Shelter
Geral | ||
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Nome Técnico:
Fipronil
Registro MAPA:
1313
Empresa Registrante:
Adama |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Fipronil | 250 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Tratamento de Sementes
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão |
Indicações de Uso
Feijão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diabrotica speciosa (Vaquinha verde amarela) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Elasmopalpus lignosellus (Broca do colo) | veja aqui | veja aqui | |
Phyllophaga cuyabana (Coró da soja) | veja aqui | veja aqui |
Pastagens | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Atta capiguara (Saúva parda) | veja aqui | veja aqui | |
Cornitermes cumulans (Cupim) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Frasco
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 0,2; 0,25; 0,3; 0,4; 0,5; 0,6; 0,8;1; 1,2; 1,5; 1,6; 1,8; 2 e 2,2L;
Tipo: Balde
Material: Metálico
Capacidade: 2 ;2,5; 3; 4; 5; 10; 15; 20; 25; 30; 40 e 50L;
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 2 ;2,5; 3; 4; 5; 10; 15; 20; 25; 30; 40 e 50L;
Tipo: Tambor
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 50; 100; 150; 200; 250; 400 e 500L;
Tipo: Container
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 500; 1000; 2000; 5000; 10000; 15000; 20000; 25000 e 30000L;
Tipo: Tanque
Material: Metálico/Fibra de Vidro
Capacidade: 500; 1000; 2000; 5000; 10000; 15000; 20000; 25000 e 30000L;
Tipo: Isocontainer
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 500; 1000; 2000; 5000; 10000; 15000; 20000; 25000 e 30000L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um inseticida de contato e ingestão, recomendado em tratamento de sementes para o controle de diferentes pragas nas culturas de arroz, feijão, milho, pastagem e soja.
MODO DE APLICAÇÃO
O tratamento de sementes com SHELTER para as culturas arroz, feijão, milho, pastagem e soja, deve ser realizado através de máquinas apropriadas para tal finalidade.
EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
Aplicar produto na dose e diluição recomendada, distribuindo homogeneamente sobre as sementes, podendo utilizar como equipamentos, tambor rotativo com eixo excêntrico, máquinas apropriadas para tratamento de sementes e o tratamento industrial de sementes.
Tambor rotativo: colocar as sementes e metade do produto na diluição recomendada, girar o mesmo algumas vezes e, em seguida colocar o restante do produto, girando novamente até que haja uma perfeita distribuição e cobertura das sementes. Após o tratamento deixar as sementes secarem à sombra e proceder à semeadura.
Máquinas para tratamento de sementes: verificar o rendimento do equipamento para a semente e colocar o produto na diluição recomendada no reservatório, calibrar a máquina e efetuar o tratamento. Após o tratamento deixar as sementes secarem à sombra e proceder à semeadura.
Tratamento de Sementes Industrial (TSI):
Com equipamentos de tratamento de sementes por batelada ou lotes:
• Colocar um peso de sementes conhecido.
• Adicionar o produto na diluição recomendada para este peso de sementes.
• Proceder à agitação/operação do equipamento de forma a obter uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes durante um tempo de 1-2 minutos por batelada
• Realizar um tratamento piloto (pequena quantidade) para avaliar a qualidade do tratamento com relação à liberação de poeira, determinação do ativo e recobrimento ou uniformidade do tratamento.
Com equipamentos de tratamento de sementes com fluxo contínuo (seguir as instruções do fabricante):
• Aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período de tempo.
• Regular o volume de calda recomendado para este peso de sementes, no mesmo período de tempo.
• Realizar um tratamento piloto (pequena quantidade) para avaliar a qualidade do tratamento com relação à liberação de poeira, determinação do ativo e recobrimento ou uniformidade do tratamento.
CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
Antes de toda pulverização, deve-se calibrar e regular o equipamento, verificando a vazão das pontas, assim determinando o volume de aplicação e a quantidade de produto a ser colocada no tanque, como também ajustar os componentes da máquina às características da cultura e produtos a serem utilizados. Em caso de não calibração e regulagem, ou má realização desse processo, pode ocorrer perdas significativas do produto e eficiência.
INSTRUÇÕES PARA PREPARO DA CALDA
Passo 1 - Colocar a quantidade de produto desejada em um recipiente próprio para o preparo da calda.
Passo 2 - Colocar parte da água desejada gradativamente, misturando e formando uma mistura homogênea.
Passo 3 - Completar com a quantidade de água restante até atingir o volume de calda desejado.
Importante: Manter a calda em agitação permanente para evitar decantação.
Equipamentos de aplicação:
Utilizar máquinas específicas para tratamento de sementes que propiciem uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes.
Operação de tratamento de sementes:
Com equipamentos de tratamento de batelada ou lotes:
Passo 1 - Colocar um peso de sementes conhecido.
Passo 2 - Adicionar o volume de calda desejado para este peso de sementes.
Passo 3 - Proceder à agitação/operação do equipamento de forma a obter uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes durante um tempo de 1-2 minutos por batelada.
Com equipamentos de tratamento com fluxo contínuo de sementes (seguir as instruções do fabricante):
Passo 1 - Aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período de tempo.
Passo 2 - Regular o volume de calda desejado para este peso de sementes, no mesmo período de tempo.
Importante:
Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda a fim de evitar erros na aplicação.
Nunca tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes das máquinas semeadoras.
A utilização de meios de tratamento de sementes que provoquem uma distribuição incompleta ou desuniforme do produto sobre as sementes, pode resultar em níveis indesejados ou falhas no controle dos alvos biológicos.
O tratamento deverá ser efetuado em local arejado e específico para esse fim. Utilizar somente sementes limpas (livres de poeira e impurezas) e de boa qualidade (alto poder germinativo e bom vigor).
Assegurar-se que após o tratamento as sementes estejam com umidade adequada para armazenamento e comercialização.
O uso de corante é obrigatório e deve ser adicionado ao tratamento de sementes com o SHELTER no momento da aplicação a fim de diferenciar as sementes tratadas das não tratadas. É de responsabilidade das empresas que realizam o tratamento das sementes a adição do corante durante a operação de tratamento de sementes.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação via terrestre e aérea do produto, tais como:
- Temperatura ambiente até 30ºC;
- Umidade relativa do ar no mínimo de 50%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h;
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Como a finalidade do produto é tratamento de sementes, não há restrições quanto à reentrada de pessoas em lavouras oriundas de sementes tratadas.
LIMITAÇÕES DE USO
• Este produto promove o controle das pragas iniciais nas culturas para as quais possui registro autorizado.
• Não se recomenda o tratamento das sementes diretamente na caixa da semeadora, devido à baixa eficiência, resultando em pouca aderência e cobertura desuniforme nas sementes.
• Proceder à regulagem das semeadoras com as sementes já tratadas, pois poderá haver alteração na fluidez das mesmas.
• Para as culturas de soja e feijão utilizar no máximo 600 mL de calda inseticida para 100 kg de sementes, pois poderá haver absorção de excesso de umidade pelo tegumento, o que poderá alterar a qualidade das mesmas quanto à germinação e vigor vegetativo.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e outros visam o melhor equilíbrio do sistema
GRUPO 2B INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida SHELTER pertence ao grupo 2B (bloqueadores de canais de cloro mediados pelo GABA - Fenilpirazóis) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do SHELTER como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 2B. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar SHELTER ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de SHELTER podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do SHELTER, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos Fenilpirazóis não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do SHELTER ou outros produtos do Grupo 2B quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRACBR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).