Captan Fersol 500 WP
Geral | ||
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Nome Técnico:
Captana
Registro MAPA:
818805
Empresa Registrante:
Ameribrás |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Captana | 500 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
3 - Produto Moderadamente Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Contato |
Indicações de Uso
Batata | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui | |
Phytophthora infestans (Requeima) | veja aqui | veja aqui |
Cebola | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Botrytis cinerea (Mofo cinzento) | veja aqui | veja aqui | |
Botrytis squamosa (Queima das pontas) | veja aqui | veja aqui | |
Peronospora destructor (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Gladíolo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Botrytis gladiolorum (Podridão de botrites) | veja aqui | veja aqui |
Melancia | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Pseudoperonospora cubensis (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Melão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Pseudoperonospora cubensis (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Pepino | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Pseudoperonospora cubensis (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Rosa | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Botrytis cinerea (Mofo cinzento) | veja aqui | veja aqui | |
Diplocarpon rosae (Mancha negra) | veja aqui | veja aqui |
Uva | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Botrytis cinerea (Mofo cinzento) | veja aqui | veja aqui | |
Plasmopara viticola (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: embalagens plásticas.
Material: plásticos metalizados, aluminizados e polietileno
Conteúdo: 0,5; 1; 2; 5; 10; 15; 20; 50; 100; 200; 500 e 1000 Kg.
INSTRUÇÕES DE USO:
O produto é um fungicida indicado para aplicação foliar no controle de doenças fúngicas nas culturas da batata, cebola, citros, maçã, melancia, melão, pepino, pêssego, tomate e uva conforme as instruções abaixo.
MODO DE APLICAÇÃO:
Deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque simples ou cônico vazio, visando à produção de gotas finas a médias para boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Para diferentes velocidades, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Preparo da calda:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve- se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto. Deve-se fazer a adição do produto em água de forma cuidadosa, de modo que, a cada dois segundos, 1 kg do produto, no máximo, seja despejado no tanque ou no pré-misturador, evitando que todo o conteúdo da embalagem seja adicionado de forma muito rápida e inadequada. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré- diluição é recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por quilograma de produto a ser adicionado no pré- misturador. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.
MODO DE APLICAÇÃO:
Via terrestre:
Para a cultura da Maçã:
O produto deve ser aplicado por meio de pulverizadores costais ou tratorizados, obedecendo aos seguintes parâmetros:
• Volume total: 1200 L/ha
• Tipo de Bico: D2 –25 cone vazio ou similar
• Pressão: 200 –300 Lb /pol2
• Tamanho de gotas: 120 micra
• Densidade das gotas: 40 gotas /cm2
• Angulo: 90°
As aplicações devem ser dirigidas às folhas e frutos procurando molhar até o ponto de escorrimento. Para as culturas de Cebola, Citros, Gladíolo, Melancia, Maçã, Melão, Pepino, Pêssego, Rosa, Tomate e Uva:
Via terrestre:
Utilizar pulverizador tratorizado de barra equipado com bicos cônicos Teejet X2 ou X3, comum diâmetro de gotas de 50 a 200 micra, densidade de 50 a 70 gotas/cm 2 e com pressão de 40 a 60 libras. Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 27ºC, umidade relativa do ar acima de60% e ventos de no máximo 15 km/h. Utilizando-se outros tipos de equipamentos, procurar obter uma cobertura uniforme da parte aérea da cultura.
Via aérea:
Utilizar barra ou atomizador rotativo "micronair", com um volume de 30-40 L de calda/ha quando do uso da barra e de 10- 15 L de calda/ha para "micronair". A altura de voo é de 2 a 3 m com a barra e de 3 a 4 metros com "micronair". A largura efetiva da faixa de deposição é de 20m, o diâmetro de gotas de 80 micra e mínimo de 60 gotas/ cm². O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação (L/ha) para proporcionar a adequada densidade de gotas e uma cobertura adequada das plantas. Aplicar obedecendo a ventos de até 10 km/h, temperatura e umidade relativa adequadas visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva e evaporação. Recomenda-se que a aplicação seja realizada com temperatura inferior a 27ºC, umidade relativa do ar acima de 60 % e ventos de no máximo 10 km/h.
No caso de barra, usar bicos cônicos D6 a D12, disco "core" inferior a 450.
Usando-se "micronair", o número de atomizadores deve ser de 4-8 (quatro a oito), sendo que para o ajuste do regulador de vazão (VRU), pressão e ângulo da pá, a tabela sugerida pelo fabricante deve ser utilizada. O sistema de agitação do produto no tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. OBS: Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendado para o uso duração a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxicidade: Não é fitotóxico a cultura indicada, dentro das doses e usos recomendados. Compatibilidade: Incompatível com produtos alcalinos, produtos à base de óleos e com produtos cúpricos. Não aplicar em misturas com outros agrotóxicos.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Incluir outros métodos de controle de pragas (ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados.
- Qualquer agente de controle de pragas pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência.
- Recomendam-se as seguintes estratégias de manejo de resistência, pode-se prolongar a vida útil dos inseticidas e acaricidas:
- Qualquer produto para controle de pragas da mesma classe ou de mesmo modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga;
- Utilizar somente as dosagens recomendadas no rótulo/bula;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.