Agata
                    
                    
                    
                
                
                | Geral | ||
|---|---|---|
| 
                                         
                                                    Nome Técnico:  
                                                Fluazinam 
                                                    Registro MAPA: 
                                                6111 
                                                    Empresa Registrante:  
                                            ISK  | 
                                ||
| Composição | ||
|---|---|---|
| Ingrediente Ativo | Concentração | |
| Fluazinam | 500 g/L | |
| Classificação | ||
|---|---|---|
| 
                                         
                                                        Técnica de Aplicação:  
                                                    Aérea, Terrestre 
                                                        Classe Agronômica:  
                                                    Fungicida, Acaricida 
                                                        Toxicológica:  
                                                    4 - Produto Pouco Tóxico 
                                                        Ambiental:  
                                                    I - Produto altamente perigoso 
                                                        Inflamabilidade:  
                                                    Não inflamável 
                                                        Corrosividade:  
                                                    Não corrosivo 
                                                        Formulação:  
                                                    Suspensão Concentrada (SC) 
                                                         Modo de Ação:  
                                                                                                    Contato 
                                                         Agricultura Orgânica:  
                                            Não  | 
                                ||
Indicações de Uso
| Algodão | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Sclerotinia sclerotiorum (Podridão de esclerotinia) | veja aqui | veja aqui | 
| Cana-de-açúcar | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Thielaviopsis paradoxa (Podridão-abacaxi) | veja aqui | veja aqui | 
| Cebola | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Alternaria porri (Mancha púrpura) | veja aqui | veja aqui | |
| Botrytis cinerea (Mofo cinzento) | veja aqui | veja aqui | |
| Peronospora destructor (Míldio) | veja aqui | veja aqui | 
| Feijão | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Colletotrichum lindemuthianum (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
| Sclerotinia sclerotiorum (Podridão de esclerotinia) | veja aqui | veja aqui | 
| Girassol | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Sclerotinia sclerotiorum (Podridão de esclerotinia) | veja aqui | veja aqui | 
| Morango | Calda Terrestre | Dosagem | |
|---|---|---|---|
| Mycosphaerella fragariae (Mancha foliar) | veja aqui | veja aqui | 
| Pêssego | Calda Terrestre | Dosagem | |
|---|---|---|---|
| Monilinia fructicola (Podridão parda) | veja aqui | veja aqui | 
| Soja | Calda Terrestre | Dosagem | |
|---|---|---|---|
| Sclerotinia sclerotiorum (Podridão de esclerotinia) | veja aqui | veja aqui | |
| Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui | 
Embalagens
| Lavabilidade | Tipo de Embalagem | Material | Características | Acondicionamento | Capacidade | 
|---|
                                    INSTRUÇÕES DE USO
 
Trata-se de um fungicida - acaricida a ser utilizado em pulverização nas culturas de algodão, batata, cebola, feijão, girassol, maçã, morango, pêssego, soja e tomate; no tratamento de solo em pulverização no sulco de plantio na cultura da batata; no tratamento de toletes, por imersão ou em aplicação sobre os toletes no sulco de plantio, na cultura de cana-de-açúcar e tratamento de solo (cova de plantio) na cultura de maçã.
MODO DE APLICAÇÃO
Algodão - Utilizar pulverizador tratorizado ou aeronaves agrícolas. Aplicar o produto em área total, cobrindo toda a planta. Realizar 3 aplicações, iniciando as aplicações no início da abertura das primeiras flores, em intervalos de 14 a 15 dias. 
- Pulverizador tratorizado: Usar bicos de pulverização de jato cônico ou leque duplo e volume de calda de 300 litros por hectare.  
- Aeronaves agrícolas: Usar bicos apropriados para este tipo de aplicação, como exemplo D6 a D12 e disco “Core” inferior a 45, com volume de calda de 30 a 50 litros por hectare. Não usar este tipo de aplicação com vento superior a 10 km/h, temperatura superior a 27°C e umidade relativa do ar inferior a 60%. 
 
Batata - Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual. Realizar as aplicações em área total, cobrindo toda a planta, com intervalo de 7 dias. 
- Pulverizador tratorizado ou costal manual: Usar bicos de pulverização de jato cônico e volume de calda de 500 a 1000 litros por hectare.  
Quando for realizar a aplicação no sulco de plantio, deve-se aplicar o produto com equipamentos apropriados acoplados a plantadeira, visando obter um volume de calda suficiente para uma boa cobertura dos tubérculos e também de parte do sulco. No caso de plantio manual, este tipo de aplicação poderá ser realizada desde que seja feita após os tubérculos serem colocados no sulco de plantio e antes do enterrio.  
A aplicação dirigida ao colo da planta deverá ser realizada com pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos laterais direcionados para esta região. 
 
Cana-de-açúcar - Utilizar pulverizador tratorizado. Realizar a aplicação sobre os toletes, no interior do sulco de plantio, cobrindo as partes cortadas do tolete. Usar volume de calda de 75 a 150 litros por hectare.  
O tratamento dos toletes também poderá ser realizado através da imersão em calda contendo 250 mL de AGATA para cada 100 litros de água (0,25%), antes do plantio. 
 
Cebola - Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos de pulverização de jato cônico. Realizar as aplicações em área total, cobrindo toda a planta, com intervalo de 7 dias. Usar volume de calda de 400 a 800 litros por hectare. 
 
Feijão 
*Para Mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum): Utilizar pulverizador tratorizado, pulverizador costal manual ou sistema de irrigação - Pivô central. Aplicar o produto em área total, cobrindo toda a planta. Realizar 2 ou 3 aplicações do produto iniciando no florescimento, com intervalos de 7 a 10 dias. 
- Pulverizador tratorizado ou costal manual: Usar bicos de pulverização de jato cônico, e volume de calda de 1000 a 1500 litros por hectare. 
- Fungigação (via pivô central): A aplicação através do sistema de irrigação deve ser realizada calibrando-se o equipamento injetor que poderá ser por injeção por uma bomba diafragma; por sucção da água; ou através de um injetor na coluna central do pivô. Deve-se tomar todas as medidas de segurança, utilizando-se válvulas de registro, para que o produto não possa retornar ao manancial aquático, em caso de uma parada do equipamento de irrigação. A velocidade do pivô central deverá ser de 100 %. 
*Para Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) - Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos de pulverização de jato cônico. Realizar as aplicações em área total, cobrindo toda a planta, com intervalo de quatorze dias. Usar volume de calda de 300 a 400 litros por hectare.
 
Girassol - Utilizar pulverizador tratorizado ou aeronaves agrícolas. Aplicar o produto em área total, cobrindo toda a planta. Realizar 3 aplicações do produto iniciando no florescimento, com intervalos de 10 dias. 
- Pulverizador tratorizado: Usar bicos de pulverização de jato cônico e volume de calda de 300 a 600 litros por hectare.  
- Aeronaves agrícolas: Usar bicos apropriados para este tipo de aplicação, como exemplo D6 a D12 e disco “Core” inferior a 45, com volume de calda de 30 a 50 litros por hectare. Não usar este tipo de aplicação com vento superior a 10 km/h, temperatura superior a 27°C e umidade relativa do ar inferior a 60%. 
 
Maçã - Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos de pulverização de jato cônico.  Sarna: Aplicar a cada 7 dias, usando volume de calda de 1000 a 2000 litros por hectare.
Ácaros: Aplicar quando houver 5 formas móveis por folha, repetindo a aplicação quando a infestação atingir estes níveis, usando volume de calda de 1000 a 2000 litros por hectare. 
Roseliniose: Realizar a aplicação na cova de plantio ou replantio. Aplicar 20 litros de calda por cova concomitantemente com o aterramento das raízes das mudas de macieira no momento do plantio ou replantio. 
 
Morango e Pêssego - Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos de pulverização de jato cônico. Realizar as aplicações com intervalos de 7 dias. Usar volume de calda de 1000 litros por hectare. 
 
Soja - Utilizar pulverizador tratorizado ou aeronaves agrícolas. Realizar as aplicações em área total, cobrindo toda a planta, com intervalos de 10 a 14 dias. 
- Pulverizador tratorizado: Usar bicos de pulverização de jato cônico ou leque duplo e volume de calda de 200 a 500 litros por hectare.  
- Aeronaves agrícolas: Usar bicos apropriados para este tipo de aplicação, como exemplo D6 a D12 e disco “Core” inferior a 45, com volume de calda de 30 a 50 litros por hectare. Não usar este tipo de aplicação com vento superior a 10 km/h, temperatura superior a 27°C e umidade relativa do ar inferior a 60%. 
 
Tomate - Utilizar pulverizador tratorizado ou costal manual com bicos de pulverização de jato cônico. Realizar as aplicações em área total, cobrindo toda a planta, com intervalos de 7 dias. Usar volume de calda de 500 a 1000 litros por hectare. 
 - O sistema de agitação, do produto no tanque de pulverização, deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Seguir estas condições de aplicação, caso contrário, consultar um Engenheiro Agrônomo. 
- Quando a aplicação for realizada por aeronaves agrícolas, evitar que na área a ser tratada, haja a circulação de trabalhadores ou outras pessoas que não estiverem envolvidas com o manuseio do equipamento agrícola. Após aplicação, caso haja necessidade de reentrar nas áreas tratadas, observar o intervalo de reentrada e os equipamentos de proteção indicados. 
 
 
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADA
Aguardar pelo menos 3 dias. Se houver necessidade de reentrada antes desse período, utilizar luvas, botas, calça e camisa de manga longa, pois o produto pode ser irritante à pele. Evitar que pessoas alheias ao trato com a cultura e animais domésticos circulem pela área tratada. 
 
LIMITAÇÕES DE USO
O produto não causa fitotoxicidade para as culturas recomendadas desde que seguidas as recomendações de uso.  
                                
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
                                    O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. 
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:  
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C5 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível; 
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc; 
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto; 
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br). 
O AGATA é composto por Fluazinam, que apresenta mecanismo de ação como desacoplador de fosforilação oxidativa, pertencente ao Grupo C5, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).