AUG 106
Geral | ||
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Nome Técnico:
Imidacloprido
Registro MAPA:
17322
Empresa Registrante:
Avgust Crop |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Imidacloprido | 500 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Tratamento de Sementes
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS)
Modo de Ação:
Sistêmico, Ingestão, Contato |
Indicações de Uso
Amendoim | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Enneothrips flavens (Tripes do bronzeamento) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Phyllophaga cuyabana (Coró da soja) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Balde
Material: Plástico
Capacidade: 30 L;
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L;
Tipo: Contentor intermediário- IBC
Material: Plástico com estrutura metálica externa
Capacidade: 1.200 L;
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L;
Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 220 L.
O produto é um inseticida sistêmico de contato e ingestão do grupo químico neonicotinóide, com uso exclusivo
para o tratamento de sementes.
MODO DE APLICAÇÃO:
Realize o tratamento apenas uma vez, preferencialmente pouco antes do plantio ou semeadura. Opte por sementes de alta qualidade, que apresentem elevado poder germinativo e vigor, dando preferência ao uso de sementes certificadas. O procedimento de tratamento deve ser executado em um local arejado e designado especificamente para essa finalidade. Utilizando equipamentos que propiciem uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes.
Preparo de calda:
O volume de calda recomendado para garantir uma distribuição uniforme sobre as sementes é de 500 mL para cada 100 kg de sementes. Nas doses mais baixas, é possível diluir o produto em água até atingir esse volume. Para doses superiores a 500 mL/100 kg de sementes, não há necessidade de adicionar água durante o tratamento. Diluir o produto em um recipiente próprio, respeitando o volume de calda recomendado. Mantenha a calda em agitação permanente para evitar decantação.
Tecnologia de aplicação:
Equipamentos de tratamento por bateladas ou lotes:
Passo 1 - Limpar e regular o equipamento;
Passo 2 - Colocar uma quantidade de sementes com peso conhecido no interior do equipamento;
Passo 3 - Adicionar o volume de calda conforme indicado acima, respeitando a dose indicada para cada cultura;
Passo 4 - Iniciar a agitação/movimentação de forma lenta até se obter uma perfeita cobertura das sementes. O tempo de mistura (agitação) é variável em função de cada equipamento e da quantidade de sementes, mas deve ser suficiente para que todo o produto cubra uniformemente as sementes.
Importante: Atentar para que no final do tratamento não haja sobra de produto no fundo do equipamento utilizado.
Equipamentos com fluxo contínuo:
Passo 1 - Aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período de tempo.
Passo 2 - Regular o volume de calda recomendado para este peso de sementes, no mesmo período. Importante: Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de produto a fim de evitar erros na aplicação.
- Manutenção dos equipamentos:
Os mecanismos dosadores e pulverizadores destes equipamentos devem ser revisados e limpos diariamente ou a cada parada do equipamento. Resíduos de calda podem reduzir a capacidade de canecas ou copos dosadores ou afetar a regulagem de bicos e ou mecanismos de aplicação da calda sobre as sementes. Após o tratamento, é fundamental manter as sementes em ambiente sombreado e evitar a exposição direta à superfície do solo. Não tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo caixas de sementes das máquinas semeadoras. As sementes tratadas não devem ser utilizadas para a alimentação humana e/ou animal ou uso industrial. Ao semear as sementes tratadas, escolha um solo úmido que assegure uma germinação uniforme e uma emergência consistente da cultura. Cumpra rigorosamente as recomendações oficiais quanto à profundidade de semeadura indicada para cada tipo de cultivo.
Consulte um Engenheiro Agrônomo para maiores esclarecimentos e/ou recomendação quanto à tecnologia de tratamento de semente.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Algodão: (1)
Amendoim: (1)
Arroz: (1)
Aveia/Cevada: (1)
Milho: (1)
Soja: (1)
Trigo: (1)
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Como a finalidade do produto é o tratamento de sementes, não há restrições quanto a reentrada de pessoas em lavoura oriundas de sementes tratadas.
LIMITAÇÕES DE USO:
Para sementes destinadas ao plantio direto, é aconselhável monitorar a palhada e conduzir um levantamento da presença de lagartas, visando evitar uma pressão inicial durante a germinação. Caso seja identificada a ocorrência, recomenda-se um intervalo de 3 semanas entre a dessecação e a semeadura.
- Evitar a possibilidade de que o produto entre em contato com produtos fortemente ácidos, alcalinos ou que contenham sais metálicos, como, por exemplo, fertilizantes destinados a mistura com sementes.
- A utilização de meios de tratamento de sementes que possuam uma distribuição desuniforme do produto pode resultar em níveis de controle indesejados ou falhas de controle de pragas.
- Vide restrições acrescidas em virtude do risco para abelhas e outros insetos polinizadores no item 1.1 – “Instruções de mitigação para polinizadores”, da bula referente a “PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE”.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
GRUPO 4A INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida AUG 106 pertence ao grupo 4A (moduladores competitivos de receptores nicotínicos de acetilcolina) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto dos mesmos grupos pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégicas que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 4A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismos de ação efetivos par a praga alvo;
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do produto, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico neonicotinóides não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do AUG 106 ou outros produtos do Grupo 4A quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agriclutra.gov.br).