CI

Milho: B3 parece se estabilizar 

Em Chicago, o milho caiu com os descontos sobre maiores rendimentos


Foto: Nadia Borges

Os futuros da bolsa de mercadorias brasileira, a B3, apresentaram movimentações praticamente nulas no encerramento da semana, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Dentre as diversas praças de negociação do país, viu-se o recuo de indicações de compradores, que, abastecidos  por milho importado e vendo o produtor fixar seus milhos em cotações menores se comparadas às últimas semanas, aproveitam o momento para negociar com diferença negativa de até R$ 7,00 por saca em determinados estados”, comenta. 

“Com isto, o mercado fechou a sexta-feira da seguinte forma: setembro/21 a R$ 91,55 (-0,3%); novembro/21 a R$ 91,75 (-0,32%); janeiro/22 a R$93,95 (+0,65%); e março/22  a  R$  93,90  (+0,69%).  Na  comparação semanal, houve desvalorização, onde setembro recuou 3,77%; novembro – 3,60%; janeiro -3,09% e março -3,56%”, completa a consultoria. 

Em Chicago, o milho caiu com os descontos sobre maiores rendimentos e produção nos EUA. “O  contrato  de  setembro  fechou  em  forte  queda  de 1,40% ou 7,25 cents/bushel a $ 509,0; o contrato de julho,  importante  para  as  exportações  brasileiras, fechou  em  queda  de  0,32%  ou  $  1,75/bushel  a  $ 537,75”, indica. 

“O  mercado  começou  a  descontar  as  expectativas  de maiores  rendimentos  e  produção  para  o  USDA  em setembro. Ao  mesmo  tempo,  ainda há  preocupações com os danos causados nos terminais portuários e o impacto  na  demanda  de  exportação.  Queda  do Petróleo adicionou sentimento de baixa. As  operações  de  exportação  em  Nova  Orleans continuam  a  ser  prejudicadas  pelos  danos  à infraestrutura do furacão”, conclui. 

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.