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Milho segue alto na B3 apesar do dólar

Com isto, a cotação de maio fechou em baixa de R$ 0,96 no dia a R$ 101,72


Foto: Leonardo Gottems

Os preços do milho na B3 continuam altos, apesar da queda do dólar, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. Os problemas de escassez de milho no Brasil e no Mundo, para esta e para a próxima safra suplantaram a queda do dólar nesta quarta-feira, auxiliados pela forte alta em Chicago. 

“Com isto, a cotação de maio fechou em baixa de R$ 0,96 no dia a R$ 101,72; a de julho recuou R$ 1,28 no dia para R$ 103,42 e a de setembro recuou R$ 1,30 no dia para R$ 101,61. O fechamento de todas as cotações da B3 para os próximos 12 meses acima dos R$ 101,00, é forte indicador de que o mercado espera a continuidade da escassez de ofertas, com os vários problemas climáticos no Brasil e nos EUA e de que os preços poderão subir ainda mais, como temos disto neste espaço”, comenta a consultoria. 

Os fatores limitantes que estão no horizonte são a isenção tarifária para importações de milho e a forte elevação dos custos para os consumidores finais no Brasil, como produtores de leite e ovos. A queda do dólar favorece as importações de milho da Argentina e do Paraguai. “Por isso, há que se prosseguir com cautela, tanto nas operações especulativas do mercado futuro, na B3, quanto ao segurar as vendas no mercado físico, onde os lucros já são muito grandes e deve-se pesar se vale a pena arriscar mais ou garanti-los", completa. 

“Os futuros de milho nos EUA conseguiram passar por outro movimento de alta na quarta-feira, com o contrato mais líquido, julho, passando para o nível de US$ 7/bu mais uma vez devido aos temores familiares sobre as perspectivas de produção da América do Sul e uma nova explosão de notas de exportadores privados”, conclui. 

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