Bion 500 WG CI

Geral
Nome Técnico:
Acibenzolar-S-Metílico
Registro MAPA:
5801
Empresa Registrante:
Syngenta
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Acibenzolar-S-metílico 500 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Ativador de plantas

Indicações de Uso

Castanha-do-Pará Calda Terrestre Dosagem
Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) veja aqui veja aqui

Saco de papel Kraft ou plástico (polietileno ou polipropileno): 1, 5, 10 e 20 kg;

Fibrolata (fibra de papel): 1 kg e 500 g;

Barrica (fibra de papelão, plástico, aço ou ferro): 5, 10, 20 e 40 kg;

Saco de alumínio (com embalagem interna hidrossolúvel): 5, 10, 15 e 25 gramas;

Cartucho de papelão (com saco interno de plástico, alumínio ou material hidrossolúvel): 100 g; 250 g; 500g; 1kg; 1,2 kg; 2kg e 3 kg;

Caixa de cartão revestida de plástico (com saco interno de plástico, alumínio ou material hidrossolúvel e Cartucho de papelão com frasco interno de plástico): 100 g; 250 g; 500g; 1kg; 1,2 kg; 2kg e 3 kg;

Frasco plástico (polietileno de alta densidade): 100g, 250 g, 500g e 1 kg;

Balde metálico: 3, 5 e 10 kg;

Barrica de aço, ferro, fibra e plástico: 25, 45, 100, 150, 200 e 250 kg;

Big-bag de ráfia e plástico: 350, 400, 450, 500, 550, 600, 620, 680, 750, 800, 900, 937,5 e 1000 kg;

Bambona de plástico: 3, 5 e 10 kg;

Cartucho (com sacos internos de papelão): 1, 1,5, 2, 3, 5 kg;

Container (plástico e metálico): 500, 1000, 2000, 5000 e 10000 kg;

Frasco plástico: 1,5, 2 e 3 kg;

Saco (com ou sem sacos internos, solúveis ou não de plástico): 0,01, 0,02, 0,025, 0,03, 0,04, 0,05, 0,067, 0,1, 0,5, 1,0, 1,5, 2, 3, 5, 10, 15, 20, 25, 40, 45, 50, 55, 57 e 60 kg;
Saco (com ou sem sacos internos, solúveis ou não depapel e de ráfia): 0,01, 0,02, 0,03, 0,04, 0,05, 0,067, 0,1, 0,25, 0,5, 1,0, 1,5, 2, 3, 5, 10, 15, 20, 25, 40, 45, 50, 55, 57 e 60 kg;

Saco hidrossolúvel: 0,01, 0,02, 0,03, 0,04, 0,05, 0,067, 0,1, 0,25, 0,5 e 1kg;

Tambor (fibra celulósica, metal e plástico): 5, 10, 15, 20, 25, 40, 45, 50, 55, 57, 60, 100, 180, 200, 220 e 400 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um ativador de plantas e não tem ação direta contra os patógenos. Aplicado na parte aérea das plantas, ele ativa os seus próprios mecanismos naturais de defesa e aumenta sua resistência às doenças. Devido ao seu modo de ação particular, o produto deve ser aplicado antes da entrada dos patógenos, de forma preventiva. O produto é rapidamente absorvido pelos tecidos foliares e se transloca sistemicamente, tanto para as folhas quanto para as raízes, ativando assim a planta de forma generalizada. Efetuar as aplicações mantendo o programa fitossanitário rotineiro das culturas. Devido às suas características, o produto é indicado para o Manejo Integrado de Doenças.

MODO DE APLICAÇÃO

Equipamentos de pulverização

O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; estacionário com mangueira; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1000 Kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30° C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora.

Crisântemo, gérbera, plantas ornamentais e rosa

A dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada sob a forma de pulverização com qualquer tipo de equipamento terrestre, costal manual ou motorizado. Para uma cobertura uniforme sobre as plantas, deve-se observar recomendação do fabricante dos bicos de pulverização quanto ao seu espaçamento e pressão de trabalho.

Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal manual ou motorizado com volume de calda entre 600 e 1000 L/ha distribuindo uniformemente a calda sobre as folhas das plantas. Antes de realizar a aplicação, recomenda-se aplicar o produto em uma pequena área com antecedência mínima de 7 dias para confirmação de seletividade sobre as diferentes variedades.

Tecnologia de Aplicação

As doses deverão ser obedecidas de acordo com a recomendação da bula do produto.
1. Volume de calda: 600 a 1.000 L/ha.
2. Diâmetro Mediano Volumétrico de gotas (DMV): 200 a 400 µm.
3. Pressão de máxima na saída do bico de pulverização: 100 psi.
4. Cobertura no alvo: 30 a 40 gotas/cm².
5. Evitar escorrimento pelas folhas.

Equipamentos de pulverização

Bomba estacionária com mangueira e com barra com 4 pontas espaçadas de 25 cm, posicionando na vertical na cultura da rosa e horizontal nas demais culturas de ornamentais.
Para cultivos em vasos, pulverizar com jato dirigido produzindo uma boa cobertura tomando cuidado de não deixar escorrer.
A ponta de pulverização recomendada será jato plano 11002 a 11003 utilizando uma pressão máxima de 4 bar (60psi) ou jato cônico TX8002 a TX8003 com pressão entre 4 a 7 bar (60 a 100 psi).

Modo de preparo de calda

1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e em seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.
3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação.
4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.

Cuidados no preparo da calda

1. Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas nos primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
2. Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
3. Utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
4. Manuseie o produto em local aberto e ventilado.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Não há casos de incompatibilidade conhecidos.
Não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses recomendadas.
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas

Quando aplicado segundo as recomendações, o produto pode ser aplicado sem risco particular de fitotoxicidade.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

O produto é um fungicida composto por um Acibenzolar-S-metil, este ingrediente ativo atua induzindo múltipla defesas em plantas sobre os microrganismos através da via salicílica, pertencente ao grupo P1, segundo a classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

GRUPO P1 FUNGICIDA

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo P1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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