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Clorfenapir CCAB 240 SC
Geral | ||
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Nome Técnico:
Clorfenapir
Registro MAPA:
28421
Empresa Registrante:
CCAB Agro |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Clorfenapir | 240 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida, Acaricida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão |
Indicações de Uso
Alho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Thrips tabaci (Tripes do fumo) | veja aqui | veja aqui |
Cebola | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Thrips tabaci (Tripes do fumo) | veja aqui | veja aqui |
Couve | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Ascia monuste orseis (Lagarta da couve) | veja aqui | veja aqui |
Crisântemo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui | |
Thrips palmi (Tripes) | veja aqui | veja aqui |
Mamão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Polyphagotarsonemus latus (Ácaro branco) | veja aqui | veja aqui |
Maracujá | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Dione juno juno (Lagarta do maracujazeiro) | veja aqui | veja aqui |
Melancia | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Thrips palmi (Tripes) | veja aqui | veja aqui |
Melão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Thrips palmi (Tripes) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Spodoptera frugiperda (Lagarta do cartucho) | veja aqui | veja aqui |
Pimentão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Diabrotica speciosa (Vaquinha verde amarela) | veja aqui | veja aqui |
Repolho | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Brevicoryne brassicae (Pulgão da couve) | veja aqui | veja aqui | |
Plutella xylostella (Traças das crucíferas) | veja aqui | veja aqui |
Rosa | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Balde
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 30 L
Tipo: Bombona
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 60 L
Tipo: Frasco
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 2 L
Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 220 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um inseticida/acaricida do grupo análogo de pirazol que apresenta um largo espectro de ação sobre diferentes espécies de ácaros e insetos em diversas culturas. Tem demonstrado extrema eficiência no controle de espécies que apresentam suspeitas de resistências aos principais grupos químicos como Fosforados, Carbamatos, Piretróides e Fisiológicos. Em estudos realizados em laboratório, o produto não tem apresentado indícios de resistência cruzada. Devido ao seu modo de ação único, o produto apresenta-se como uma boa opção para o manejo integrado de pragas, principalmente nos Programas de Rotação ou Alternância de Produtos.
MODO DE AÇÃO
Ação de contato e ingestão
Atua sobre as pragas artrópodes por ingestão e ação de contato, embora o primeiro processo seja aparentemente o mais eficiente. Em diversas espécies de plantas onde foi aplicado, o produto mostrou boa atividade translaminar.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Algodão
Para lagarta-das-maçãs, aplicar quando houver 10 a 12% de botões florais ou maçãs atacadas por lagartas, repetir sempre que a infestação atingir estes níveis.
Para lagarta-do-cartucho, aplicar assim que observado eclosão de ovos nos botões florais, reaplicando a cada 5 dias devido à rápida capacidade de reinfestação da praga.
Para o controle do ácaro-rajado e ácaro-branco, aplicar quando atingir o nível econômico de dano. Repetir se necessário. Procurar obter uma cobertura uniforme de pulverização.
Alho
Aplicar no início de infestação, reaplicar caso haja reinfestação. As doses indicadas foram baseadas numa calda de 1000 L/ha.
Batata e Couve
Iniciar a aplicação quando verificar o ataque nas plantas. Reaplicar caso haja reinfestação das pragas.
Cebola
Aplicar no início de infestação, reaplicar caso haja reinfestação. As doses indicadas foram baseadas numa calda de 800 a 1000 L/ha.
Crisântemo e Rosa
Aplicar o produto no início de infestação, reaplicar em caso de reinfestação.
Feijão, Mamão, Maracujá, Melão, Melancia, Milho e Pimentão
Deve-se aplicar o produto no início de infestação, devendo ser reaplicado se houver reinfestação. Repolho: Aplicar no início de infestação, reaplicar caso haja reinfestação.
Tomate
Para traça, iniciar aplicação assim que observadas mariposas ao redor da cultura, principalmente no período de floração. Para ácaros, aplicar o produto assim que for observada infestação, devendo ser reaplicado em caso de reinfestação.
MODO DE APLICAÇÃO
Preparação da Calda
Colocar 1/3 do volume de água no tanque, iniciar agitação, adicionar o produto e, após completar o volume total, manter sob constante agitação. Lavar bem todo equipamento de pulverização antes e depois do seu uso. A aplicação deve ser no mesmo dia. Observar para que haja sempre uma boa cobertura da pulverização sobre as plantas. De preferência, aplicar nas horas mais frescas do dia e com pouco vento, para evitar a deriva do produto. Após a ocorrência de chuva ou sereno da manhã, não iniciar a aplicação enquanto as plantas estiverem molhadas. Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas. Chuva dentro de 06 horas após aplicação pode afetar a atuação do produto.
Aplicação terrestre
Pulverizadores costais (manual ou motorizado), estacionários motorizado com mangueira e pistola ou pelo sistema convencional com barra. Usar bicos de jato cônico, da série “D” ou similar, ou bicos de jato leque capazes de produzir espectro de gotas compatível com a pulverização de inseticidas, bem como a aplicação dos volumes de calda indicados, de acordo com o desenvolvimento da cultura. Utilizar equipamento de pulverização tratorizado, com volume de calda que proporcione uma boa cobertura do alvo a ser protegido, produzindo pulverizações com gotas de categoria média a grossa (250 a 400 micra), com pressão de trabalho de 30 a 40 lb/pol². Aplique apenas em condições ambientais favoráveis, como temperaturas até 30º C e umidade relativa do ar superior a 60%. Utilizar bicos de acordo com as condições ambientais de forma que haja uma cobertura uniforme de todas as partes da planta a serem protegidas e reduzindo derivas.
Potencialize a eficiência de ambas as modalidades de aplicação com:
- Uma boa cobertura das plantas;
- Aplicação em plantas com pleno desenvolvimento vegetativo;
- Presença de luz solar intensa aumenta a velocidade de controle;
- Condições de alta umidade relativa e temperatura entre 20 a 30º C.
Evite aplicações nas horas mais quentes do dia, temperaturas acima de 30º C, umidade relativa abaixo de 60%, ou com ventos acima de 15 km/hora, principalmente quando essas condições causem stress hídrico nas plantas e favoreçam a deriva da pulverização. Limpe completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra e os bicos) antes de utilizá-los com outros produtos ou em outros cultivos. A aplicação poderá ser feita fora das condições acima descritas a critério do agrônomo responsável, evitando sempre a deriva e perdas de produto por evaporação. O descarte da água utilizada para a lavagem do equipamento utilizado para pulverização deverá ser depositada em local específico para posterior tratamento da mesma e reutilização.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- Não aplicar em presença de ventos fortes;
- Chuvas após a aplicação podem levar o produto e pode ocorrer a necessidade de nova aplicação (verificar o comportamento das pragas);
- Quando usado nas doses, cultura e condições mencionadas, não causa efeito fitotóxico;
- Mantenha afastado das áreas de aplicação crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas por um período de 7 dias após a aplicação do produto.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Incluir outros métodos de controle de doenças (ex.: Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponível e apropriado.
GRUPO 13 INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao grupo 13 (desacopladores da fosforilação oxidativa via disrupção do gradiente de próton) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do produto como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 13. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do produto, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos desacopladores da fosforilação oxidativa via disrupção do gradiente de próton não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos do Grupo 13 quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).