cultura.


PULVERIZADORES DE BARRA

Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Empregar volume de calda que permita uma boa cobertura do alvo.
O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento. Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de instruções de uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas para cada cultura.


JATO DIRIGIDO (específico para Cana-de-açúcar)

Utilizar pulverizador autopropelido ou tratorizado de barra, dotado de ponta do tipo leque (jato plano) dirigida ao sulco de plantio, sobre os "toletes" adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo que permita uma perfeita cobertura dos “toletes”. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. Proceder a cobertura imediatamente após aplicação.
O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento. Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de instruções de uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas para cada cultura.


HIDROPNEUMÁTICOS (TURBO-ATOMIZADORES)

Utilizar pulverizador tratorizado dotado de pontas do tipo cone vazio. As pontas devem ser direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligadas para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com espectro de gotas variando entre grossa e muito grossa nas posições superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva.
A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
O uso de altas pressões de trabalho e elevada rotação do ventilador não garantem boa penetração da calda no dossel da cultura, e podem gerar elevada deriva.
O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento. Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de instruções de uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas para cada cultura.


JATO DIRIGIDO (ESGUICHO/DRENCH)

Aplicar o produto diluído em água na forma de jato dirigido para a planta (esguicho) através de pulverizador manual, motorizado ou tratorizado, de forma que o produto atinja o caule e escorra até o solo.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento. Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de instruções de uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas para cada cultura.


BANDEJA

Utilizar pulverizador costal manual ou regador aplicando o produto sob a planta. O cálculo da quantidade de produto a ser aplicado em cada bandeja deverá ser feito previamente e proporcional ao número de plantas a ser transplantado por hectare dependendo da cultura e espaçamento a serem adotados. Logo após a aplicação do produto, recomenda-se a aplicação de água pura, da mesma forma e com o mesmo volume utilizado, para que seja feito o arraste do produto das folhas e ramos para o substrato, facilitando a absorção radicular.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas (quando o equipamento recomendado for o pulverizador costal manual).
O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento. Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de Instruções de Uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas para cada cultura.

Algodão: Aplique em pulverização foliar, via terrestre, utilizando-se pulverizador de barra, tratorizado, equipado com bicos cônicos série D ou similares, promovendo tamanho de gota fina a média/grossa, gastando-se volume de calda de 200 L/ha.

Cana-de-açúcar: Utilize pulverizador costal manual ou motorizado, pulverizador tratorizado, equipados com bicos de jato plano (leque). Aplique via pulverização em jato dirigido à base das touceiras das soqueiras da cana-de-açúcar, de maneira a atingir as ninfas da cigarrinha-das-raízes protegidas pela espuma. Aplique em ambos os lados da linha de plantio. Utilize volume de calda de 100 a 180 L/ha.

Citros: Aplique em pulverização foliar, via terrestre, utilizando-se pulverizador tratorizado montado ou de arrasto com assistência de ar, equipados com bicos cônicos vazio, dando boa cobertura de toda a copa da planta. Utilize até 2.000 L de calda/ha.
A recomendação de uso dos produtos contendo o ingrediente ativo Imidacloprido na cultura dos citros na modalidade "pulverização foliar" fica restrita a pomares acima de três anos

Fumo - na lavoura (drench): Utilize pulverizador costal manual e aplique em jato dirigido à cada planta, na forma de drench (esguicho), utilizando-se 15 ml de calda/planta, de maneira que atinja o caule e escorra até o solo. A dose recomendada deve ser diluída em água, visando-se um gasto de 240 L de calda/ha. Faça uma única aplicação logo após o transplante. Para rega: usar volume de calda de 40 L de água/ 50 m2. Faça uma única aplicação.

Tomate: Aplique em pulverização foliar, via terrestre, utilizando-se pulverizador costal manual ou motorizado, pulverizador tratorizado, equipados com bicos cônicos série D ou de jato plano 11002 ou similares, garantindo uma boa cobertura, visando principalmente a parte inferior das folhas. Utilize 500 L de calda/ha.

Condições meteorológicas para pulverização:
Respeitar as condições meteorológicas adequadas a boa aplicação. Evite situações com médias de temperatura superior a 30°C, de umidade relativa inferior a 55% e de velocidade média do vento acima de 10 km/h. Nunca aplique quando o vento estiver com velocidade inferior a 3 km/h (condições para a ocorrência de inversão térmica ou correntes convectivas).

Temperatura: Inferior a 30°C;
Umidade do ar: Superior a 55%;
Velocidade média do vento: Entre 3 e 10 km/h.


INSTRUÇÕES PARA REDUÇÃO DE DERIVA DURANTE AS APLICAÇÕES

- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
- Siga as restrições existentes na legislação pertinente. - O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
- O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.

Diâmetro das gotas:
- A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível (média a grossa), buscando-se aliar segurança da aplicação e eficácia do tratamento. - A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.

Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
- Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.

- Pressão: use, preferencialmente, a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o
diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes
forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão. - Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das
pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva
como as pontas com indução de ar por exemplo. - O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e
vazamentos.

Ventos: - A aplicação deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10
km/h.

Temperatura e Umidade: - A aplicação deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for
superior à 55%. - Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a
evaporação.

Inversão térmica e correntes convectivas:
- O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral.
Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites frias com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo.
No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Utilize técnicas de redução de deriva.
Consulte um engenheiro agrônomo. O mesmo poderá alterar as condições da aplicação, visando aumentar a segurança, sem comprometer sua eficácia.


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.


LIMITAÇÕES DE USO

Não aplique Cigaral com ventos superiores a 6 km/hora e no horário mais quente do dia. Não aplique o produto quando houver possibilidade de ocorrer chuvas no período de 1 a 2 horas após a aplicação.

ALGODÃO: Aplicação por pulverização foliar autorizada até 31 de agosto de 2027 ou até a finalização dos estudos em fase 4 pelo IBAMA, restrita à dose máxima de 640 g de i.a./ha/ano, (incluindo o tratamento de sementes), em até 4 aplicações com intervalos de 5 a 7 dias durante o período vegetativo (antes da emissão de ramos frutíferos), e no máximo em BBCH 24 (antes dos primeiros ramos frutíferos com o botão floral e a
folha correspondente fechados);

CITROS: Aplicação restrita aos pomares com idade acima de 3 anos, autorizada até 31 de agosto de 2027 ou até a finalização dos estudos em fase 4 pelo IBAMA – modalidade aplicação foliar.

TOMATE: Aplicação por pulverização foliar somente após a floração.

ADVERTÊNCIA: Este produto é toxico para abelhas. A pulverização não dirigida em área total deve obedecer às recomendações de tamanho de gota e zona de não aplicação. Não aplique este produto em época de floração, nem imediatamente antes do florescimento ou quando for observada visitação de abelhas na cultura. O descumprimento dessas determinações constitui crime ambiental, sujeito a penalidades cabíveis e sem prejuízo de outras responsabilidades.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre MIP, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

GRUPO 4A INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida CIGARAL pertence ao grupo 4A (Moduladores competitivos de receptores nicotínicos da acetilcolina – Neocotinóides) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do CIGARAL como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 4A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
- Usar CIGARAL ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
- Aplicações sucessivas de CIGARAL podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do CIGARAL, o período total de exposição a inseticidas do grupo químico dos Neocotinóides não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do CIGARAL ou outros produtos do Grupo 4A quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado; APOIO
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

Corrosivo a metais.

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