Milho pede cautela na B3
Fatores limitantes são a isenção tarifária para importações e a elevação dos custos
De acordo com o que informou a TF Agroeconômica, quando se fala no mercado do milho, “há que se prosseguir com cautela, tanto nas operações especulativas do mercado futuro, na B3, quanto ao segurar as vendas no mercado físico, onde os lucros já são muito grandes e deve-se pesar se vale a pena arriscar mais ou garanti-los".
Isso porque o mercado de milho na B3 de São Paulo voltou a fechar em forte alta, nesta sexta-feira, com exceção de maio (que sofreu correção da alta excessiva do dia anterior), que fechou em queda. “As cotações continuam seguindo a alta significativa das cotações de Chicago, diante das preocupações com o clima, tanto nos EUA, como no Brasil e a forte demanda mundial”, completa.
“Mas, a cotação de maio fechou em queda, nesta sexta-feira, de R$ 0,34 no dia, mas alta de 1,27 na semana a R$ 104,00; a de julho avançou R$ 0,23 no dia e R$ 3,85 na semana para R$ 102,04 e a de setembro avançou R$ 0,06 no dia e R$ 3,32 na semana para R$ 97,28. As fortes preocupações com o clima, tanto nos EUA, como no Brasil, aliadas ao aumento potencial da demanda chinesa em mais 4,0 MT (vide artigo no início deste boletim) impulsionaram fortemente as cotações dos mercados físicos e futuros ao redor do Mundo”, indica.
Os fatores limitantes que estão no horizonte são a isenção tarifária para importações de milho e a forte elevação dos custos para os consumidores finais no Brasil, como produtores de leite e ovos. “A queda do dólar favorece as importações de milho da Argentina e do Paraguai”, conclui a TF Consultoria Agroeconômica.