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Como anda o milho no Brasil?

Em Santa Catarina os vendedores pedem até R$ 110,00 por saca


Foto: Marcel Oliveira

O mercado do Rio Grande do Sul registrou um avanço tímido na colheita de milho, com novos negócios em Tapejara a R$ 101,00, de acordo com a TF Agroeconômica. Além disso, o boletim da Emater/RS demonstrou pouquíssimo avanço em relação à semana passada nas áreas de colheita de milho.  

“Assim,  o  percentual  apontado  pelo  órgão  foi  de  82%,  número  que  já  havia  sido divulgado  na  semana  passada.  Em  relação  à  média  dos  últimos  cinco  anos,  no  entanto,  que  é  de  76%  para  o período, o Estado encontra-se adiantado. Na comercialização, um mercado bastante lento, e produtores esperando melhores oportunidades de negócios, ou mesmo concentrando esforços na soja. Poucos foram os lotes hoje, e vimos apenas negócios em Tapejara, que repetiu os movimentos de ontem, e apresentou negócios  a  R$  101,00 a  saca, em pelo menos 1.000  toneladas. Ademais,  indicações  em  Erechim  a  R$  101,00  e  em Arroio do Meio e Marau a R$ 99,00 a saca”, comenta a consultoria. 

Em Santa Catarina os vendedores pedem até R$ 110,00 por saca, compradores apresentam resistência. “Há quem arrisque indicar, em um  preço aberto, R$ 100,00 por saca, em lotes diferidos ou  tributados, mas  sem retorno por parte do vendedor. Para este, seu milho não vale menos que R$ 105,00, e as pedidas chegam até R$ 110,00. Na região de Videira, um pequeno negócio (cerca de 200 toneladas) foi colocado na indústria a R$ 102,50. Ademais, mercado bastante lento”, completa. 

Com a seca afetando o desenvolvimento, o Paraná vê aumento no índice de lavouras ruins no Estado. “Os  meses  que  iniciaram  o  ano  de  2021  não apresentaram bons resultados em relação à chuva para o  Paraná:  em  janeiro, choveu acima da média, em um índice  médio  de  343,0  mm,  contra  205,7mm  de  sua média  histórica.  Por  sua  vez,  os  meses  de  fevereiro  e março  apresentaram  índices  abaixo  da  média,  e  abril deve  repetir  a mesma  situação”, conclui. 

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