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Como anda o mercado de milho no Brasil?

No Norte do Paraná, 5 mil toneladas foram negociadas a R$ 107,00


Foto: Marcel Oliveira

O mercado de milho do Rio Grande do Sul tem possibilidade de geada e negócios parados, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os modelos meteorológicos que já indicavam a chegada de uma nova massa de ar frio no estado gaúcho, hoje chamam a atenção para a possibilidade de geada em várias regiões do Rio Grande do Sul. O Inmet, através de suas previsões, indica mínimas entre 4 e 6 graus, que podem chegar a até 0 (zero). A tão aguardada chuva também chegou ao Estado desde a noite de ontem, em acumulados de 20mm até 50mm, e deve continuar em várias localidades”, comenta. 

“No mercado de milho, um ritmo lento segue as negociações, à medida que produtores, em sua maior parte capitalizados, dispõem seus lotes a partir de R$ 105,00 a saca. Entre os compradores, há uma indisposição em fazer maiores indicações, que permanecem entre R$ 98,00 a R$ 101,00. Indicações a R$ 101,00 com entrega CIF no maio (anterior R$ 98,00); Tapejara a R$ 99,00 (anterior R$ 97,00). Nenhum negócio realizado foi reportado”, completa. 

Em Santa Catarina, o estado investirá R$ 5 milhões para incentivar culturas de inverno. “No mercado, um ritmo ainda lento, onde compradores buscam alternativas aos preços altos que se estabeleceram ao longo das últimas semanas. As menores ofertas de milho se encontram a patamares de R$ 102,00 mais impostos, mas mesmo estas são escassas, e o “preço mágico” do produtor é de R$ 110,00 a saca. Indicações no meio oeste beiram os R$ 100,00 mais impostos, e em demais localidades, chegam a R$ 105,00 no diferido, sem negócios reportados”, indica. 

No Norte do Paraná, 5 mil toneladas foram negociadas a R$ 107,00 e são esperadas massa de ar frio e chuvas para esta sexta. “Na comercialização, os principais movimentos vieram do norte central, norte pioneiro e oeste, onde fábricas garantiram seus lotes pontualmente entre cooperativas e cerealistas da região. Ao menos 5 mil toneladas foram negociadas entre um cerealista e uma fábrica do norte, ao preço de R$ 107,00 a saca”, conclui. 

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