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Preciso WG
Geral | ||
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Nome Técnico:
Glifosato
Registro MAPA:
2913
Empresa Registrante:
Albaugh |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Glifosato | 747 g/L | |
Equivalente ácido de Glifosato | 678,66 g/L |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Não seletivo, Sistêmico |
Indicações de Uso
Saco externo com ou sem saquinho interno hidrossolúvel plásatico, aluminizado ou de papel com revestimento interno plastificado ou aluminizado de 0,1; 0,5; 1,0; 5,0; 10 e 20 kg;
Caixa secundária de cartão ou plástico de 0,1; 0,5; 1,0; 5,0; 10 e 20 kg;
Caixa secundária de papelão ou plástico de 5; 10; 15; 20; 25 e 50 kg;
Frasco/pote plástico ou metálico de 0,1; 0,5 e 1 kg;
Tambor metálico ou plástico de 20; 100 e 200 kg;
Big-bag de plástico estruturado de 100; 200; 1000; 5000; 10000 e 25000 kg;
Container retornável metálico de 1000; 5000; 10000 e 25000 kg;
Baldes e bombonas plásticas de 5; 10 e 20 kg.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um herbicida não seletivo de ação sistêmica, do grupo químico da glicina substituída, que contém o ingrediente ativo Glifosato, na concentração 747 g/kg (equivalente a ácido de N-(phosphonomethylglycine), na formulação granulado dispersível, indicado para o controle de plantas infestantes em áreas cultivadas, nas culturas: algodão, ameixa, arroz, banana, cacau, café, cana-de-açúcar, citros, eucalipto, maçã, milho, nectarina, pastagens, pera, pêssego, pinus, soja, soja geneticamente modificada, trigo e uva, nas recomendações a seguir:
- Aplicação em jato dirigido sobre as plantas infestantes, nas culturas: ameixa, banana, café, citros, maçã, nectarina, pera, pêssego e uva.
- Aplicação em área total em pré-plantio (pré-plantio de cultura e pós-emergência das plantas infestantes) - sistema de plantio direto para culturas de algodão, arroz, cana-de-açúcar, milho, pastagens, soja, trigo, pinus e eucalipto.
- Aplicação em área de pousio antecedendo o plantio de algodão, arroz, cana-de-açúcar, milho, pastagens, soja e trigo.
- Aplicação para erradicação de soqueira na cultura da cana-de-açúcar.
- Aplicação em área total, em pós-emergência da soja geneticamente modificada tolerante ao glifosato em áreas de plantio direto ou convencional.
MODO DE APLICAÇÃO
Diluir a dose indicada para cada situação em água e pulverizar sobre as espécies a serem controladas. A aplicação poderá ser feita utilizando-se equipamentos aéreos ou terrestres.
Recomendação Geral
Aplica-se em faixa, área total ou coroamento, carreadores, curva de nível, ou então, somente onde houver áreas com presença de plantas infestantes, tomando-se necessário cuidado para não atingir as partes verdes das plantas úteis (folha, ramos ou caule jovem).
A eficiência do produto é visualizada entre o 4º e o 10º dia após o tratamento.
No caso da soja geneticamente modificada tolerante ao Glifosato seguir as recomendações de aplicação indicadas.
Equipamentos Terrestres
A aplicação pode ser feita com pulverizadores de barra, com bicos adequados à aplicação de herbicidas, com pressão entre 20 a 40 lb/pol², utilizando-se um volume de água entre 50 a 250 L/ha. Observar que esteja correndo uma boa cobertura da área foliar. Para aplicação com pulverizadores costais manuais verificar a dose por 100L de água e utilizar vasão aproximada 200 L/ha.
No caso da soja geneticamente modificada tolerante ao Glifosato deve ser utilizado um volume de calda de 120 L/ha.
Equipamentos Aéreos
Barras com bico para aeronaves de asa fixa - Ipanema de qualquer modelo.
Volume de calda de 20 a 40 L/ha, altura de voo de 3 a 5 m acima do topo da cultura, com faixa de deposição com 15m de largura e tamanho de gotas entre 200 a 600 micras. Na soja geneticamente modificada tolerante ao Glifosato deve ser utilizado um volume de calda de 20-40 L/ha.
Densidade mínima de gotas de 20 a 40 gotas/cm².
Bicos de pulverização - bicos de jato cônico ou leque que permitam uma vazão ao redor de 20 a 40 L/ha de calda (D1-45, D7-46, 80-10, 80-15) e produzam gotas com DMV para condições de aplicação e regulagem entre 200 a 600 micras, com uma deposição mínima de 20 gotas/cm² sem escoamento na folha.
Em aviões tipo Ipanema, usa-se de 37 a 42 bicos na asa, sendo normalmente para se evitar problemas de vórtices de ponta de asa, fecha se ao redor de 3 bicos em cada raiz de asa e 2 bicos na barriga no pé direito e 1 no pé esquerdo. Dependendo da altura do voo, da aeronave, do tipo de asa e posição de barra esta configuração pode-se alterar. A angulação destes bicos na barra aplicadora vai ser determinante na configuração final do DMV da gota formada.
Condições climáticas:
- Temperatura máxima: 28°C;
- Umidade relativa mínima: 55%;
- Velocidade máxima do vento: 10 km/h (3m/s).
Em caso de dúvidas ou mudança de aeronave, realizar testes de campo com papel sensível, ou consultar empresa aplicadora ou o Engenheiro Agrônomo responsável pela recomendação.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Durante a aplicação em jato dirigido, deve-se evitar que a solução herbicida atinja as partes das plantas úteis. O produto não danifica as plantas com caules suberizados, caso os atinja.
Observar atentamente ao realizar as aplicações, para que não ocorra qualquer deriva para culturas vizinhas, inclusive soja que não seja resistente ao herbicida.
Sob chuva suspenda a aplicação. Caso ocorra chuva nas primeiras 4 horas após a aplicação, a eficiência do produto pode diminuir. Este intervalo de tempo é necessário para a absorção do produto pelas folhas e sua translocação pela planta alvo em condições adequadas de desenvolvimento;
Para garantia final de eficiência é essencial que se utilize água limpa (sem argila em suspensão);
Não aplicar com as folhas das plantas infestantes cobertas de poeira, porque nestas condições pode diminuir a ação do produto (adsorção);
Não capinar ou roçar as plantas infestantes a serem controladas antes ou logo após a aplicação.
O herbicida é seletivo somente quando aplicado sobre as variedades de soja geneticamente modificada, tolerante ao glifosato, conforme as instruções de uso indicadas nesta bula.
O herbicida não deve ser utilizado em pós-emergência de variedades de soja que não seja geneticamente modificada, tolerante ao glifosato ou sobre outras espécies úteis sensíveis.
Observar atentamente ao realizar as aplicações, para que não ocorra qualquer deriva para culturas vizinhas, inclusive soja que não seja tolerante ao herbicida.
Outras restrições
Armazenar e manusear apenas recipientes plásticos, fibra de vidro ou aço inoxidável.
Não armazenar a solução herbicida em recipientes de ferro galvanizado, ferro ou aço comum.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes sejam implementados.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
O herbicida é composto por glifosato, que apresenta mecanismo de ação – Inibidores de EPSPs (Enoil Piruvil Shiquimato Fosfato Sintase), pertencente ao Grupo G, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).