Dharma 100 SL
Geral | ||
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Nome Técnico:
Ciproconazol
Registro MAPA:
5324
Empresa Registrante:
CropChem |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Ciproconazol | 100 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Alho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Puccinia allii (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Café | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Hemileia vastatrix (Ferrugem do cafeeiro) | veja aqui | veja aqui |
Crisântemo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Puccinia horiana (Ferrugem branca) | veja aqui | veja aqui |
Figo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Cerotelium fici (Ferrugem da figueira) | veja aqui | veja aqui |
Goiaba | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Puccinia psidii (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Maçã | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Venturia inaequalis (Sarna da maçã) | veja aqui | veja aqui |
Melancia | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Sphaerotheca fuliginea (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Melão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Sphaerotheca fuliginea (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Pêssego | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Tranzschelia discolor (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Cercospora kikuchii (Mancha púrpura da semente) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Blumeria graminis f.sp. tritici (Oídio) | veja aqui | veja aqui | |
Puccinia triticina (Ferrugem da folha) | veja aqui | veja aqui |
Uva | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Uncinula necator (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bombona
Material:Plástico
Capacidade: 60 L;
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L;
Tipo: Tambor
Material: Metálico/ Plástico
Capacidade: 220 L.
INSTRUÇÕES DE USO
DHARMA 100 SL é um fungicida sistêmico do grupo químico dos triazóis, caracterizado pelo mecanismo de ação denominado IBE (inibidor da biossíntese do ergosterol). Apresenta ação preventiva e curativa nos alvos biológicos abaixo indicados, os quais causam consideráveis danos à produção das culturas de algodão, alho, café, crisântemo, figo, goiaba, maçã, melancia, melão, pêssego, trigo e uva.
MODO / EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
DHARMA 100 SL deve ser aplicado através de pulverização, utilizando-se equipamentos terrestres tratorizados, costais e em aplicações aéreas (na cultura do trigo).
Antes da pulverização, assegure-se de que o pulverizador esteja em boas condições e calibrado corretamente.
Em aplicações terrestres utilizar bicos do tipo cônico, usando uma quantidade de água suficiente para assegurar uma boa cobertura de pulverização. Nas culturas do café e trigo, utilizar um volume de calda de 300 L/ha, na cultura do alho de 400 a 600 L/ha e nas culturas do crisântemo, figo, goiaba, maçã, melão, melancia, pêssego e uva, utilizar o alto volume (até o início do escorrimento).
Em aplicações aéreas na cultura do trigo utilizar aeronaves ou helicópteros dotados de barra com bicos tipo hidráulico gastando-se de 30 a 40 litros de calda/ha.
Aplicação em esguicho ou drench: Diluir o produto na dose recomendada por hectare em volume de água suficiente para aplicação de 50 ml/planta (25 ml em cada lado da planta) ou no mínimo 200 L/ha. Aplicar a calda em jato contínuo em ambos os lados da planta. Usar pulverizador costal manual ou equipamento tratorizado, corretamente calibrado e adaptado para aplicação em linha no solo limpo, sob a copa do cafeeiro.
PARÂMETROS A SEREM OBSERVADOS NA PULVERIZAÇÃO
APLICAÇÃO TERRESTRE
Para aplicação terrestre com equipamento do tipo turbo atomizador utilizar bicos do tipo Jato cônico da série “X” ou “D”, com número variável com o tipo de equipamento ou comprimento da barra, a pressão de serviço deve estar entre 10 e 40 psi, enquanto a produção do espectro de gotas deve ter um DMV na faixa de 150 a 250 µm e com densidade maior que 100 gotas/cm², utilizar faixa de aplicação variável de acordo com o espaçamento da cultura, os parâmetros climáticos a serem acompanhados não devem ultrapassar os 30ºC, umidade relativa não deve ser inferior à 50% e a velocidade do vento deve estar em ou abaixo de 10 km/h.
Quanto a aplicação terrestre for feita utilizando equipamento costal, o mesmo deve estar dotado de bicos de tipo Jato Cônico da série “X” ou “D”, variando a quantidade de bicos conforme a barra utilizada na aplicação, a pressão de serviço utilizada deve estar de 30 a 60 psi, e o espectro de gotas a ser produzido deve ter um DMV na faixa de 150 a 250 µm e densidade maior que 100 gotas/cm², a faixa de aplicação
deve ser equivalente a faixa do bico, e os parâmetros climáticos devem ser observados para não aplicar nas horas mais quentes do dia e com alto potencial de deriva, para maior segurança do aplicador.
Quanto a aplicação terrestre for feita utilizando equipamento tratorizado com barra, o mesmo deve estar dotado de bicos de tipo Jato Cônico da série “X” ou “D”, variando a quantidade de bicos conforme o tamanho da barra utilizada na aplicação, a pressão de serviço utilizada deve estar de 60 a 100 psi, e o espectro de gotas a ser produzido deve ter um DMV na faixa de 150 a 250 µm e densidade maior que 100
gotas/cm², a faixa de aplicação deve ser equivalente a faixa do bico, e os parâmetros climáticos devem ser observados para não aplicar nas horas mais quentes do dia e com alto potencial de deriva, para maior segurança do aplicador.
APLICAÇÃO AÉREA
Utilizar aeronaves e equipamentos devidamente homologados para pulverização aérea. Para aeronaves do tipo IPANEMA, utilizar barras dotadas de bicos de Jato Cônico da série “D” com difusor 25 a 45 e com 40 a 42 bicos, ou caso utilizar bicos atomizadores, utilizar 4 bicos do tipo Micronairs série AU-3000 com pás em 35º a 45º de ângulo ou 8 a 10 bicos da série AU5000 com pás em 45º a 75º de angulação, para trabalharem em pressão de 20 a 30 psi e produção de gotas com DMV na faixa de 100 a 150 µm e densidade mínima de 20 gotas/cm², a faixa de aplicação deve ser de 15 metros com altura de voo de 3 a 4 metros sobre o topo da cultura.
Os fatores climáticos devem ser acompanhados durante toda a aplicação, sendo recomendado a interrupção da aplicação caso seja ultrapassado algum dos parâmetros abaixo:
Temperatura máxima 30ºC
Umidade relativa do ar mínima: 50%
Velocidade do vento máxima: 10 km/h
Observações locais deverão ser efetuadas, visando evitar a deriva e evaporação do produto.
Não é recomendada a aplicação aérea através de aeronaves ou helicópteros, na cultura do café.
PREPARO DA CALDA
Agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda. Recomenda-se o preparo da quantidade necessária de calda para uma aplicação. No preparo da calda, a agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Para o preparo, abastecer o tanque do pulverizador até 1/3 da capacidade do tanque com água. Acionar e manter o agitador em funcionamento e adicionar o produto, completando por fim o volume do tanque com água. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda
antes de reiniciar a operação.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
NÃO entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
No caso de aplicação em esguicho no solo (drench), não há restrições para reentrada na área tratada, devido à modalidade de emprego.
LIMITAÇÕES DE USO
- Uso exclusivamente agrícola.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- Não aplicar o produto em áreas que receberam calagens pesadas no intervalo de 90 dias.
- Para a cultura de cana-de-açúcar: não aplicar o produto em solos arenosos nos meses de maior incidência de chuvas, ou seja, novembro a fevereiro para região Centro Sul e maio a agosto para a região Nordeste.
- Para a cultura do milho: não aplicar em cultivares, variedades de milho branco, milho pipoca e linhagens puras.
- Utilizar somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando o intervalo de segurança para cada cultura.
- Fitotoxicidade: desde que sejam seguidas as recomendações de uso, o produto não causa fitotoxicidade nas culturas registradas.
- O produto não deve ser misturado com fertilizantes à base de sulfatos, tais como: Sulfato de Zinco e Sulfato de Manganês.
- Para aplicações em esguicho ou drench na cultura do café, não aplicar o produto fora do período recomendado. Não aplicar o produto diretamente sobre a palhada, esterco de galinha, palha de café ou quaisquer outros tipos de matéria orgânica acumulada na superfície do solo sob a saia do cafeeiro.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
DHARMA 100 SL é um fungicida composto por um triazol, ciproconazole, que apresenta mecanismo de ação na C14- desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencente ao grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Aplicação alternada de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 sempre que possível;
• Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
• Semear a cultura com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Realizar o monitoramento da doença na cultura;
• Adotar estratégia de aplicação preventiva;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê
de Ação à Resistência de Fungicidas (FRACBR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO G1 FUNGICIDA