Dantop CI

Geral
Nome Técnico:
Clotianidina
Registro MAPA:
14823
Empresa Registrante:
Sumitomo Chemical do Brasil Rep. Ltda
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Clotianidina 600 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Tratamento de Sementes
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS)
Modo de Ação:
Sistêmico

Tipo: Balde
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 20 L;

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L;

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 1,6 L;

Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 220 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um inseticida sistêmico do grupo químico dos Neonicotinóides específico para tratamento de sementes.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

Uso exclusivo para tratamento de sementes, em aplicação única.

Algodão

A dose maior deverá ser usada em regiões com histórico de alta pressão de ocorrência da praga, valendo-se das informações do plantio anterior.

Milho

Utilizar a maior dose em casos de alta infestação. Em condições de infestação inicial baixa, utilizar a menor dose.

Cigarrinha-do-milho

É uma praga muito agressiva e de difícil controle. Quando da ocorrência de altas infestações, pode haver a necessidade de complementação e uso de outros métodos de controle como pulverização foliar de inseticidas devidamente autorizados e registrados para o uso no cultivo sempre que necessário.

Percevejos-barriga-verde

É esperada altas infestações de percevejos no cultivo do milho semeado logo após a colheita da soja, e nesse caso pode haver a necessidade do uso de inseticidas aplicados via uso foliar, em complementação, para manter um bom controle da praga sempre que o número de insetos atingir o nível econômico de controle. Coró-da-soja: Em semeadura de milho em áreas que anteriormente foi conduzida com pastagem, ou com histórico de ocorrência de corós, deve-se adotar métodos complementares de controle, dentre outros, o cultural, biológico e pulverização de inseticidas incorporados no solo.

Soja

Utilizar a dose conforme recomendação de bula, atentando-se ao número de sementes.

MODO DE APLICAÇÃO

Volume de calda

Na operação de tratamento de sementes industrial não há necessidade de adição de água para a aplicação na semente. Utilizar volume de calda suficiente para tratar as sementes, mantendo a homogeneidade da mistura e qualidade da semente. Caso haja necessidade de adição de outros produtos pode ser necessário ajustar o volume de calda conforme a recomendação de cada produto. O volume total deve ser suficiente para cobrir as sementes sem que seja caracterizado excesso ou falta de produto nas sementes.

PREPARO DA CALDA

Colocar a quantidade de produto desejada mais a adição de polímero de recobrimento em um recipiente próprio para o preparo prévio da calda, misturando e formando uma calda homogênea até atingir o volume desejado.

Importante

Manter a calda em agitação permanente para evitar decantação.

Equipamentos de aplicação

Utilizar equipamentos específicos para tratamento industrial de sementes que propiciem uma distribuição uniforme da dose desejada sobre as sementes. Operação de tratamento de semente industrial:

Com equipamentos de tratamento de batelada ou lotes

1. Colocar um peso ou quantidade de sementes conhecido.
2. Adicionar o volume de calda desejada para este peso ou quantidade de sementes.
3. Proceder a operação do equipamento agitando as sementes de forma a obter uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes durante um tempo de 1 a 2 minutos por batelada.

Com equipamento de tratamento com fluxo contínuo de sementes

1. Aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período.
2. Regular o volume de calda desejado para este peso de sementes no mesmo período.
3. Importante
Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda com a finalidade de evitar erros de aplicação.

O tratamento deverá ser efetuado em local arejado e específico para esse fim. Utilizar somente sementes limpas (livres de poeira e impurezas) e de boa qualidade (alto poder germinativo e bom vigor).
A utilização de meios de tratamento de sementes que possuam uma distribuição desuniforme do produto sobre as sementes pode resultar em níveis de controle indesejados ou falhas de controle de pragas.
As sementes tratadas deverão ser semeadas em solo úmido que garanta germinação e emergência uniforme.
Obedecer às recomendações oficiais de profundidade de semeadura para cada cultivo e condições locais.

Medidas de mitigação de risco pela emissão de poeira durante a semeadura

- Fazer a limpeza das sementes retirando todas as impurezas (poeira, restos de colheita, etc.) antes de iniciar o tratamento;
- Utilizar substâncias redutoras de poeira, polímeros (film coating) e/ou outros produtos que auxiliem na fixação do agrotóxico na semente, como pós de secagem, processos de peletização e/ou similares, desde que apresentem comprovação de menor emissão de resíduos de Clotianidina na poeira;
- Usar defletores¹ nas semeadoras pneumáticas.
¹Defletores são dispositivos ou condutores que direcionam o ar da turbina do sistema à vácuo para o solo nas máquinas de semeadura.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada.

LIMITAÇÕES DE USO

Na operação de semeadura mecanizada com sementes tratadas, estas podem apresentar uma redução no fluxo (fluidez), comparativamente a sementes não tratadas. Para evitar a distribuição menor da quantidade de sementes, deve-se regular a semeadora com as sementes já tratadas.
As semeadoras e seus kits de distribuição de sementes devem ser limpos periodicamente para evitar o acúmulo de resíduos nas paredes e engrenagens das mesmas. Seguindo as instruções de uso e doses recomendadas, o produto não apresenta qualquer efeito fitotóxico às sementes e plântulas.
O tratamento deverá ser efetuado em local arejado e específico para este fim. Utilizar somente sementes limpas (livres de poeira e impurezas) e de boa qualidade (alto poder germinativo e bom vigor).
A falta de umidade, após a germinação diminui a absorção e translocação de produtos sistêmicos via semente, podendo resultar em menor eficácia no controle.
Caso isso ocorra, recomenda-se uma complementação com pulverização de produtos indicados nesta modalidade, nas primeiras semanas após a emergência.
Não tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes das máquinas semeadoras.
Após o tratamento, as sementes devem ser mantidas à sombra. Sementes tratadas não podem ser utilizadas para alimentação humana e/ou animal ou uso industrial e nem deixadas expostas sobre o solo ou qualquer outro ambiente.
Os Limites Máximos de Resíduo podem não ter sido estabelecidos em outros países ou divergem dos existentes no Brasil, assim, para cultivos tratados ou subprodutos que se destinem à exportação, o Limite Máximo de Resíduo no país de destino deve ser respeitado.
Caso o Limite Máximo de Resíduo estabelecido no país de destino esteja abaixo do Limite Máximo de Resíduo do Brasil, recomenda-se ao exportador o monitoramento de resíduos antes de exportar. Em caso de dúvida, consulte o exportador, importador ou a SUMITOMO CHEMICAL antes de exportar e/ou aplicar o produto.
A SUMITOMO CHEMICAL não se responsabiliza por qualquer impedimento para exportação em razão dos resíduos gerados pela aplicação dos produtos nem por quaisquer danos ou consequências que possam advir do desrespeito dos Limites Máximos de Resíduos.
A SUMITOMO CHEMICAL não se responsabiliza por qualquer impedimento para exportação em razão dos resíduos gerados pela aplicação dos produtos nem por quaisquer danos ou consequências que possam advir do desrespeito do Limites Máximos de Resíduos

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Incluir outros métodos de controle de pragas (ex.: controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados.

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao Grupo 4A e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
- Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como: rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 4A;
- Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para o controle da praga alvo;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle comportamental etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e a modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;

GRUPO 4A INSETICIDA

Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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